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Descripción archivística
Coleções de imagens sobre Mato Grosso das administrações estadual, municipais, instituições, além de acontecimentos e pessoas.
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Desfile em traje de banho de concurso de beleza.

Sobre uma passarela, nove moças em trajes de banho (maiôs) preto posam para fotografia. Abaixo, separada ao meio pela passarela, a plateia. Ao fundo, também abaixo, os onze jurados, destacando-se um deles: mulher que veste uma faixa, provavelmente, a de vencedora do concurso anterior.

Membros da UDN (União Democrática Nacional) de Cuiabá. Fotógrafo Foto Chau (Lázaro Papazian).

Trinta e um homens, sendo seis deles sentados. Todos de ternos bem alinhados em cinza ou branco. Abaixo da fotografia, datilografado, lê-se: “FOTO CHA’U – Cuiabá – MT.”

Posto Tupam de gasolina.

A partir de uma esquina, vê-se do outro lado, um prédio térreo em estilo Art nouveau branco, com telhado de telhas francesas. Nele funciona uma bomba de combustíveis da Texaco. À frente da bomba, quatro homens uniformizados com calças claras, camisa branca e suspensórios. À direita, um homem de costas inclinado para dentro de um Ford “T”, parado em frente a um prédio também térreo, e cuja fachada tende mais ao Art déco. À esquerda, dois meninos descalços observam a cena. Ainda à esquerda, à sombra de algumas árvores, um cachorro passa alheio a tudo. Abaixo, lê-se em branco numa faixa em marca d’água: “POSTO TUPAM AQUIDAUANA M.G.”

Um trecho do jardim do estabelecimento “Avelino Siqueira”.

Pátio interno de casa Colonial cujo jardim tem iluminação a gás com luminárias em estilo inglês. Veem-se dez crianças – nove meninas e um menino – dispostos em uma espécie de corredor entre o jardim e a casa. Cinco das meninas, à esquerda, trajam um vestido escuro com fitas brancas. Outras quatro meninas trajam vestidos brancos, inclusive uma pequenina sentada na janela à esquerda. O menino veste paletó escuro, camisa branca e calças curtas com meia e sapatos, e encontra-se sentado junto ao jardim. Acima da fotografia lê-se impresso em preto: “CUYABÁ – MATTO-GROSSO”; e abaixo: “UM TRECHO DO JARDIM DO ESTABELECIMENTO ‘AVELINO SIQUEIRA’”.

Povo reunido por ocasião da inauguração da primeira rua da vila de Presidente Marques.

Em uma área aberta e plana, tendo em primeiro plano os encostos de duas cadeiras, a partir de um mastro, posando em fileiras ao longo da vista uma multidão de homens que trajam ternos e calças de cores claras e escuras, e chapéus a esmagadora maioria, estando os outros nada usando ou, como é o caso de dois, usando quepes. Destacam-se, mais à direita, quatro garotos: os três primeiros seguram o seu respectivo chapéu à frente; o último, o mantém sobre a cabeça. Ao fundo, a mata e árvores altas e, à direita algo que se assemelha à colmeeira de uma casa. Abaixo da imagem, impresso em verde, lê-se: “1913// N. 13 – Povo reunido por occasião da solemnidade de inauguração da primeira rua da Villa Presidente Marques.”

Manganês do Maciço do Urucum.

Em uma área aberta para mineração, vê-se, à esquerda, morro abaixo, um casebre de madeira. Morro acima, troncos e o resto de vegetação na parte mais elevada. Ao centro, tendo barranco e uma estrutura de arrimo à esquerda e uma estrada improvisada, veem-se dois homens, um mais próximo de camisa branca, calças claras e chapéu roto e o outro mais distante de roupas escuras – ambos olham para baixo. Passando pela estrada, à beira da parte escavada, dois homens puxam uma carroça carregada de cascalho.

Comemoração do aniversário do presidente Getúlio Vargas na Escola “21 de Setembro”.

Em uma sala de aula, sentadas de costas meninas (concentradas à esquerda) e meninos (à direita), e por isso algumas crianças se voltam para o fotógrafo – aparentam ter entre oito e onze anos. À frente da turma, quatro homens compõem a mesa: o primeiro e os dois últimos trajam terno branco e o segundo terno cinza e gravata. À esquerda, em pé, oito homens, os quatro primeiros trajam terno branco e gravata, os outros cinza e gravata; à direita, solitário, um homem, em pé, trajando terno cinza e gravata. Da sala, veem-se três portas: uma à esquerda totalmente aberta; duas no fundo, semi ou meio aberta. E, ladeando a porta da esquerda, encontram-se pendurados quatro quadros, dois a dois, um sobre o outro, com os bustos dos presidentes da República, dos quais são visíveis, mais à esquerda, Floriano Peixoto, acima, e Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. Entre as duas portas ao fundo, o retrato emoldurado e protegido por um vidro com reflexo do presidente Getúlio Vargas que se encontra pendurado acima da bandeira do Brasil aberta e pregada na parede. Na porta do fundo da esquerda vê-se uma folha de calendário com o número “19”, indicando a data de aniversário de Vargas. Na superfície, principalmente nas partes brancas, há uma mancha que se assemelha à ferrugem causada provavelmente por fungo. Acima da fotografia, sobre o papelão, lê-se a tinta já oxidada: “Escola ‘21 de Setembro’”; e, do mesmo modo, abaixo: “19 - 4 - 1941 // Sessão Civica em comemoração do aniversario do // eminente Presidente da Republica Dr. Getulio Vargas”.

Partida de vôlei em quadra em frente ao Colégio Santa Terezinha.

Em uma quadra de vôlei, duas equipes femininas de seis cada aguardam o momento do saque da equipe em primeiro plano que se uniformiza de saias e blusas brancas. A bola é posicionada na mão que aparece desfocada em primeiro plano. Um pequeno cão aparece junto à levantadora. Do outro lado da rede, a equipe de saias escuras e blusas brancas aguardam a bola em posição defensiva. Junto às linhas externas, aglomeram-se meninos e meninas com seus respectivos uniformes escolares: elas de saias e camisas brancas, com gravatas escuras; eles de calças e camisas brancas ou cáqui. Ao fundo, atrás de uma quadra de basquete e de um muro, veem-se beirais e tesouras dos telhados de algumas casas e uma platibanda onde se lê com dificuldade “COLLEGIO”, em semicírculo, “STA. THERESINHA”, abaixo.

Colocação da Pedra Fundamental do Pavilhão A da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande.

Reunidos em torno de uma caixa de cimento no chão onde se encontra a pedra fundamental, veem-se, à esquerda, algumas senhoras de casaco e chapéu modelo anos 1920 e, à direita, principalmente, os senhores de terno e gravata e sem chapéu. Ao fundo, detalhe do telhado de alguma construção, à esquerda.

Casa destinada à construção da S. Casa de Misericórdia em Registro.

À frente de uma casa de adobe coberta por palha, sentados em um banco entre a porta e a janela, um menino pequeno, duas mulheres e um homem. Os adultos têm na região do pescoço um inchaço igual ao que acomete àqueles que sofrem do bócio (ou popular “papo”). Vestem-se rotamente e encontram-se descalços.

Trabalhadores na lavoura de café.

Dez lavradores trabalhando sob o sol em lavoura de café. Pelo menos os seis primeiros da esquerda e os dois últimos ao fundo manejam a enxada; um nono está voltado para o último que tira o chapéu. Oito, usam camisa com as mangas dobradas, e dois, camisetas de regata brancas.

Soldado da Borracha.

Cópia (datada de fev. de 1994) de retrato em corpo inteiro do “soldado da borracho” que traja uma camisa de cinco botões de mangas compridas e dois bolsos na frente, um boné e calças compridas – todos na mesma cor entre o cinza e o cáqui. Nos pés, botinas. Sua face traz a expressão de alguém que já passou da meia idade embora traga um bigode “chinês” e sobrancelhas ainda enegrecidos. Seu físico de ombros pouco espadaúdos, abdômen avantajado e pernas aparentemente finas em pouco ou nada lembram a de um soldado, mas, pelo contrário, lembram o físico de alguém que muito mal se alimenta.

Batalhão de infantaria.

À frente de um prédio caiado colonial de fachada, com platibanda e uma porta entre dois pares de janelões, alinham-se nove militares. Da esquerda para a direita: soldado de farda branca e quepe, com uma carabina no seu ombro esquerdo; oficial de uniforme escuro (provavelmente azul ferrete) com ombreiras douradas e dois galões nos canhões das mangas; suboficial de farda branca como o primeiro e quatro setas nas mangas; dois praças com o mesmo uniforme e duas setas nas mangas; por fim, quatro praças sem nenhuma seta no mesmo uniforme branco. Com exceção do primeiro, todos os outros estão em posição de sentido. Na frente do suboficial e praças, quatro grupos de carabinas equilibradas em três. À direita, na lateral, próximo a uma janela, um cão deitado.

Deputados Constituintes da UDN da 1.ª Legislatura (1947-1951). Fotógrafo Foto Chau (Lázaro Papazian).

No lance de escadas da direita do então Palácio de Justiça, alinhados em três fileiras, os deputados constituintes. Trajam terno e gravata em três cores diferentes: terno e calças com risca de giz, o da primeira fileira, à direita; terno e calças em cinza, o primeira da esquerda, na segunda fileira; terno e calças pretos, o primeiro da esquerda, na última fileira; terno e calças brancas todos os outros sete restantes.

Internos da Cadeia de Santo Antônio do Rio Madeira.

Em frente à entrada da cadeia, perfila-se em duas filas dezoito homens vestidos rotamente, estando uns descalços e outros não, marcados a caneta com números que os identificam no verso, respectivamente, às penas de cada um. Na frente, sobre o suporte de papelão, no canto superior esquerdo, lê-se, escrito a bico de pena: “Promotoria// de Justiça de S.to Anto-//nio do Rio Madeira aio // Ex.mo Snr. D.r Presidente do // Estado de Matto Grosso. // Santo Antonio, 31 de Agosto de 1914// Vulptiano Machado”.

Visita do Interventor de São Paulo Adhemar Pereira de Barros.

Saindo da “C.ia Viação S. Paulo–M. Grosso”, quase à soleira da porta, vê-se em primeiro plano, à esquerda, o interventor de São Paulo Adhemar de Barros de terno branco e chapéu panamá, apoiando-se, em sua mão direita, numa bengala; ao centro, um homem de terno branco segura seu chapéu pela aba; à direita, outro homem de terno escuro ajeita o chapéu de feltro sobre a cabeça. Em segundo plano, três homens: o primeiro, à esquerda, de terno branco, ajeita o chapéu; ao centro, um outro traz algo nas mãos; por fim, à soleira, percebe-se uma mão ajudando um chapéu a alcançar sua cabeça. Ao fundo, a modesta fachada de ripas de madeira e telhas romanas, com a entrada fios de energia elétrica, à direita de uma janela com um dos vidros quebrados. Sobre a porta, lê-se numa placa ao estilo da época: “C.ia VIAÇÃO S.PAULO-M.GROSSO”; e, à direita da porta de entrada, em uma placa branca: “AGÊNCIA FISCAL // DO // PORTO XV DE NOVEMBRO [il.]”. Mais à direita, um cartaz ilegível pela má qualidade da resolução da fotografia.

Inauguração de ponte sobre o rio Santa Maria, em 15 de novembro de 1939.

Em um descampado, vê-se, ao fundo, um comboio de carros Ford “T” (Ford Bigode) aparentemente estacionados, pois estão rodeados de famílias. Os veículos fazem uma linha que, seguindo para a direita, encontram um caminhão atravessando uma ponte juntamente com outras pessoas. Mais ao fundo, árvores altas. Sobre a foto, a tinta oxidada, lê-se: “Inauguração da ponte sôbre o rio Santa Maria, em 15 de Novembro de 1939”.

Família em frente da casa.

Sentados e em pé na frente da varanda de uma casa, doze pessoas posam para a fotografia: dois meninos com uniformes primários sentados na mureta da varanda; mais dois garotos com uniformes ginasiais; em pé, uma senhora de meia idade de vestido e casaco de mangas compridas pretos com a mão esquerda no encosto da cadeira ao seu lado; sobre a cadeira, em pé, uma menina de vestidinho branco com os dois braços encostados sobre a mãos dos dois adultos ao lado de si; um senhor de terno e gravata escuros, com a mão direita no encosto da cadeira; três garotas de vestidos brancos sentadas na mureta da varanda; por fim, duas mulheres em pé, sendo a primeira uma senhora de vestido preto e casaco de mangas compridas na mesma cor com as golas brancas, e a segunda, jovem de vestido escuro estampado e mangas um pouco bufantes. A casa é estilo Art déco sertanejo com a fachada formada por uma janela e parede com linhas verticais em alto-relevo, e, à direita, a varanda de paredes azulejadas tem seu telhado à mostra puxado à frente da platibanda enfeitada com linhas geométricos.

Comboios com materiais para instalação do Serviço de Água Encanada.

Quatro caminhões – dois Chevrolet e dois Ford – carregados com canos e outros materiais. Há um homem na carroceria de cada um dos caminhões. À frente deles: duas crianças apoiadas em uma bicicleta; dois homens entre os dois primeiros caminhões; um homem, seis meninos e uma menina entre os dois caminhões do meio; quatro homens e uma menina na frente do último caminhão. Abaixo, a sombra do fotógrafo e sua máquina.

Teto sem forro de uma sala de aula.

Teto de uma sala de aula cujo forro fora arrancado ou caiu, onde é possível ver o telhado e parte da parede não rebocada. Abaixo, pendurado numa parede branca, mas descascada, detalhe de um quadro negro, onde é possível enxergar escrito a giz branco “1- Sol”; à frente do quadro negro, detalhe da cabeça de alguém.

Sala de aula de ensino secundário.

Em uma sala de aula de ensino secundário, são vistas dezenove carteiras em três fileiras, à frente, em oposição ao sentido destas, no centro da imagem e no vértice da parede, a mesa e a cadeira do professor trazendo um globo e um pote de barro. Na parede um quadro-negro seguido em linha reta um cartaz sobreposto a outro de “Iniciação Geographica”, um “Mappa Cosmographico”, um mapa da “America do Sul”, outro “Mappa Geral do Brasil” e, por fim, um mapa da “Oceánia”. Acima do quadro o perfil de um homem de cavanhaque que parece ser o presidente da República Campos Salles (1898-1902). Mais acima, uma lâmpada bubônica. Sobre a imagem, acima no centro, a nanquim, lê-se “2”.

Fachada da Escola de Comércio “Álvares Penteado” e detalhe do Largo São Francisco.

Fachada da Escola de Comércio “Álvares Penteado” com sua arquitetura neoclássica. No Largo São Francisco, a linha do bonde, dois Mercedes-Benz estacionados em frente ao palacete e transeuntes trajando, os homens, ternos, gravatas e chapéu, e as mulheres vestidos que dão nas canelas.

Fachada da Sociedade Aquidauanense de Assistência Hospitalar.

A partir do gradil de portão de entrada, fachada de prédio em Art déco, em cujo letreiro sobre a entrada, lê-se em alto-relevo: “SOCIEDADE AQUIDAUANENSE // DE // ASSISTENCIA HOSPITALAR”. No último dos quatro degraus da entrada, em pé, um homem de sobretudo posa ao pé da porta.

Fachada da Farmácia Popular.

Fachada em Art déco “sertanejo” onde se lê em tipografia geométrica, sobre a porta e sob duas janelas basculantes: “Farmacia Popular”. É possível ver a lateral do prédio que fica em uma esquina, e duas de suas janelas. No batente da porta, vê-se um homem trajando roupas brancas e um jaleco, com as duas mãos nos bolsos. Acima da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se: “Ao Exm.ºSr. Dr. Diretor de Saude Publica do Estado, ofereço estas// vistas”; do mesmo modo, abaixo: “Vista da frente do prédio onde funciona a Farmacia Popular”.

Agência Fiscal na boca do Jamarí. Prédio Particular

Vista a partir do rio em período de vazante, surgem quatro prédios. À esquerda, três deles; à direita, a Agência Fiscal, tendo a frente seis homens enfileirados, cinco dos quais trajam terno e gravata, o último apenas camisa de manga. A Agência traz uma bandeira hasteada e no batente da porta, um cão observa os homens. No papelão, rasgado em sua parte superior esquerda, traz impresso em verde: “1913//N. 5 – Agencia Fiscal do Estado na bocca do Jamary. Predio particular.”

Fachada da cadeia e quartel do destacamento.

Em primeiro plano, à direita, um homem posa com as mãos na cintura, de chapéu com gebada, camisa branca em mangas de camisa, calças escuras e sapatos. Em segundo plano, à esquerda, vê-se um Ford modelo “T” estacionado, com a capota dobrada. Ao fundo, fachada em Art déco com a base com três carreiras de tijolos à mostra. Acima da porta (ladeada por duas janelas) um arco em alto-relevo; há, também, perpendicular à parede, um mastro sem bandeira. A platibanda é lisa. Sob a entrada, três sentinelas militares conversam. No suporte, na parte superior, acima da fotografia, lê-se datilografado: “Parte interna da cadeia– Uma parte do alojamento das praças// vendo-se as grades de ferro das prisões.”; e, abaixo, do mesmo modo: “Fachada da cadeia e quartel do destacamento.” Sobre a fotografia, na parte inferior esquerda, há a metade de uma elipse carimbada em azul, em que se lê: “José Passarelli”.

Avenida 7 de Setembro.

Ampla avenida de chão batido, vendo-se, à esquerda, conjunto de casas em cujas calçadas vão-se pedestres. No canteiro central, uma linha de postes de concreto com fiação eletrificada sob a qual crescem árvores. À direita, casario. Na frente, datilografado sobre a fotografia, lê-se: “Avenida 7 de Setembro // Guajará-Mirim-Matto Grosso”.

Freiras franciscanas cercados por mulheres indígenas com crianças, em Dourados.

Freira franciscana bernardina distribuindo roupas brancas que traz nas mãos a três mulheres. À sua esquerda, uma índia é acompanhada por uma criança em pé, a seu lado. À direita, duas outras índias, carregando cada uma criança de colo.

“Jovem índia Suiá enfeitada para o cerimonial do ‘Yamaricumã’.” Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer

Retrato de uma jovem mulher Suyá (Kisêdjê) vestindo a indumentária para o ritual do Yamaricumã. Traz um cocar com penas amarelas, azuis e vermelhas; no pescoço colares de miçangas azuis e brancas. Ao fundo, o chão da aldeia e a mata.

Abertura de estrada.

Sobre uma ponte de seixos em cima de um córrego, posam catorze homens. A maioria traja camisa branca e gravata com calças claras, brancas ou escuras; dois apenas usam bombachas; e apenas dois usam chapéu. Atrás, à esquerda, um caminhão, provavelmente um Ford TT. Ao fundo, à esquerda na estrada recém aberta, uma cabana de palha.

Lembrança dos escoteiros do Colégio “2 de Julho”.

Em uma esquina, perfilam-se em três fileiras dezenas de garotos escoteiros vestindo uniforme ao estilo da época (camisas de mangas compridas cáquis, calças de equitação na mesma cor, botas de cano longo e chapéus estilo Baden-Powell). Todos trazem consigo seu bastão pontiagudo. Ao centro, um rapaz segura uma ponteira com a bandeira nacional do Brasil. Mais à direita, destaca-se um menino encostado à vontade num poste de energia elétrica; segue a ele provavelmente um militar que usa uniforme no mesmo estilo exceto pelo capacete; e então nove garotos escoteiros com instrumentos musicais. Ao fundo, na calçada de um prédio em estilo Art déco com uma bandeira hasteada na fachada (provavelmente, o Colégio “2 de Julho”), vê-se um grupo de curiosos junto a outros militares.

Equipamentos de demonstrações científicas. Fotógtrafo Foto Katayama.

Em um laboratório de ciências, à esquerda, vê-se um mostruário cujo sob o vidro destaca-se uma aranha além de outros materiais laboratoriais químicos; à direita, detalhe de duas fileiras de cadeiras com assentos retráteis coladas lado a lado; em segundo plano, à direita do mostruário, uma bancada com vidraçaria utilizada para experiências químicas; mais à direita, um armário de madeira e vidro com recipientes etiquetados dentro e em cima mais equipamentos de laboratório químico, além de algo que se assemelha a um antigo dínamo de indução magnética; à direita, após uma haste branca, outro armário de madeira e vidro com um esqueleto dentro e em cima outros instrumentos pedagógicos de ciência. O piso da sala é ladrilhado em quadriculado e as paredes são caiadas do teto até a metade a partir de onde recebem uma tinta escura; na parede da esquerda, vê-se um retrato do ex-presidente da República Campos Sales, na parte caiada, e um quadro negro abaixo deste. Próximo ao canto superior direito, a caneta azul, lê-se: “4”; no canto inferior direito, bastante discreto, um carimbo em alto-relevo em que se lê em fonte Art déco: “ORIENTE STUDIO/ KATAYAMA/ CAMPO GRANDE”.

Guardas Fiscais na Coletoria de Rendas Estaduais.

Do interior de um prédio, perfilados em uma parede em posição de sentido, quatro guardas fiscais fardados com: coturnos de cano alto, calças e paletós cáqui (sendo o dos dois centrais mais escuros) e segurando ao pé cada um deles uma espingarda. À esquerda, o gradil de uma cela, junto da qual se vê uma cadeira e um bebê sentado com a sua mão direita na boca e a outra segurando um quepe que cobre todo seu torso. À direita, outra cela. Na parede, sobre a cabeça do terceiro, um pequeno relógio de parede com campainha. No papel, já ressecado e “quebrado” no canto inferior esquerdo e na parte inferior, traz impresso na parte superior, acima da fotografia, o brasão de armas de Mato Grosso seguido do texto: “ESTADO DE MATTO GROSSO // COLLECTORIA DE RENDAS ESTADOAES”.

Quartel Militar de Bela Vista.

Casarão em estilo Neoclássico tendo no frontão o Brasão de Armas da República em alto-relevo. Acima um mastro destinado à bandeira. Contam-se oito janelas divididas ao meio pela porta principal; e, na lateral visível, mais duas janelas. Há um muro demarcando os fundos. Em frente da construção, um poste de madeira.

Administração de Matto-Grosso no Período Republicano. Fotografia Photo Ferrari.

Composição com o retrato de dezessete governantes de Mato Grosso dispostos dentro de círculos adornados com a faixa com respectivos nomes e cargos eletivos. Ao meio, mais à direita, o brasão d’armas do Estado tendo abaixo a bandeira de Mato Grosso numa lança como haste e fita na ponta. Começando da esquerda para a direita de cima para baixo, sem seguir a ordem de sucessão: 1ª coluna – governador marechal Antonio Maria Coelho; governador coronel José Rondon; presidente doutor Manoel Murtinho; vice-presidente coronel Cesário de Figueiredo; presidente coronel Pedro Alves de Barros; 2.ª coluna – governador coronel Francisco Sólon Ribeiro; marechal J. Mallet; presidente doutor Antonio Corrêa da Costa; vereador coronel Antonio Leite de Figueiredo; vice-presidente coronel João Paes de Barros; 3.ª coluna (abaixo do brasão d’armas) – presidente coronel Antonio Paes de Barros; vice-presidente Pedro Leite Osório; 4.ª coluna – presidente coronel Generoso Ponce; 5.ª e última coluna – presidente general Caetano e Albuquerque; presidente doutor Costa Marques; vice-presidente coronel Pedro Celestino Corrêa da Costa. Em destaque, acima do brasão, à direita o então presidente dom Francisco de Aquino Corrêa. Na parte superior, acima do brasão, em letras de estilo e em versalete, lê-se: “ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO // DE MATTO-GROSSO // NO PERIODO // REPUBLICANO”. No canto inferior direito, o desenho de um carimbo circular (como se fosse de cera) em que se lê: “PHOTO FERRARI CUYABÁ”; ao centro, no mesmo estilo, as iniciais “PF”.

Alunos e professores em frente à Escola Rural Miguel Couto.

Em frente a um prédio térreo, em primeiro plano, três jovens mulheres vestidas distintamente ladeadas por dois homens de meia idade, também vestidos distintamente (o da esquerda de terno e gravata), à direita destes adultos, e também bem vestidos com bermuda e suspensórios, quatro meninos, sendo que dois deles segura no braço esquerdo um chapéu. A partir do segundo plano, dezenas de crianças entre meninos e meninas bem vestidos. Ao fundo, encostados na parede e ao pé da porta, quatorze adultos, sendo sete homens e sete mulheres, bem vestidos. Duas das mulheres trazem crianças no colo. Na parede da fachada da escola, sobre a porta, lê-se em letras de imprensa desalinhadas: “ESCOLA RURAL//MIGUEL COUTO”.

Reforma na Santa Casa de Misericórdia. Fotógrafo Foto Ferrari.

Fachada em estilo colonial com platibanda da Santa Casa de Misericórdia. Em primeiro plano, junto a escadaria de acesso à capela, em linha, monte de pedregulhos de pedra canga. Junto ao portão de entrada, após a escadaria, um homem de roupas simples e chapéu roto posa para foto sob andaimes que alcançam o alto do frontão semi caiado pouco abaixo do campanário com sino à mostra.

Sanatório São Paulo – Campos do Jordão.

Detalhe de fachada de prédio em estilo Art déco com ajardinamento na frente e local para manobrar veículos. Atrás do prédio, vê-se as copas de duas araucárias. Abaixo, escrito sobre o negativo, lê-se: “Sanatorio São Paulo // Cam. do Jordão”.

Colônia Correcional [Agrícola] de Palmeiras.

Vista das casas e dos reeducandos. À esquerda, conjunto de casas com uma grande varanda a separá-las. Da varanda, há uma pessoa sentada sobre a mureta e mais dois homens em pé junto à mureta pelo lado de fora. À frente das casas, um homem observa outros quatro, ao que parece, jogando bola. À direita, mudas de árvores protegidas por cerquinhas caiadas de madeira formam uma linha junto a uma imponente mangueira carregada. Ao centro, em primeiro plano, um cão caminha em direção aos homens; atrás, uma casa mais baixa. Ao fundo, a silhueta de Morrinhos.

Desembarque do Comandante da 9.ª Região Militar.

Às margens do rio Paraguai, uma fila de dezenas de homens trajando terno e outra dezena de militares (entre Armada e Exército) identificados pelo uniforme. Ao fundo, à direita, mais observadores, tendo atrás de si área arborizada, e, à esquerda, destacam-se entre os observadores três meninos, depois se vê a ponte da Alfândega, detalhe de uma embarcação e o rio Paraguai. Em baixo relevo, na parte inferior direita, nota-se um carimbo, onde se lê: “CASA ALLEMÃ// DELAMARE-80B//CORUMBÁ”.

Sala de Telégrafo.

Numa sala ampla veem-se três mesas compridas. Sobra a segunda mesa, de frente para trás, um equipamento de telegrafia; na última, sendo manipulados por um homem de terno e calças brancos e acocorado, outros equipamentos de telegrafia. Ao fundo, entre a porta e um armário de madeira dentro do qual vê-se outro equipamento de telegrafia, um homem posa para a fotografia.

“Chegada do coronel Carvalhinho em Mineiros”

Perfilados à frente de quatro carros Ford [bigode?], quatro mulheres e 15 homens. Sobrescrito à fotografia, na parte superior lê-se “E. de Goyaz”; na parte inferior, “Gruppo tirado por occasião da chegada do C.el Carvalhinho em Mineiros 26 de junho de 1926”.

Loja Maçônica Fé e Confiança, construída pelo venerável Dr. Carlos Rocha Leal.

Fachada em Art déco em formato que lembra um triângulo contando com duas portas (extremidades) e três janelas separados por pilares. Sobre cada janela um triângulo em alto-relevo. Acima da central, escondido no mastro da bandeira, um triângulo vazado tendo ao centro o monograma com as iniciais “F” e “C”. Sob a imagem, lê-se datilografado: “Loja Maçonica Fé e Confiança, construida pelo // Veneravel Dr. Carlos Rocha Leal”; e, do mesmo modo, à direita no sentido de cima para baixo: “Guajará-Mirim-Matto Grosso”.

Brasília Palace Hotel. Fotografia de Foto Postal Colombo.

Aspecto do Brasília Palace Hotel, destacando-se sua arquitetura Modernista em forma de “14 Bis”. Nota-se que o gramado ainda estava por se formar. Ao fundo, o Planalto Central. Na parte inferior, lê-se escrita em branco sobre o negativo: “71 – BRASILIA - - BRASILIA PALACE HOTEL – FOTO POSTAL // COLOMBO”.

Visita do presidente Getúlio Vargas a Cuiabá.

No aeroporto, o presidente Getúlio Dorneles Vargas sendo recebido com honras de chefe-de-Estado pelo interventor Federal Júlio Strübing Müller e comitiva de autoridades militares com uniforme apropriado para a ocasião, cujo general o cumprimenta. Em segundo plano, tropas de infantaria perfilam-se e saúdam as autoridades empunhando espadins e baionetas, à direita à frente e à sombra de arvoredos que se estendem ao longo do largo. Atrás das tropas, vê-se a traseira de um automóvel. À esquerda, ao fundo, o comboio de automóveis com algumas pessoas próximas e em pé.

Time de futebol.

Em um campo de futebol, treze homens uniformizados com camisetas de listras verticais em três cores posam junto a outros nove homens, um jovem rapaz (à direita) e um menino, à esquerda. Três dos atletas usam tocas comuns aos atacantes; outro, ainda, usa uma espécie de gorro. Há um homem, à direita, que usa calça social e sapatos e destoa de todos os outros com calções brancos, meiões pretos e chuteiras. O único agachado segura uma bola de couro e usa “uniforme” branco.

Inauguração de ponte sobre o rio Santa Maria, em 15 de novembro de 1939.

Aglomeração de homens, mulheres e crianças em torno da cabeceira de uma ponte, cuja linha estendida de um parapeito a outro da ponte. Ao fundo, em fila, sobre a ponte, vê-se os tetos de três veículos Ford “T” e de um caminhão. À esquerda, ao fundo, vê-se o espelho d’água; em torno da cena, a mata. Acima da foto, a tinta oxidada, lê-se: “Inauguração da ponte sôbre o rio Santa Maria, em 15 de Novembro de 1939”.

Família em torno de mesa com caixas de amendoins.

Em um quintal, uma família se reúne em torno de uma mesa comprida sobre a qual encontram-se oito caixas de madeira cheias de amendoim. Da esquerda para a direita: senhor de camisa clara, gravata estampada e calças escuras; senhor de terno e calças claras e gravata com listras diagonais; senhora de vestido estampado manipulando alguns amendoins sobre a mesa; militar de farda e quepe; mulher de vestido xadrez segurando um bebê no colo; garoto vestindo camisa e calças claras; garota de vestido claro segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido claro, com a mão direita sobre uma das caixas; garota de vestido estampado, segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido branco encostada na mesa e em pé sobre duas caixas de madeira; garota de vestido estampado, também encostada na mesa e em pé sobre a mesma caixa; por fim, menininha de vestidinho branco na cabeceira da mesa em pé sobre outras duas caixas de madeira. Ao fundo, a janela e a porta da casa e um muro sobre o qual secam duas peças de roupa.

“Mocinha da tribo dos Jurunas”. Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer.

Retrato de uma jovem mulher Yudjá. Traz plumas brancas no meio da cabeça e uma pluma avermelhada no topo da testa; além desses adornos, colares de contas em volta do pescoço e cruzados no torso; finalmente, tiras, uma em cada braço, quase dividindo os grupos musculares dos bíceps e dos ombros. Ao fundo, as águas de um rio e a mata ciliar.

Nova fachada do prédio da Escola 21 de Setembro.

Fachada em Art déco “Sertanejo”. São duas janelas retangulares com bandeiras em vidros separadas por uma porta de madeira. Estão “enterradas” em paredes espessas, marcadas nas extremidades e entre si por “pilares” decorativos que alcançam, no topo da platibanda, . Na platibanda, dividido entre os “pilares”, lê-se em alto relevo: “Escola”, “21 de//S::S::C::H:://1933” e “Setembro”. À frente do prédio, perfilam-se em quatro linhas meninos, meninas e adultos: na primeira linha, um menino e dezessete meninas; na segunda, uma menina e dezessete meninos; na terceira, treze meninos; na quarta, três homens, duas mulheres e um homem. Há, à esquerda, um menino não alinhado. Sobre a foto, no papelão, lê-se em nanquim já oxidado: “Nova fachada do predio da Escola 21 de Setembro”. No canto inferior direito, a lápis, lê-se: “34” circundado.

Vestíbulo superior da Escola de Comércio “Álvares Penteado” e detalhe do Largo São Francisco.

Vestíbulo em estilo neomourisco tendo ao centro seis colunas que bordejam um fosso protegido por peitoril de madeira com vista ao andar inferior. Há cadeiras alinhadas em um dos lados do fosso e nas paredes cujos dois lados possui imenso mural de madeira. Ao fundo, atrás da estátua em mármore de Hermes e um conjunto de cadeiras, uma janela dividida em cinco janelas de eixo vertical. À esquerda, portal de acesso a outra dependência. Sobre a fotografia a caneta na parte inferior, lê-se: “Vestibulo superior”.

Solenidade da assinatura da ata da inauguração dos alicerces da Agência Fiscal na Vila Murtinho.

À sombra de uma árvore, vinte e um homens posam para a fotografia em torno de uma mesa no exato momento em que um livro é assinado. Destaca-se o oficial militar que apoia as duas mãos em sua espada como se fosse uma bengala. No papelão, cujos cantos inferior esquerdo e superior direito foram arrancados e cuja parte inferior apresenta-se com um rasgo, traz impresso em verde logo abaixo da fotografia: “1913//N. 27 – Solemnidade da assignatura da acta de inauguração dos alicerces da Agencia Fiscal // em Vila Murtinho”; no canto inferior direito, circulado, a lápis, lê-se: “32”.

Fachada da cadeia.

Fachada de prédio em estilo eclético destinado à reclusão em cuja fachada contam-se quatro janelas gradeadas e duas entradas – uma primeira, à esquerda, retangular; e a outra, a principal em arco. No lado esquerdo, sobre uma parte em branco da fotografia, lê-se pela marca e pela grafite já quase invisível: “1.º // pan% // interno”.

Bateria de Artilharia de Fronteira destacada do Forte Coimbra.

Na frente de uma construção de taipa com porta grande entre duas janelas (com vidraças quebradas) e telhado ondulado (em amianto ou zinco), perfilam-se soldados e oficiais da Bateria de Artilharia de Fronteira, destacada de Forte de Coimbra. Na primeira fileira, encontram-se onze militares, sendo que o segundo ostenta insígnia de primeiro-sargento e os três últimos, de cabo; e, nas extremidades, junto a dois canhões Krupp de retrocarga de cada lado, dois militares se diferenciam por usarem quepe e não bibico como os demais. Na segunda fileira, dez militares.

Hasteamento da bandeira do “Primeiro Congresso de Brasilidade”.

Em uma praça, reúnem-se em torno de um mastro em cruz crianças uniformizadas, senhoras de vestidos e homens civis de ternos e chapéus (nas mãos), além de militares fardados fazendo continência à bandeira que tremula no topo do mastro. Todos estão de costas para o fotógrafo. Ao fundo, prédios e o detalhe da fachada de um boticário.

Lançamento de pedra fundamental. Fotografia da Prefeitura Municipal de Três Lagoas.

Multidão reunida em torno de uma pedra sobre a qual se vê uma placa metálica com a data de “1 – 1//1939” à beira de um buraco. Destaca-se um senhor posicionado de frente para o fotógrafo segurando o chapéu à sua frente com as duas mãos e vestindo uma camisa branca aberta à altura do peito e com um pano branco amarrado em volta do pescoço.

O coronel presidente do Estado e a sua comitiva visitando o pavilhão “Afonso Pena”, depois dos cumprimentos oficiais.

Nos jardins da Praça “Coronel Alencastro”, ergue-se, à esquerda, um imenso pavilhão sustentado por palafitas e coberto por tecidos colorizados em listras rosas. À frente do pavilhão e abaixo, a banda do Batalhão de Polícia, no pavilhão, ao centro debruçado sobre o parapeito, o coronel Pedro Leite Osório, 1.º vice-presidente e então presidente em exercício do Estado. No parapeito é possível ler em bandeirolas onde se imprimem cada uma das letras: em um lado “AFFONSO PENNA”; no meio “15 NOVEMBRO”; e, no terceiro lado voltado para o fotógrafo “NILO PEÇANHA”. Na escadaria de acesso veem-se dois militares. Á direita do pavilhão, curiosos bem vestidos ou mais humildes observam a cena. Acima da fotografia, lê-se impresso: na primeira linha em negrito “Festejos commemorativos 15 de Novembro de 1906.”; na segunda linha “CUYABÁ – MATTO-GROSSO JARDIM DA PRAÇA ‘CORONEL ALENCASTRO’”. Abaixo da fotografia, também impresso: “O Coronel Presidente do Estado e a sua comitiva visitando o pavilhão ‘Affonso Penna’, depois dos cumpri-//mentos officiaes.”

Hotel existente na vila Presidente Marques.

Junto a uma linha férrea, vê-se uma grande construção de madeira em dois pisos apoiada em palafitas baixas cujo acesso é feito por escadas no prédio principal e em seu anexo também em madeira, à esquerda. Nas varandas dos dois pisos, há telas de proteção contra mosquitos, bem como no corredor que dá acesso ao anexo. Duas faixas brancas são vistas em dois lados diferentes do piso superior. Nelas ,lê-se o mesmo em letras garrafais: “HOTEL DO ABUNÃ // CARLOS CHICNONE”. Duas pessoas posam para a foto: a primeira em uniforme de recepcionista ocupa, de baixo para cima, o penúltimo degrau das escadas; a outra, de calças, suspensório, camisa branca e chapéu, encontra-se na entrada tendo a mão direita na cintura e a esquerda sobre a porteira. Abaixo da imagem, impresso em verde, lê-se: “1913// N. 17 – Hotel existente na villa Presidente Marques.”; a lápis, à direita, lê-se: “1945”.

Freis e freiras franciscanas junto a indígenas.

À frente de uma casa de madeira com telhado de palha, tendo um cão à frente de todos, perfilam-se quatro freis franciscanos e cinco freiras junto a dez mulheres, cinco delas trazendo crianças de colo, mais seis crianças, todos à esquerda. À frente, um cão. Do centro para a direita, os homens se perfilam em número de nove. Eles, com exceção de dois, seguram seus respectivos chapéus. O primeiro traz o chapéu na cabeça e uma muda de roupas brancas no seu braço esquerdo; o mesmo ocorre com o quarto, que usa um gorro xadrez e traz a muda de roupa segura em sua mão esquerda. Além destes, o terceiro, o sexto e o oitavo trazem a muda de roupa no braço esquerdo. Ao fundo, à esquerda e à direita da casa árvores frutíferas.

Área de mineração de diamante. Preparativos para lavagem do cascalho.

Junto a um desvio feito de pedregulhos de curso d’água, acocorado um garimpeiro busca seu minério com a ajuda de uma grande bateia. Veste calção e camisa branca. Próximo a ele, dois homens o observam: em primeiro plano, um homem de calças e terno escuros e chapéu, tendo a seus pés uma bateia, observa a atividade garimpeira à sua frente; o segundo, de calças escuras, camisa de manga curta branca e chapéu parece olhar para o fotógrafo. À esquerda, sobre os pedregulhos, panos que se parecem com uma muda de roupa; à direita, o barranco do curso d’água.

Canteiro de obras.

Canteiro de obras de prédio provavelmente destina a uma escola. Em primeiro plano, à direita, parte da trave de um gol. Ao fundo, ao centro, um tripé com peneira para terra, seguindo, atrás, de pátio e varandas internas do prédio em construção de onde se visualiza um homem percorrendo o corredor. O prédio especificamente está coberto por tenhas e com as paredes rebocadas.

Homenagem do 1.º núcleo de escoteiros anexo ao Grupo Escolar “Antônio Corrêa”.

Em formação, tendo na primeira fila seis garotos escoteiros trajando uniforme clássico (cobertura, camisa de mangas compridas, lenço, bermuda, meiões e sapatos) sobre o joelho direito. Todos, com exceção do primeiro que segura a bandeira nacional do Brasil, seguram seus respectivos bastões pontiagudos, tendo o do terceiro uma flâmula na ponta. Dividindo ao meio a primeira fila, sentados, dois homens: o primeiros de terno branco olhando para a sua direita; o segundo, de pernas cruzadas, trajando camisa e calças brancas. Na fila de trás, em pé e uniformizados como os demais (exceto o segundo que usa como cobertura um chapéu de Baden-Powell), posam nove garotos, o último deles segurando uma segunda bandeira nacional ao invés do seu bastão. Ao fundo, à esquerda, detalhe de uma varanda e seu parapeito; e, mais ao fundo, a parede de tijolinhos à mostra de uma casa. Colado abaixo da fotografia e sobre o suporte, uma etiqueta onde se lê, datilografado: “Ao Exmº Sr Bel. Interventor Federal, neste Estado.// Homenagem do 1.º nucleo de escoteiros anexo ao Gru- // po Escolar “Antonio Correa” de Aquidauana, // Of. e D. // A DIRETORIA.”

Alunos e professores em atividade na Escola Rural Miguel Couto.

À esquerda, fileiras de meninas vestidas de branco e com véu; à esquerda fileiras de meninos que vestem entre algo que se assemelha a um uniforme militar da cor cáqui e boina bibico. Mais atrás, em meio aos meninos, distingue-se um padre, identificado pelo colarinho branco em camisa preta comum aos sacerdotes seculares. Ao fundo, à esquerda, mulheres sentadas, ao centro e à direita, homens trajando terno e gravata e militares em pé.

Políticos da UDN e militares.

Vinte e um homens, sendo dois militares, provavelmente da Polícia Militar, distribuídos em uma escadaria em quatro fileiras além daqueles que se encontravam do sopé da porta para dentro. Todos de ternos bem alinhados. Em primeiro plano, o último da esquerda para direita, identifica-se João Ponce de Arruda, um pouco mais moço que durante o seu governo no estado de Mato Grosso.

Limpeza das margens do rio Aquidauana em sua parte próxima à cidade.

Das margens de um rio já sem mata ciliar, vê-se, à esquerda, um galpão com chaminé, seguido mais ao longe, ao longo da margem, de uma ou duas casinhas simples e muitas árvores. À direita, a margem nua.

Imagem humorística da Torre de Pisa.

Torre de Pisa antropomorfizada de “braços” abertos em “calma”, “olhos fechados”, “sorriso” e cigarro no canto da “boca sorridente”. Aos seus “pés”, pessoas correm com medo. Abaixo, impresso, lê-se em italiano: “Niente paura: Pendo ma non casco.” [“Não se preocupem: pendo, mas não capoto.”]

Corte na serra para construção de estrada de rodagem.

Em aclive, dois homens de terno branco e chapéu – um parado, o outro de costas o alcançando – estão pelo meio do morro. Abaixo, numa secção da serra, outro homem posa de camisa branca e chapéu para a foto. Ao fundo, a mata.

Bailado “Beleza da Natureza”.

Andando em círculos, dezenas de meninas orientais uniformizadas como normalistas fazem gestos com as duas mãos. Ao centro do círculo que formam, parecem ser orientadas por uma senhora, identificada pelo tipo de calçado com salto quadrado. Ao fundo, uma multidão assiste sentada numa arquibancada, atrás de uma tabela de basquete. No fundo, um conjunto de prédios. À direita, próximo a um muro, sob o qual assiste à performance outro grupo de pessoas, vê-se uma frondosa árvore. Sobre a imagem, lê-se a caneta preta: “22-8-948”.

Quartel Militar de Bela Vista.

Casa de fachada simples com duas janelas e duas portas e muro contíguo, coberta com telha de amianto ou outro material parecido, tendo à frente, à direita, um poço com bomba manual que abastece um tambor metálico instalado acima.

Interior da Farmácia Popular.

No interior de uma farmácia, vê-se ao centro um balcão de madeira talhada de cor clara com mostruários de vidro, sobre o qual estão dois rolos de papel de embrulho. Em segundo plano, à esquerda, um homem vestido de branco com jaleco, alcança algum medicamento dentro de um armário com porta de vidro. A parede toda está “revestida” por este armário por onde são vistas inúmeras caixas medicamentosas e outros frascos. Sua base é de portas de madeira e gaveteiros. Ao centro, uma porta pode ser vista e, mais ao fundo, uma janela com grades. Abaixo da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se “Vista interior da Farmacia Popular”.

Interventor José Marcelo Moreira e outras autoridades no Palácio da Presidência (atual Palácio Alencastro)

Dentro do hall do Palácio da Presidência (atual Palácio Alencastro) ainda em estilo neoclássico, ao centro de um grupo de 27 homens trajados a rigor vê-se o então interventor Federal no Estado de Mato Grosso José Marcelo Moreira. Destacam-se, entre outros, um padre e um homem de origem árabe usando um solidéu modelo tubeteika, à direita.

Fotografia tirada no Porto de Buenos Aires da canoa “Carlos Campos” e tripulação.

Fotografia tirada em mergulho, da popa para a proa da canoa Carlos Campos. Na popa, sob uma armação que parece ser uma cobertura, o timoneiro de quepe e uniforme brancos retira da água o motor de popa. Uma bandeira tem a haste amarrada na armação. Na proa, cada um em um remo, um homem de quepe e uniforme brancos e um outro de boina e uniforme cáqui. À frente deles, um mastro com a vela enrolada. A embarcação navega entre dois navios transatlânticos cujas quilhas e âncora são visíveis em detalhe. À esquerda vê-se detalhe de uma chata junto a um dos navios.

Mercado Público, próprio municipal.

Fachada e laterais do prédio de um Mercado Público. A fachada dá-se no vértice onde se encontra a porta principal do mercado, tendo em frente um poste de ferro com um bico de luz na ponta; à esquerda e à direita, mais duas portas, respectivamente, se abrem. O detalhe de uma varanda com pilares de madeira, improvisada, é observado no que seriam os fundos do prédio. À porta, vê-se um menino escorado junto a um cesto de vime. À frente, sentado em um banco de madeira, outro menino olha para dentro do mercado, tendo próximo de si, escondido atrás de um poste de madeira, um homem de terno, gravata e chapéu. À direita, de dentro do mercado, a partir da última porta, veem-se dois homens – um de perfil e outro de costas – vestidos de calças e camisas brancas; e indo em direção à porta um vulto mal capturado pelo fotógrafo. Na frente, na parte superior, datilografado em preto, lê-se: “Mercado Publico [sic], proprio [sicc] municipal // Guajará;mirim [sic] Matto-Grosso”.

Seção técnica da Herm. Stoltz & Co.

Interior de uma indústria onde se veem tonéis e máquinas a vapor. Ao fundo, um operário trabalha em seus movimentos repetitivos captados pela exposição do negativo. Na frente, no canto inferior direito, lê-se um carimbo em tinta azul: “HERM. STOLTZ & CO. // Secção Technica // RIO DE JANEIRO”.

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