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Coleções de imagens sobre Mato Grosso das administrações estadual, municipais, instituições, além de acontecimentos e pessoas. Item
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Visita do presidente Getúlio Vargas a Cuiabá.

No aeroporto, o presidente Getúlio Dorneles Vargas sendo recebido com honras de chefe-de-Estado pelo interventor Federal Júlio Strübing Müller e comitiva de autoridades militares com uniforme apropriado para a ocasião, cujo general o cumprimenta. Em segundo plano, tropas de infantaria perfilam-se e saúdam as autoridades empunhando espadins e baionetas, à direita à frente e à sombra de arvoredos que se estendem ao longo do largo. Atrás das tropas, vê-se a traseira de um automóvel. À esquerda, ao fundo, o comboio de automóveis com algumas pessoas próximas e em pé.

Desfile em traje de banho de concurso de beleza.

Sobre uma passarela, nove moças em trajes de banho (maiôs) preto posam para fotografia. Abaixo, separada ao meio pela passarela, a plateia. Ao fundo, também abaixo, os onze jurados, destacando-se um deles: mulher que veste uma faixa, provavelmente, a de vencedora do concurso anterior.

Estande de Mato Grosso com amostras de sacos encauchados para a Exposição Nacional da Borracha de 1913. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos)

Estande montado tendo, ao centro, sacos encauchados sob a legenda “SACCOS ENCAUCHADOS” e abaixo “MATTO-GROSSO” ladeado por cabides com borracha embolada penduradas sob a legenda “ SERNAMBY DE CAUCHO” e, abaixo, uma etiqueta onde se lê “ESTADO// DE // MATTO GROSSO” e outra “E’ PROHIBIDO TOCAR N[Il.]”. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “333”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos ).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex montadas sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Desfile em frente ao Palácio da Instrução.

Em frente ao Palácio, passam em marcha sete policiais militares identificados por capacete e pelo uniforme destinado a desfiles da época. Todos, a exceção de três, portam espingarda com baionetas, uma das quais traz uma flâmula cujo conteúdo está ilegível pelo movimento. As três exceções se referem: a um policial que mostra apenas o busto; outro que porta a bandeira nacional na vertical; e outro que traz, abaixada, uma bandeira branca que faz referência à Inconfidência Mineira e Tiradentes. Na escadaria do Palácio, homens saúdam o acontecimento com a mão direita sobre o peito, como são os casos dos dois homens de terno e gravata no degrau mais à frente, ou com a continência militar, como são os casos dos oficiais militares que se enfileiram sobre os degraus. No parapeito em frente ao Palácio da Instrução, acotovelam-se, à esquerda, uma moça e dois jovens rapazes; e, à direita, uma senhora que aplaude e um grupo de oito homens visíveis, trajando terno e gravata, ou apenas camisa. Das janelas do prédio, veem-se curiosos.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Reúnem-se em torno a um comprido mastro de madeira com a bandeira mato-grossense hasteada homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Mais à direita, no topo do mastro, a bandeira do Estado de Mato Grosso. Ao fundo, a mata.

Entrada de times para jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo, da direita para a esquerda, tendo à frente uma banda marcial provavelmente da polícia composta por doze músicos uniformizados. Atrás, dois jogadores uniformizados: um com camisa de listra horizontal portando a bandeira do Brasil; o outro de camisa branca, portando a bandeira do Japão. São integrantes da Colônia Japonesa. Atrás do portador da bandeira brasileira, o receptor identificado pela indumentária acolchoada e máscara, seguido pelos outros integrantes dos times em fileira. Ao fundo, da esquerda para a direita, dois pilares de um portão cerrado. Mais ao fundo, uma armação circular e casas de residência.

Time de futebol.

Em um campo de futebol, treze homens uniformizados com camisetas de listras verticais em três cores posam junto a outros nove homens, um jovem rapaz (à direita) e um menino, à esquerda. Três dos atletas usam tocas comuns aos atacantes; outro, ainda, usa uma espécie de gorro. Há um homem, à direita, que usa calça social e sapatos e destoa de todos os outros com calções brancos, meiões pretos e chuteiras. O único agachado segura uma bola de couro e usa “uniforme” branco.

Posto Tupam de gasolina.

A partir de uma esquina, vê-se do outro lado, um prédio térreo em estilo Art nouveau branco, com telhado de telhas francesas. Nele funciona uma bomba de combustíveis da Texaco. À frente da bomba, quatro homens uniformizados com calças claras, camisa branca e suspensórios. À direita, um homem de costas inclinado para dentro de um Ford “T”, parado em frente a um prédio também térreo, e cuja fachada tende mais ao Art déco. À esquerda, dois meninos descalços observam a cena. Ainda à esquerda, à sombra de algumas árvores, um cachorro passa alheio a tudo. Abaixo, lê-se em branco numa faixa em marca d’água: “POSTO TUPAM AQUIDAUANA M.G.”

“F. Rebuá, prefeito de Miranda, cortando a fita no ato da inauguração da ponte sobre o rio Prata”.

Sobre a ponte de madeira, ao centro, o prefeito F. Rebuá, corta a fita para inaugurá-la. Em segundo plano, 17 homens trajando entre ternos completos claros e escuros e “bombachas” à moda gaúcha, mais três rapazes adolescentes. À esquerda, sentado sobre o pilar do parapeito, um menino observa o ato de inauguração.

Porto Esperança – MT.

Fotografia aérea de Porto Esperança, às margens do rio Paraguai, em que se veem linhas férreas e algumas composições da E.F. Noroeste do Brasil – Ramal Porto Esperança, além de conjuntos comerciais e residenciais. Acima da foto, a tinta preta, lê-se: “Porto Esperança MT”; abaixo: “Abr. 39”.

Inauguração de ponte sobre o rio Santa Maria, em 15 de novembro de 1939.

Aglomeração de homens, mulheres e crianças em torno da cabeceira de uma ponte, cuja linha estendida de um parapeito a outro da ponte. Ao fundo, em fila, sobre a ponte, vê-se os tetos de três veículos Ford “T” e de um caminhão. À esquerda, ao fundo, vê-se o espelho d’água; em torno da cena, a mata. Acima da foto, a tinta oxidada, lê-se: “Inauguração da ponte sôbre o rio Santa Maria, em 15 de Novembro de 1939”.

Um trecho da Avenida Internacional.

Vista de uma esquina a partir de um brejo e matagal, em cuja casa de comércio em estilo Art déco “Sertanejo”, com platibandas em três lados, lê-se: “CASA BRASIL”, sobre uma porta; “A. DE LAMONICA”, sobre outra ladeada pelo monograma formado pelas iniciais “C” e “B”; e “CASA BRASIL”, sobre duas outras portas à soleira, das quais encontram-se, na primeira, uma mulher e duas crianças, e, na segunda, um homem. Na esquina, junto a calçada, à frente da casa comercial, posa um rapaz montado em bicicleta. Contíguo à casa de comércio, um muro e um portãozinho escondem um pequeno jardim de árvores frondosas, à frente dos quais, na rua, posam em um automóvel parado, cada um em uma das portas, dois homens. Há outras pessoas na rua: à direita, um senhor, que passa em paralelo ao carro, vai embora margeando o canteiro central da avenida; uma menina de vestido branco e seu carrinho de boneca é acompanhada por duas senhoras de vestido preto; um homem passa rápido de bicicleta e surge como um borrão na fotografia, margeando o outro lado da rua, que segue em casas simples e outras em um Art déco mais à vista.

Fazenda Pacury do Capitão Heitor Mendes Gonçalves.

À esquerda, rodeados por patos domésticos, uma mulher agachada e um bebê, à beira de uma represa, posam para a fotografia. Ao fundo, dentro d’água, dois meninos observam a cena; do mesmo modo, ao centro, outro menino observa a cena em pé sobre a represa de toras de madeira. Mais atrás, um imenso galpão de madeira e, ao centro, sobe frondosa árvore, barracas de camping.

Represa da usina hidrelétrica no rio São João.

Cinco homens posam sobre uma plataforma de madeira erguida em cima da barragem. Os dois mais na ponta estão sentados sobre a corrente de abertura da represa; dois estão em pé; e, sentado entre estes dois últimos, um quinto. Ao fundo, a vegetação.

Vista aérea de Porto Murtinho.

Vista do alto de conjunto de casas e galpões. À esquerda, casa murada de alvenaria com parte nos fundos em bambu; no terreno vê-se uma plantação de mandioca. Duas ruas são bastante visíveis: são de chão e estão enlameadas devido às chuvas da estação. Ao fundo, destaca-se uma casa com uma porta e três janelas em estilo colonial com o uso da platibanda, comum às cidades da calha do rio Paraguai e Prata.

Um trecho do jardim do estabelecimento “Avelino Siqueira”.

Pátio interno de casa Colonial cujo jardim tem iluminação a gás com luminárias em estilo inglês. Veem-se dez crianças – nove meninas e um menino – dispostos em uma espécie de corredor entre o jardim e a casa. Cinco das meninas, à esquerda, trajam um vestido escuro com fitas brancas. Outras quatro meninas trajam vestidos brancos, inclusive uma pequenina sentada na janela à esquerda. O menino veste paletó escuro, camisa branca e calças curtas com meia e sapatos, e encontra-se sentado junto ao jardim. Acima da fotografia lê-se impresso em preto: “CUYABÁ – MATTO-GROSSO”; e abaixo: “UM TRECHO DO JARDIM DO ESTABELECIMENTO ‘AVELINO SIQUEIRA’”.

Banco do Estado de Mato Grosso. A paisagem completa seu estilo colonial. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret).

A partir da Praça Alencastro, do outro lado da rua, em segundo plano e à esquerda lateral e fachada em Art déco do Grande Hotel, ora como sede do BEMAT, com um flamboyant florido e palmeiras-imperiais. Em primeiro plano, à direita, busto de Dom Francisco de Aquino Corrêa e bancos da praça por onde circulam alguns estudantes (provavelmente do ensino técnico por devido ao uniforme que usam) e carros estacionados na praça. Virando na rua Joaquim Murtinho um antigo e pitoresco ônibus apelidado como “baleia”. Impresso abaixo da fotografia, lê-se: “Banco do Estado de Mato Grosso. A paisagem completa seu estilo colonial”.

Palácio Alencastro. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret).

Da Praça Coronel Alencastro, enquadra-se, à esquerda até o centro, o Palácio Alencastro, então sede do governo do estado de Mato Grosso. À direita, o chafariz, então, conhecido como Fonte de Luz, que jorra água que, pelo ângulo do fotógrafo, quase alcança a copa das palmeiras-imperiais. No passeio público, pessoas aproveitam o sol do meio do dia. No canto inferior esquerdo, lê-se em vermelho: “FOTOLEMBRANÇAS”; no canto superior direito, vazado com linhas brancas e colorido pelo azul límpido do céu: “CUIABÁ”.

Igreja Mãe dos Homens.

Fachada de igreja em estilo eclético com três portas com detalhes neogóticos (ogivais) e janelas modernistas. Há uma imensa cruz que sobe da ogiva maior ao meio até a platibanda. No topo, uma cruz menor. À direita um poste de energia e o detalhe de um prédio com sobrado. À frente, a rua e a calçada oposta a da igreja.

Praça Rio Branco – Guajará-Mirim – Mato Grosso.

Largo gramado da Praça Rio Branco delimitada pelo casario de comércio em estilo Eclético e por árvores ornamentais – provavelmente oitis (Licania tomentosa) – em cujo centro vê-se um obelisco em estilo maçon de origem egípcia, imitando um raio de sol petrificado; na base, quatro lances de escada com quatro degraus até a base. Junto, vê-se um poste de iluminação pública. À direita, sete pessoas cruzam o largo por uma “rua” aberta na relva: atrás, uma senhora, seguindo um homem e, depois, um garoto, e, então, mais quatro homens dispostos em fila indiana. Na frente, na parte superior, datilografado, lê-se: “Praça Rio Branco – Guajará-Mirim–Matto-Grosso”.

Povo reunido por ocasião da inauguração da primeira rua da vila de Presidente Marques.

Em uma área aberta e plana, tendo em primeiro plano os encostos de duas cadeiras, a partir de um mastro, posando em fileiras ao longo da vista uma multidão de homens que trajam ternos e calças de cores claras e escuras, e chapéus a esmagadora maioria, estando os outros nada usando ou, como é o caso de dois, usando quepes. Destacam-se, mais à direita, quatro garotos: os três primeiros seguram o seu respectivo chapéu à frente; o último, o mantém sobre a cabeça. Ao fundo, a mata e árvores altas e, à direita algo que se assemelha à colmeeira de uma casa. Abaixo da imagem, impresso em verde, lê-se: “1913// N. 13 – Povo reunido por occasião da solemnidade de inauguração da primeira rua da Villa Presidente Marques.”

Família em torno de mesa com caixas de amendoins.

Em um quintal, uma família se reúne em torno de uma mesa comprida sobre a qual encontram-se oito caixas de madeira cheias de amendoim. Da esquerda para a direita: senhor de camisa clara, gravata estampada e calças escuras; senhor de terno e calças claras e gravata com listras diagonais; senhora de vestido estampado manipulando alguns amendoins sobre a mesa; militar de farda e quepe; mulher de vestido xadrez segurando um bebê no colo; garoto vestindo camisa e calças claras; garota de vestido claro segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido claro, com a mão direita sobre uma das caixas; garota de vestido estampado, segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido branco encostada na mesa e em pé sobre duas caixas de madeira; garota de vestido estampado, também encostada na mesa e em pé sobre a mesma caixa; por fim, menininha de vestidinho branco na cabeceira da mesa em pé sobre outras duas caixas de madeira. Ao fundo, a janela e a porta da casa e um muro sobre o qual secam duas peças de roupa.

Missa em celebração do centenário de nascimento do Coronel Generoso Paes Leme de Souza Ponce.

No alto de uma escadaria, à porta de uma igreja, posam para a fotografia dona Adelina Ponce de Arruda, ao centro, rodeada por sua descendência, destacando-se à sua direita o ex-governador de Mato Grosso João Ponce de Arruda e, a seu lado direito, o arcebispo dom Eugênio Sales. Ao todo, quinze pessoas, destas, nove são senhoras. À direita da fotografia, de baixo para cima, lê-se, a caneta azul: “Missa no centenário de nascimento do C.el Generoso // Paes Lemes de Souza Ponce // em 10 de Julho de 1952 // (Sua primeira filha e descendência)”; e abaixo com a mesma tinta: “Missa comemorativa do // 1.º centenário de nascimento do C.el Generoso Ponce”.

Freis e freiras franciscanos junto a indígenas.

Dois freis seguram um cordão de couro. O da direita, que usa, além do hábito, uma boina clara, passa a lâmina de uma faca para cortar o cordão. A cena é observada, em segundo plano, por um grupo de cinco homens usando trajes vaqueiros. Mais atrás, atrás inclusive de um poste, um outro homem e uma outra freira também observam a cena de frente. Ao redor, ao fundo, outras cenas de desenrolam independentes do motivo da fotografia, demarcadas por um pomar, à esquerda e ao centro; e por uma casa de madeira com telhado de palha, em detalhe, à direita.

Frei e freiras franciscanos.

Em primeiro plano, um frei ao centro de duas freiras sentados; em segundo plano, no degrau de cima, uma freira em pé e no degrau de baixo, duas freiras, também em pé; em terceiro plano, quatro freiras alinhadas, tendo aquela mais à esquerda que se esticar para que lhe apareça a cabeça. Todos esboçam algum sorriso, as freiras ao fundo mais que aquelas à frente ao lado do frei que pouco sorri.

“Mocinha da tribo dos Jurunas”. Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer.

Retrato de uma jovem mulher Yudjá. Traz plumas brancas no meio da cabeça e uma pluma avermelhada no topo da testa; além desses adornos, colares de contas em volta do pescoço e cruzados no torso; finalmente, tiras, uma em cada braço, quase dividindo os grupos musculares dos bíceps e dos ombros. Ao fundo, as águas de um rio e a mata ciliar.

“Mocinha com bolo cerimonial de preparação ao casamento.” Fotógrafo Editorial Dom Bosco.

Retrato de uma jovem mulher Xavante com colares e pulseira de cordões de algodão torcido, corte de cabelo característico Xavante trazendo nas mãos um bolo ou pão. Ao fundo, pés de mamão e a palha da oca.

Casa em área rural.

Casa em quatro águas com uma grande varanda, que também funciona como cozinha, cercada por uma mureta branca com o rodapé em cor escura e um portãozinho de madeira. São visíveis, na frente da casa, interior da varanda, três portas. Dentro da varanda, na parte da cozinha, é possível ver uma mulher, de costas, e um homem. À esquerda da casa, uma escada apoiada em um poste. Ao fundo, uma serra.

Fachada do Cine Theatro São José.

Fachada em Art déco de prédio de um andar com platibanda apenas na frente. São três portas e, acima destas, mais três janelas, em cuja da esquerda vê-se um homem que dela posa para o fotógrafo. O prédio é contíguo de outro à esquerda em mesmo estilo, mas apenas térreo. No primeiro, lê-se abaixo da platibanda em letras estilo Art déco: “CINE THEATRO”; e, entre a primeira e a janela do meio: “SÃO”, e esta e a última janela: “JOSÉ”; e abaixo da janela do meio e acima da porta central, perfazendo um arco: “O SEU CINEMA”. No prédio contíguo, centralizado abaixo da platibanda no mesmo estilo, lê-se: “BAR O PONTO”. À frente do cinema, o fotógrafo captou duas senhora que se vão; próximo à porta da esquerda do cinema, um militar com farda cáqui, capacete e coturnos pretos em posição de sentido olha para o fotógrafo.

Visita de autoridades à uma fábrica/silo.

Dez homens, entre eles se destacando Filinto Müller (terceiro de terno branco da esquerda para a direita), junto a um carro. O quinto homem usa farda de oficial do Exército Brasileiro; e, com exceção de dois que trajam ternos escuros e do citado militar, todos os outros trajam ternos brancos. À direita, um estende a mão em cumprimento ao penúltimo que parece acabar de sair do veículo e já cumprimenta o último. Ao fundo três caminhões estacionados com destaque para um Chevrolet Commercial.

Visita de autoridades à uma fábrica/silo.

Vindos de um imenso galpão abarrotado com uma montanha que parece ser formada por grãos, um grupo de dezenas de autoridades caminha para fora. Destaca-se um passo atrás dos quatro primeiros homens, Filinto Müller. Ao fundo, é possível identificar um militar pelo uniforme – única exceção entre homens de ternos brancos, cinzas e escuros e gravata. À esquerda, sacos cheios. Ao fundo, um Chevrolet Commercial Lastbil. À direita, detalhes de um escritório e dois silos.

Visita de autoridades à uma fábrica/silo.

Perfilados à frente de uma pilha de materiais industriais não identificáveis posam dez homens, destacando-se Filinto Müller (o antepenúltimo) e um militar por causa do uniforme de oficial do Exército. Ao fundo, é possível notar um rio ou lago, e, acima dos fotografados, um grosso cabo – provavelmente de energia elétrica.

Sementeiras de laranjeiras azedas para enxertos.

Em meio a canteiros, tendo em primeiro plano, à direita, um tambor com uma muda, cinco homens se alinham: os dois primeiros de ternos brancos, gravatas e calças brancas, um com as mãos para trás e o outro com as mãos na cintura; o terceiro, trajando botas de cano alto, calças brancas com bombachas, terno branco, gravata e chapéu, segura uma muda do que seria uma laranjeira; ao lado deste, com as mãos para trás, outro homem trajando calças claras com suspensórios e camisa branca. Mais ao fundo, um sexto homem apenas observa a cena e, do mesmo modo, tem as mãos para trás e os mesmos trajes que o anterior. Atrás destes, estufas rasteiras e laranjeiras adultas.

Administração da Charqueada “Barrinhos”.

Casa de construção básica e telhado em quatro águas, apresentando, em sua fachada, em equilíbrio, duas janelas (nas laterais) e duas portas (mais ao centro). À porta da direita, um homem em roupas brancas e chapéu posa olhando diretamente para o fotógrafo, do mesmo modo, à janela da direita, escorado sobre o batente, outro homem que, do mesmo modo, olha para o fotógrafo.

Frente de um curral.

Frente e parte do interior de um curral. Construído em parte de alvenaria e caiado, possui telhado de barro em duas águas sustentado por tesoura de madeira. Está com a porta aberta e, de onde se pode ver, em seu interior encontram-se tambores de ferro e uma máquina não identificada.

Manganês do Maciço do Urucum.

Em uma área aberta para mineração, vê-se, à esquerda, morro abaixo, um casebre de madeira. Morro acima, troncos e o resto de vegetação na parte mais elevada. Ao centro, tendo barranco e uma estrutura de arrimo à esquerda e uma estrada improvisada, veem-se dois homens, um mais próximo de camisa branca, calças claras e chapéu roto e o outro mais distante de roupas escuras – ambos olham para baixo. Passando pela estrada, à beira da parte escavada, dois homens puxam uma carroça carregada de cascalho.

Operários de obras de viação.

Nove operários trabalhando na abertura de uma estrada. Em primeiro plano, próximos a uma pá jogada ao chão, um homem vestindo calças compridas brancas, camiseta escura de mangas cortadas e chapéu de palha, joga areia para trás com a ajuda de uma pá. Em segundo plano, um homem vestido do mesmo modo (com exceção da cor escura de sua camiseta) que o primeiro observa outro igual a este (agora de camisa clara de mangas compridas) também trabalhando com a pá; mais adiante, três homens sem camisa, mas de chapéus e calças como as dos outros puxam para trás de si a terra da ribanceira utilizando-se de enxadas. Ao fundo, junto às árvores, dois homens vestidos como os outros, com exceção das camisetas claras de mangas curtas, observam a cena tendo nas mãos cada um uma enxada.

Abertura de estrada.

Militar de farda cáqui, mas de chapéu de feltro posa em uma área derrubada para a abertura de estrada tendo atrás de si uma ponte de troncos sobre um curso d’água. Ao fundo, atrás do curso d’água, cinco militares de uniforme cáqui e quepe observam a cena; mais ao fundo, um operário trabalha em meio à poeira.

Máquinas para construção de estradas de rodagem.

Dois tratores de esteira International, arrastando montes de terras. Sobre o trator da esquerda, quatro operários e um homem de terno escuro e gravata; em cima do trator da direita ou dos montes de terras em volta, três operários e quatro homens que visivelmente não trabalham com as máquinas, pois usam ternos brancos, camisa branca, blusa de manga comprida. Ao fundo, uma serra.

Ponte de madeira caída e moradores da região.

Em primeiro plano, sobre um córrego, uma ponte de madeira caída. Em segundo plano, posam oito homens e quatro meninos. O primeiro, à esquerda, traja calças e terno brancos, fumando um cigarro e empurrando um carrinho de bebê; depois, um menino descalço de calças claras e camisa de manga curta branca; segue-se um homem de calças e terno brancos e chapéu; três meninos descalços: um de calças, camisa e boné, outro de bermuda branca e camiseta listrada, o último de calças brancas e camisa bastante sujas; após os meninos, um homem de calças claras, camisa de mangas curtas e chapéu; depois, um homem de braços cruzados de calças claras e camisa branca; segue-se, ainda, um homem de calças branca e camisa escura; por fim, um homem de calças claras e camisa de mangas curtas na mesma tonalidade. Atrás, dois homens montados: o primeiro de calças e camisa claras e chapéu de abas curtas, montando um burro; e um outro de calças e paletó claros e chapéu, montando um cavalo branco. Ao fundo, a silhueta de um morro.

Ponte sobre ribeirão na entrada carreteira.

Ponte de madeira em cujos parapeitos posam, em cada um, um homem: em primeiro plano, um homem de calças e terno claros e chapéu; em segundo plano, homem de calça clara, camisa branca e chapéu. Abaixo da ponte, as águas do ribeirão e, do outro lado, parte da mata ciliar.

Canteiro de obras.

Canteiro de obras de prédio provavelmente destina a uma escola. Em primeiro plano, à direita, parte da trave de um gol. Ao fundo, ao centro, um tripé com peneira para terra, seguindo, atrás, de pátio e varandas internas do prédio em construção de onde se visualiza um homem percorrendo o corredor. O prédio especificamente está coberto por tenhas e com as paredes rebocadas.

Posto de Higiene – Hospital Municipal de Paranaíba

Em meio às obras de construção (as bases do prédio) estão sentados da esquerda para direita: um homem, dois meninos. Na parte superior, datilografado em azul, lê-se: “POSTO DE HIGIENE = HOSPITAL MUNICIPAL// Paranaíba-Mato Grosso”.

Drenagem das águas em uma baixada da rua João Pessoa.

Obra de drenagem junto a uma cerca de arame farpado, onze pessoas são fotografadas, dez delas são operários e todos trajam calças claras, camisa de manga curta branca e chapéu. Destoa dos operários, um homem, em pé sobre pedregulhos e o arrimo de uma vala de calças e terno brancos, com sua mão esquerda no bolso das calças e o chapéu na outra mão. Ao redor, muito mato e vegetação arbustiva. À esquerda, um poste de madeira sem fiação. Ao fundo, uma casa.

Usina hidrelétrica de Paranaíba. Canal adutor através de um maciço de rocha.

Barragem de tijolos e pedras com eclusa seguido de um canal. À caneta de tinta preta, no topo, lê-se “Usina hidro eletrica// Paranaíba”; e abaixo: “Um trecho do canal aductor// atraves de um macisso rochoso”.

Comemoração do aniversário do presidente Getúlio Vargas na Escola “21 de Setembro”.

Em uma sala de aula, sentadas de costas meninas (concentradas à esquerda) e meninos (à direita), e por isso algumas crianças se voltam para o fotógrafo – aparentam ter entre oito e onze anos. À frente da turma, quatro homens compõem a mesa: o primeiro e os dois últimos trajam terno branco e o segundo terno cinza e gravata. À esquerda, em pé, oito homens, os quatro primeiros trajam terno branco e gravata, os outros cinza e gravata; à direita, solitário, um homem, em pé, trajando terno cinza e gravata. Da sala, veem-se três portas: uma à esquerda totalmente aberta; duas no fundo, semi ou meio aberta. E, ladeando a porta da esquerda, encontram-se pendurados quatro quadros, dois a dois, um sobre o outro, com os bustos dos presidentes da República, dos quais são visíveis, mais à esquerda, Floriano Peixoto, acima, e Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. Entre as duas portas ao fundo, o retrato emoldurado e protegido por um vidro com reflexo do presidente Getúlio Vargas que se encontra pendurado acima da bandeira do Brasil aberta e pregada na parede. Na porta do fundo da esquerda vê-se uma folha de calendário com o número “19”, indicando a data de aniversário de Vargas. Na superfície, principalmente nas partes brancas, há uma mancha que se assemelha à ferrugem causada provavelmente por fungo. Acima da fotografia, sobre o papelão, lê-se a tinta já oxidada: “Escola ‘21 de Setembro’”; e, do mesmo modo, abaixo: “19 - 4 - 1941 // Sessão Civica em comemoração do aniversario do // eminente Presidente da Republica Dr. Getulio Vargas”.

Nova fachada do prédio da Escola 21 de Setembro.

Fachada em Art déco “Sertanejo”. São duas janelas retangulares com bandeiras em vidros separadas por uma porta de madeira. Estão “enterradas” em paredes espessas, marcadas nas extremidades e entre si por “pilares” decorativos que alcançam, no topo da platibanda, . Na platibanda, dividido entre os “pilares”, lê-se em alto relevo: “Escola”, “21 de//S::S::C::H:://1933” e “Setembro”. À frente do prédio, perfilam-se em quatro linhas meninos, meninas e adultos: na primeira linha, um menino e dezessete meninas; na segunda, uma menina e dezessete meninos; na terceira, treze meninos; na quarta, três homens, duas mulheres e um homem. Há, à esquerda, um menino não alinhado. Sobre a foto, no papelão, lê-se em nanquim já oxidado: “Nova fachada do predio da Escola 21 de Setembro”. No canto inferior direito, a lápis, lê-se: “34” circundado.

Festa Comemorativa ao aniversário do Sr. Presidente da República.

A partir da porta de uma cerca de madeira do outro lado da rua, crianças correm em frente à cerca de madeira de um prédio térreo com o telhado sustentado, na varanda, por colunas gregas. No frontão, à entrada, ao pé de um mastro, três crianças seguram uma bandeira do Brasil maior que elas. Atrás destas, autoridades civis e militares. No jardim, à esquerda, por dentro da cerca, um grupo de crianças. Há dois Fordes “T” estacionados à esquerda, rodeado de homens e crianças, e à direita, com um homem sobre o degrau da porta.

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