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Descrição arquivística
Coleções de imagens sobre Mato Grosso das administrações estadual, municipais, instituições, além de acontecimentos e pessoas.
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“Chegada do coronel Carvalhinho em Mineiros”

Perfilados à frente de quatro carros Ford [bigode?], quatro mulheres e 15 homens. Sobrescrito à fotografia, na parte superior lê-se “E. de Goyaz”; na parte inferior, “Gruppo tirado por occasião da chegada do C.el Carvalhinho em Mineiros 26 de junho de 1926”.

“Costurar um vestido” pelas alunas da Educação Profissional.

Construção de madeira com telhado de duas águas construído sobre palafitas a poucos centímetros do chão e com a varanda protegida por gradis com uma tela. No alto da construção, próximo ao vértice da colmeeira, um quadrado feito para servir de entrada de ar. À esquerda, vê-se a parte lateral duma casa de parede de palha e telha de algo como zinco ou amianto [?]. Ao fundo, vê-se a mata. Traz impresso em verde, abaixo da fotografia: “1913//N. 8 – Proprio Estadoal mandado construir para o Posto fiscal de Santo Antonio. Igual ao da Escola publica e o da Agencia de Villa Murtinho.” No canto inferior direito, a lápis, lê-se circulado: “06”.

“Costurar um vestido” pelas alunas da Educação Profissional.

Em uma quadra de chão marcada com cal, duas equipes formadas por três meninas com traços orientais uniformizadas se ocupam, sobre uma mesinha de madeira. Em segundo plano, ao pé de uma baliza, um grupo de homens com traços orientais observam. Todos vestem roupas sociais – alguns com gravata, outros sem, outro com paletó preto. Dois estão de cócoras, sendo que um deles segura uma haste de aproximadamente 1m e ½. Mais ao fundo, uma multidão observa a tudo apinhada à beira do muro e à sombra de uma tabela de basquete.

“Dom Bosco”, pitoresco clube recreativo no ponto mais alto da cidade. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret)

Vista da piscina do clube ladeada por coqueiros anões cujo horizonte permite observar os prédios do Palácio Alencastro em Art déco e as obras de construção do futuro edifício. Impresso abaixo da imagem lê-se: “‘Dom Bosco’, pitoresco club recreativo no ponto mais alto da cidade”.

“F. Rebuá, prefeito de Miranda, cortando a fita no ato da inauguração da ponte sobre o rio Prata”.

Sobre a ponte de madeira, ao centro, o prefeito F. Rebuá, corta a fita para inaugurá-la. Em segundo plano, 17 homens trajando entre ternos completos claros e escuros e “bombachas” à moda gaúcha, mais três rapazes adolescentes. À esquerda, sentado sobre o pilar do parapeito, um menino observa o ato de inauguração.

“Igreja do Seminário”: Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho.

Em contramergulho, a fachada da Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, em todo lado esuqerdo da fotografia. À direita, uma lápide e, logo atrás, a imagem mariana do Imaculado Coração de Maria. No canto superior direito, sobre o céu límpido, lê-se em amarelo: “CUIABÁ”.

“Jovem índia Suiá enfeitada para o cerimonial do ‘Yamaricumã’.” Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer

Retrato de uma jovem mulher Suyá (Kisêdjê) vestindo a indumentária para o ritual do Yamaricumã. Traz um cocar com penas amarelas, azuis e vermelhas; no pescoço colares de miçangas azuis e brancas. Ao fundo, o chão da aldeia e a mata.

“Mocinha com bolo cerimonial de preparação ao casamento.” Fotógrafo Editorial Dom Bosco.

Retrato de uma jovem mulher Xavante com colares e pulseira de cordões de algodão torcido, corte de cabelo característico Xavante trazendo nas mãos um bolo ou pão. Ao fundo, pés de mamão e a palha da oca.

“Mocinha da tribo dos Jurunas”. Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer.

Retrato de uma jovem mulher Yudjá. Traz plumas brancas no meio da cabeça e uma pluma avermelhada no topo da testa; além desses adornos, colares de contas em volta do pescoço e cruzados no torso; finalmente, tiras, uma em cada braço, quase dividindo os grupos musculares dos bíceps e dos ombros. Ao fundo, as águas de um rio e a mata ciliar.

“Mocinha Suruí”. Fotógrafo Wolfgang Jesco von Puttkamer.

Retrato de uma jovem mulher Paiter-Suruí adornada com tembetá de resina no lábio inferior e colares de tucum, miçangas e dentes de macaco. Em seu tronco e braços, pinturas corporais imitando a pele da onça-pintada. Em segundo plano, desfocados, o braço esquerdo de um indígena e o rosto curioso de outro; ocupando todo o fundo, a palha de uma oca.

“Praça da República”. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret).

Tirada do alto do Centro América Hotel, na Avenida Presidente Getúlio Vargas. Em primeiro plano, a Praça da República, adornada por palmeiras-imperiais e oitis , é enquadrada quase que inteira, além de detalhe da Rua 13 de Junho. Neste ângulo, enquadram-se, ainda, da esquerda para direita: o prédio dos Correios e Telégrafos; o antigo Thesouro do Estado; o Palácio da Instrução. No fundo, na altura da Rua Comandante Costa, as obras de construção da empresa Telecomunicações Mato-grossenses S/A (TELEMAT)No canto inferior direito, em vermelho sangue: “CUIABÁ”.

“Semana da Criança em Cuiabá. 1948”. Fotógrafo Foto Cháu [Lázaro Papazian]

Em uma cobertura no pátio do Palácio da Instrução, crianças entre 8 e 10 anos de idade, perfiladas formando dois blocos divididos por sexo – à esquerda, as meninas, à direita, os meninos. À frente, à esquerda, três homens e quatro mulheres adultos. À direita, mais duas mulheres; entre uma coluna e outra, mais duas mulheres adultas; ao fundo, mais três. À esquerda, em último plano, carteiras enfileiradas, porta e janelas do prédio. Abaixo da imagem, lê-se datilografado “Semana da Criança em Cuiabá. 1948”.

2.ª Fotografia. Fotógrafo Fares Zaguir.

Na frente de uma casa simples de madeira e telhado de telhas francesas, posam: um homem em pé, trajando calças claras, camisa branca dobrada no punho e chapéu claro; também em pé, um homem mais jovem, de calças claras, camisa branca de mangas curtas e boina, tendo as duas mãos na cintura; um menino, em pé, de calção e camisa de mangas compridas e chapéu de palha; em pé, um homem mais simples, de calças rotas acinzentada e camisa branca em mangas de camisa e chapéu escuro que apoia sua mão esquerda em uma cadeira; sentado na cadeira, um menino de roupa branca e chinelo de dedo; em outra cadeira, uma criança de roupa branca sentada de costas com as pernas abertas; atrás da cadeira, em pé, uma senhora de vestido estampado e cabelos curtos quase à la garçonne; cobrindo parte do corpo da senhora, um senhor de calças claras; camisa xadrez e chapéu escuro e apoiando-se com a sua mão direita na cadeira. Em segundo plano, À esquerda, mas mais ao fundo, sob a sombra duma cobertura, um homem assiste à cena.

3.ª Fotografia.

Na soleira de uma casa [armazém?] de madeira com telhado feito de amianto e sem janelas cuja base se encontra suspensa a poucos centímetros do chão por palafitas, encontram-se: um homem em pé de camisa branca e calças claras, segurando um chapéu com a mão esquerda por de trás do corpo; sentado em um degrau, um menino de calção e camisa brancos e um chapéu de palha; e, por fim, também sentado em um degrau, um homem de roupas rotas e chapéu simples. Ao fundo, vê-se uma palhoça de pau a pique e telhado de palha, além de árvores bem copadas.

5.ª Fotografia. Fotógrafo Fares Zaguir.

Em meio a um bananal, posam: um homem (no centro da fotografia) bastante jovem trajando paletó branco e segurando com a sua mão direita a folha de uma bananeira; é seguido de outro homem, já mais velho, vestido rotamente como camponês e de chapéu simples segurando em sua mão esquerda um cacho de bananas; por fim, à direita, um menino, de calção, camisa e gravata-borboleta brancos, além de um chapéu de palha que traz na sua mão esquerda, segurando ele, também, com a mão direita noutro cacho de bananas.

6.ª Fotografia. Fotógrafo Fares Zaguir.

Em meio a um canavial, posam um homem (no centro da fotografia) bastante jovem trajando paletó branco e segurando com a sua mão esquerda a folha de uma haste de cana-de-açúcar; é seguido de outro homem, já mais velho, vestido rotamente como camponês e de chapéu simples segurando em sua mão direita uma haste cortada de cana-de-açúcar; por fim, à direita, um menino, de calção, camisa e gravata-borboleta brancos, além de um chapéu de palha, segurando ele, também, com a mão direita uma haste cortadas de cana-de-açúcar.

7.ª Fotografia. Fotógrafo Fares Zaguir.

Sob uma sobra qualquer, em primeiro plano, um homem vestido para as lidas do campo, com roupas rotas e chapéu simples, observa outros dois, em segundo plano, sob uma laranjeira dentre outras, com os braços alcançando os frutos que pendem da árvore. Vestem-se um pouco melhor: o da esquerda paletó branco; e o da direita usa um chapéu de boa qualidade.

Abacaxizeiros da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

Em primeiro plano, e delimitado por taquaras partidas e fincadas ao solo, canteiro de abacaxis. Ao fundo, mata e perfil montanhoso do Morro das Trombas dos Macacos. Na parte inferior mais à esquerda, sobre o filme, lê-se “Foto// J. Siqueira. // Corumbá.”

Abertura de estrada.

Militar de farda cáqui, mas de chapéu de feltro posa em uma área derrubada para a abertura de estrada tendo atrás de si uma ponte de troncos sobre um curso d’água. Ao fundo, atrás do curso d’água, cinco militares de uniforme cáqui e quepe observam a cena; mais ao fundo, um operário trabalha em meio à poeira.

Abertura de estrada.

Sobre uma ponte de seixos em cima de um córrego, posam catorze homens. A maioria traja camisa branca e gravata com calças claras, brancas ou escuras; dois apenas usam bombachas; e apenas dois usam chapéu. Atrás, à esquerda, um caminhão, provavelmente um Ford TT. Ao fundo, à esquerda na estrada recém aberta, uma cabana de palha.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em contramergulho, junto a um declive com montes de areia, perfilam-se dezenas de homens, mulheres e crianças, alguns vestidos com terno e gravata e outros de modo mais simples. As mulheres todas de vestido. Ao fundo, detalhe de um morro.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

À esquerda, ao pé de uma serra, quinze operários trabalham na abertura de uma rua com picaretas, ponteiras, pás e enxadas. À direita, junto a e sobre um monte de piçarras doze homens trajando ternos e gravatas brancos e beges e sobretudo, em alguns casos, observam os trabalhos. Ao fundo, à direita, algumas casas; num largo um homem passa montando seu cavalo.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em contramergulho, junto a um declive com montes de areia, perfilam-se dezenas de homens, mulheres e crianças, alguns vestidos com terno e gravata e outros de modo mais simples. As mulheres todas de vestido. Ao fundo, detalhe de um morro.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Trinta e dois homens e quatro meninos posam em uma região rural portando e usando, alguns, ferramentas tais como pás, ponteiras de ferro, picaretas. Em sua maioria, vestem-se rotamente como trabalhadores braçais, exceto alguns outros que usam terno e gravata e chapéu, ou calças e camisa. Ao fundo, no canto superior direito, vê-se bastante distante, três casinhas e um pequeno grupo. À esquerda até o centro, uma serra desce suavemente, dominando a paisagem.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em uma rua recém aberta ao pé da serra, algumas dezenas de pessoas, entre operários (vestindo-se rotamente e com ferramentas pesadas nas mãos), crianças e outros (trajando camisas ou ternos mais finos – escuros ou brancos) posam para a fotografia. Ao fundo, à esquerda, detalhe da serra; à direita, algumas casas e um grupo de pessoas espalhadas.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Seis homens, cinco destes trajando ternos brancos e chapéu, exceto um, e um deles trajando um sobretudo e portando uma pasta. As mulheres alternam as cores dos vestidos. Apenas um dos meninos olha para a câmera, flagrado pelo momento congelado, trôpego no outro menino a sua frente. Ao fundo, uma vegetação arbustiva.

Administração da Charqueada “Barrinhos”.

Casa de construção básica e telhado em quatro águas, apresentando, em sua fachada, em equilíbrio, duas janelas (nas laterais) e duas portas (mais ao centro). À porta da direita, um homem em roupas brancas e chapéu posa olhando diretamente para o fotógrafo, do mesmo modo, à janela da direita, escorado sobre o batente, outro homem que, do mesmo modo, olha para o fotógrafo.

Administração de Matto-Grosso no Período Republicano. Fotografia Photo Ferrari.

Composição com o retrato de dezessete governantes de Mato Grosso dispostos dentro de círculos adornados com a faixa com respectivos nomes e cargos eletivos. Ao meio, mais à direita, o brasão d’armas do Estado tendo abaixo a bandeira de Mato Grosso numa lança como haste e fita na ponta. Começando da esquerda para a direita de cima para baixo, sem seguir a ordem de sucessão: 1ª coluna – governador marechal Antonio Maria Coelho; governador coronel José Rondon; presidente doutor Manoel Murtinho; vice-presidente coronel Cesário de Figueiredo; presidente coronel Pedro Alves de Barros; 2.ª coluna – governador coronel Francisco Sólon Ribeiro; marechal J. Mallet; presidente doutor Antonio Corrêa da Costa; vereador coronel Antonio Leite de Figueiredo; vice-presidente coronel João Paes de Barros; 3.ª coluna (abaixo do brasão d’armas) – presidente coronel Antonio Paes de Barros; vice-presidente Pedro Leite Osório; 4.ª coluna – presidente coronel Generoso Ponce; 5.ª e última coluna – presidente general Caetano e Albuquerque; presidente doutor Costa Marques; vice-presidente coronel Pedro Celestino Corrêa da Costa. Em destaque, acima do brasão, à direita o então presidente dom Francisco de Aquino Corrêa. Na parte superior, acima do brasão, em letras de estilo e em versalete, lê-se: “ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO // DE MATTO-GROSSO // NO PERIODO // REPUBLICANO”. No canto inferior direito, o desenho de um carimbo circular (como se fosse de cera) em que se lê: “PHOTO FERRARI CUYABÁ”; ao centro, no mesmo estilo, as iniciais “PF”.

Agência Fiscal de São Manoel no Alto tapajós.

Imagem em que se vê, às margens de um rio, visto ao fundo, conjunto de casas e galpões coberto por palha. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “AGENCIA FISCAL DE SÃO MANOEL (Alto Tapajós)”.

Agência Fiscal na boca do Jamarí. Prédio Particular

Vista a partir do rio em período de vazante, surgem quatro prédios. À esquerda, três deles; à direita, a Agência Fiscal, tendo a frente seis homens enfileirados, cinco dos quais trajam terno e gravata, o último apenas camisa de manga. A Agência traz uma bandeira hasteada e no batente da porta, um cão observa os homens. No papelão, rasgado em sua parte superior esquerda, traz impresso em verde: “1913//N. 5 – Agencia Fiscal do Estado na bocca do Jamary. Predio particular.”

Alunos da escola pública de Santo Antonio por ocasião da inauguração do prédio mandado construir para seu funcionamento.

Em área aberta, sob o sol causticante do meio dia, posam fileiras de centenas de pessoas entre homens (muito bem vestidos com ternos brancos e chapéu), mulheres (escondidas atrás dos homens, algumas portam guarda-sóis), meninos (de uniforme) e meninas (também uniformizadas). Ao fundo, à esquerda, vê-se o detalhe de um palanque; à direita e à distância, o telhado de um prédio com um mastro e uma bandeira hasteada. Mais próximo, outro mastro e um bandeira hasteada.

Alunos e professores em atividade na Escola Rural Miguel Couto.

À esquerda, fileiras de meninas vestidas de branco e com véu; à esquerda fileiras de meninos que vestem entre algo que se assemelha a um uniforme militar da cor cáqui e boina bibico. Mais atrás, em meio aos meninos, distingue-se um padre, identificado pelo colarinho branco em camisa preta comum aos sacerdotes seculares. Ao fundo, à esquerda, mulheres sentadas, ao centro e à direita, homens trajando terno e gravata e militares em pé.

Alunos e professores em frente à Escola Rural Miguel Couto.

Em frente a um prédio térreo, em primeiro plano, três jovens mulheres vestidas distintamente ladeadas por dois homens de meia idade, também vestidos distintamente (o da esquerda de terno e gravata), à direita destes adultos, e também bem vestidos com bermuda e suspensórios, quatro meninos, sendo que dois deles segura no braço esquerdo um chapéu. A partir do segundo plano, dezenas de crianças entre meninos e meninas bem vestidos. Ao fundo, encostados na parede e ao pé da porta, quatorze adultos, sendo sete homens e sete mulheres, bem vestidos. Duas das mulheres trazem crianças no colo. Na parede da fachada da escola, sobre a porta, lê-se em letras de imprensa desalinhadas: “ESCOLA RURAL//MIGUEL COUTO”.

Alunos em atividade na Escola Rural Miguel Couto.

Em um canteiro, cinco adultos supervisionam quatorze meninos em trabalhos de aprendizagem rural. Os jovens, em sua maioria, estão uniformizados com bibico e apoiam-se na enxada. Os adultos vestem-se em mangas de camisa e três deles usam chapéu. Ao fundo, pomares.

Alunos em atividade na Escola Rural Miguel Couto.

Em canteiros de hortaliças, treze jovens regam as verduras e capinam a área. Todos, exceto um que usa a camisa do uniforme, vestem apenas um calção curto; alguns usam chapéu, outros boina bibico, outros estão descobertos. Ao fundo, supervisiona os trabalhos um homem de chapéu, sob a sombra de bananeiras e outros arbustos.

Alunos em atividade na Escola Rural Miguel Couto.

Em canteiros de hortaliças, treze jovens regam as verduras e capinam a área. Todos, exceto um que usa uniforme, vestem apenas um calção curto; alguns usam chapéu, outros boina bibico, outros estão descobertos. À direita, capina um homem de chapéu.

Área de mineração de diamante. Preparativos para lavagem do cascalho.

Junto a um desvio feito de pedregulhos de curso d’água, acocorado um garimpeiro busca seu minério com a ajuda de uma grande bateia. Veste calção e camisa branca. Próximo a ele, dois homens o observam: em primeiro plano, um homem de calças e terno escuros e chapéu, tendo a seus pés uma bateia, observa a atividade garimpeira à sua frente; o segundo, de calças escuras, camisa de manga curta branca e chapéu parece olhar para o fotógrafo. À esquerda, sobre os pedregulhos, panos que se parecem com uma muda de roupa; à direita, o barranco do curso d’água.

Área de mineração de diamantes. Instrumentos de trabalho.

Um homem de sapatos de couro, calças escuras, camisa branca em “mangas de camisa” e chapéu posa ao lado de dois homens vestidos rudemente, com chapéus rotos e descalços. O primeiro deles traz consigo na mão direita um almocafre, à sua frente, no chão, duas bateias pequenas; o segundo traz na mão direita uma bacia e na esquerda uma ponteira de ferro, tendo ao seu lado uma bateia grande. Domina a paisagem, em volta, cascalho amontoados. À frente, um pequeno curso d’água. Atrás, uma vegetação arbustiva.

Área de mineração de diamantes. Trabalhadores.

Entre cascalhos e montes de areia, quatro homens posam para a fotografia. À esquerda, com terno escuro e chapéu, um homem com as mãos na cintura; ao seu lado, homem com calças dobradas quase aos joelhos, camisa aberta e chapéu preto; depois, homem com calças escuras e camisa branca em mangas de camisa e chapéu; por fim, homem de calças até a canela, camiseta desgastada e uma espécie de gorro. Ao fundo, arbustos.

Armazém, escritório e administração da Charqueada “Barrinhos”.

À esquerda, construção com telhado de quatro águas e duas portas centrais ladeadas por duas janelas, do lado direito do prédio, um homem vestido de branco e chapéu; à esquerda, outra construção com telhado de duas águas, uma janela e três portas. Sobre a janela, lê-se: “ESCRIPTORIO”; e sobre as duas últimas portas, “ARMAZEM”. Ao fundo, à esquerda, uma construção de parede de madeira; ao centro, dois casebres de madeira e telhado de palha; à esquerda, uma construção de madeira e também telhado de palha. Entre as duas construções principais, um equino e dois bovinos.

Armazém, loja e depósito geral de mercadorias da Guaporé Rubber Company.

Em meio a um banhado, onde crescem vegetação aquática, vê-se um casarão apoiado em palafitas e cujo acesso se dá por uma ponte sobre palafitas. Na varanda, posam quatro homens, à distância: os dois da ponta trajam calças pretas e camisa branca, mas só o da direita usa gravata; os dois do meio, vestem calças e camisa brancas. À direita, uma casinha, provavelmente usada como banheiro. Ao fundo, a floresta. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “ARMAZEM, LOJA E DEPOSITO GERAL DE MERCADORIAS da // GUAPORÉ RUBBER COMPANY”. À esquerda, pegando o canto esquerdo da imagem, vê-se o carimbo da Delegacia Fiscal do Norte do Estado de Mato Grosso, com sede em Manaus.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Reúnem-se em torno a um comprido mastro de madeira com a bandeira mato-grossense hasteada homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Mais à direita, no topo do mastro, a bandeira do Estado de Mato Grosso. Ao fundo, a mata.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Às margens de um rio, em torno a um comprido mastro de madeira, preparam-se para o hasteamento homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Ao centro, dois homens seguram a bandeira de Mato Grosso de modo a expô-la ao fotógrafo, deixando secundária a do Brasil. Ao fundo, o rio e, em destaque, uma pequena ilha.

Aspecto da chegada Sr. José Marcelo Moreira, interventor federal em Mato Grosso. Fotografia Agência Nacional.

No antigo campo de aviação de Cuiabá, um jornalista de terno escuro e gravata aborda com caderninho e lápis em mãos, à direita, o então interventor federal em Mato Grosso José Marcelo Moreira, trajando terno escuro e gravata e um chapéu de feltro com gebadas no topo. Ao centro, observa a entrevista, de terno claro e gravata. À esquerda, uma senhora vestindo blazer claro e segurando no seu braço esquerdo uma bolsa clara; a seu lado, de perfil, um senhor de terno escuro e gravata e chapéu escuro observa a entrevista. Ao fundo, detalhe de um avião Lockheed L-18 Lodestar.

Aspecto da cultura da cebola.

Em um canteiro de cebolas, dezenas de agricultures posam. Os homens, rapazes e alguns meninos usam chapéu, além de camisas brancas e calças claras. As mulheres, moças e meninas trajam vestido com e sem estampas – exceto uma senhora que segura um bebê que veste uma saia e uma blusa. Algumas meninas e rapazes mostram nas mãos cebolas segurando os bulbos pelas folhas. Um rego d’água parte do centro, direito em direção aos lavradores, dividindo os canteiros da cultura. Ao fundo, a suave silhueta de dois morros.

Aspecto do Palácio Municipal de Cuiabá, visto do fundo, misteriosamente incendiado.

Em um prédio assobradado, vê-se detalhe do telhado do piso superior, a janela dum cômodo e detalhe do telhado do piso inferior. As paredes estão chamuscadas e o telhado do cômodo está falhado. Abaixo da imagem, impresso em preto, lê-se: “Aspecto do Palacio Municipal de Cuyabá, visto do fun//do, misteriosamente incendiado em 6—10—910, sob a admi//nistração do intendente Avelino Antonio de Siqueira. O alvo// das chammas foi a tesouraria!! Fotografia tirada em 13—9—//911, para que jamais seja esse flagicio esquecido.

Aterramento de estrada de rodagem.

Numa estrada à beira de uma cerca, junto a um caminhão que se assemelha ao Ford TT cinco homens. O primeiro próximo ao motor, com as mãos na cintura trajando calças e camiseta de mangas curtas brancas. Próximo à carroceria, quatro homens: um de calças e camiseta regatas brancos e chapéu; outro de calças escuras, sem camisa e chapéu, segurando o cabo de uma enxada; ainda outro de calças escuras, camisa branca e chapéu; e, por fim, um de calças e camisa brancas e chapéu. Atrás deles, trecho da estrada que foi aterrada.

Avenida 7 de Setembro.

Ampla avenida de chão batido, vendo-se, à esquerda, conjunto de casas em cujas calçadas vão-se pedestres. No canteiro central, uma linha de postes de concreto com fiação eletrificada sob a qual crescem árvores. À direita, casario. Na frente, datilografado sobre a fotografia, lê-se: “Avenida 7 de Setembro // Guajará-Mirim-Matto Grosso”.

Avenida Getúlio Vargas no coração da cidade.

Vista da Avenida Presidente Getúlio Vargas ladeada por palmeiras-imperiais, principalmente à esquerda e de flamboyants, à direita. À esquerda, detalhe do Hotel Fênix no Edifício Excelsior e Praça Alencastro; e, à direita, encoberta pelos flamboyants o Grande Hotel, servindo como sede do BEMAT (Banco do Estado de Mato Grosso) e as torres da Catedral Bom-Jesus. Nos dois lados da rua, carros estacionados. Impresso abaixo da imagem lê-se: “Avenida Getulio Vargas no coração da cidade”.

Bailado “Beleza da Natureza”.

De uma arquibancada com cabeças de espectadores captadas pelo fotógrafo, alunos fazem formação em fileiras dentro de uma quadra poliesportiva. Estão separados por sexo: à frente, apenas em detalhes, está a formação dos meninos; atrás, das meninas. Passando em revista à formação das meninas, está um homem com traços orientais. Ao fundo, vê-se um grande quadro e uma tabela de basquete. Mais ao fundo, o muro e o telhado de um prédio. Sobre a imagem, lê-se a caneta preta: “22-8-948”.

Bailado “Beleza da Natureza”.

Andando em círculos, dezenas de meninas orientais uniformizadas como normalistas fazem gestos com as duas mãos. Ao centro do círculo que formam, parecem ser orientadas por uma senhora, identificada pelo tipo de calçado com salto quadrado. Ao fundo, uma multidão assiste sentada numa arquibancada, atrás de uma tabela de basquete. No fundo, um conjunto de prédios. À direita, próximo a um muro, sob o qual assiste à performance outro grupo de pessoas, vê-se uma frondosa árvore. Sobre a imagem, lê-se a caneta preta: “22-8-948”.

Bairro Porto. Ao fundo, vista parcial do rio Cuiabá. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret)

Vista aérea do bairro Porto com seu casario em estilo Colonial, destacando-se detalhe da Avenida XV de Novembro, o cais, a Praça Leite de Albuquerque e a Ponte Velha (Ponte Júlio Müller). Ao fundo, curva do rio Cuiabá e detalhe da cidade vizinha de Várzea Grande. À direita, a Ponte Nova (atual Ponte Maria Eliza Bocayúva Corrêa da Costa). Impresso abaixo da imagem lê-se: “Bairro do Porto Ao fundo vista parcial do Rio Cuiabá”.

Banco do Estado de Mato Grosso. A paisagem completa seu estilo colonial. Fotógrafo Foto Pierre (Pierre Marret).

A partir da Praça Alencastro, do outro lado da rua, em segundo plano e à esquerda lateral e fachada em Art déco do Grande Hotel, ora como sede do BEMAT, com um flamboyant florido e palmeiras-imperiais. Em primeiro plano, à direita, busto de Dom Francisco de Aquino Corrêa e bancos da praça por onde circulam alguns estudantes (provavelmente do ensino técnico por devido ao uniforme que usam) e carros estacionados na praça. Virando na rua Joaquim Murtinho um antigo e pitoresco ônibus apelidado como “baleia”. Impresso abaixo da fotografia, lê-se: “Banco do Estado de Mato Grosso. A paisagem completa seu estilo colonial”.

Barracão da Guaporé Rubber situado na confluência dos Rios Mamoré e Guaporé.

Vista a partir do alagadiço, em meio a troncos de vegetação cortada, à esquerda, o barracão de madeira em palafita em dois pisos e uma construção de mesmo material menor. Do piso inferior, dois homens de chapéu observam o resto de vegetação à direita, mesma direção a que se dirige o olhar do homem no piso superior. No centro da fotografia, uma derradeira árvore se destaca ao seu vazio circundante. No papelão, rasgado em suas bordas, traz impresso em verde: “1913//N. 36 – Barracão da Guaporé Rubber situado na confluencia dos Rios Mamoré e Guaporé.”

Batalhão de infantaria.

À frente de um prédio caiado colonial de fachada, com platibanda e uma porta entre dois pares de janelões, alinham-se nove militares. Da esquerda para a direita: soldado de farda branca e quepe, com uma carabina no seu ombro esquerdo; oficial de uniforme escuro (provavelmente azul ferrete) com ombreiras douradas e dois galões nos canhões das mangas; suboficial de farda branca como o primeiro e quatro setas nas mangas; dois praças com o mesmo uniforme e duas setas nas mangas; por fim, quatro praças sem nenhuma seta no mesmo uniforme branco. Com exceção do primeiro, todos os outros estão em posição de sentido. Na frente do suboficial e praças, quatro grupos de carabinas equilibradas em três. À direita, na lateral, próximo a uma janela, um cão deitado.

Bateria de Artilharia de Fronteira destacada do Forte Coimbra.

Na frente de uma construção de taipa com porta grande entre duas janelas (com vidraças quebradas) e telhado ondulado (em amianto ou zinco), perfilam-se soldados e oficiais da Bateria de Artilharia de Fronteira, destacada de Forte de Coimbra. Na primeira fileira, encontram-se onze militares, sendo que o segundo ostenta insígnia de primeiro-sargento e os três últimos, de cabo; e, nas extremidades, junto a dois canhões Krupp de retrocarga de cada lado, dois militares se diferenciam por usarem quepe e não bibico como os demais. Na segunda fileira, dez militares.

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