Mostrando 23955 resultados

Descripción archivística
Unidad documental simple
Imprimir vista previa Ver :

22285 resultados con objetos digitales Muestra los resultados con objetos digitales

Retrato de João José de Siqueira oferecido ao Sr. Fermino.

Retrato em gabinete de homem trajando fraque com colete. Apoia-se com o seu braço direito sobre um pilar em estilo grego com motivos florais em alto relevo. Sobre o mesmo pilar, descansa sua cartola. A mão esquerda apoia-se na bengala de um guarda-chuva fechado. Encerra a cena, à direita, uma cadeira vazia.

Sala de aula de ensino secundário.

Em uma sala de aula de ensino secundário, são vistas dezenove carteiras em três fileiras, à frente, em oposição ao sentido destas, no centro da imagem e no vértice da parede, a mesa e a cadeira do professor trazendo um globo e um pote de barro. Na parede um quadro-negro seguido em linha reta um cartaz sobreposto a outro de “Iniciação Geographica”, um “Mappa Cosmographico”, um mapa da “America do Sul”, outro “Mappa Geral do Brasil” e, por fim, um mapa da “Oceánia”. Acima do quadro o perfil de um homem de cavanhaque que parece ser o presidente da República Campos Salles (1898-1902). Mais acima, uma lâmpada bubônica. Sobre a imagem, acima no centro, a nanquim, lê-se “2”.

Um trecho do jardim do estabelecimento “Avelino Siqueira”.

Pátio interno de casa Colonial cujo jardim tem iluminação a gás com luminárias em estilo inglês. Veem-se dez crianças – nove meninas e um menino – dispostos em uma espécie de corredor entre o jardim e a casa. Cinco das meninas, à esquerda, trajam um vestido escuro com fitas brancas. Outras quatro meninas trajam vestidos brancos, inclusive uma pequenina sentada na janela à esquerda. O menino veste paletó escuro, camisa branca e calças curtas com meia e sapatos, e encontra-se sentado junto ao jardim. Acima da fotografia lê-se impresso em preto: “CUYABÁ – MATTO-GROSSO”; e abaixo: “UM TRECHO DO JARDIM DO ESTABELECIMENTO ‘AVELINO SIQUEIRA’”.

O coronel presidente do Estado e a sua comitiva visitando o pavilhão “Afonso Pena”, depois dos cumprimentos oficiais.

Nos jardins da Praça “Coronel Alencastro”, ergue-se, à esquerda, um imenso pavilhão sustentado por palafitas e coberto por tecidos colorizados em listras rosas. À frente do pavilhão e abaixo, a banda do Batalhão de Polícia, no pavilhão, ao centro debruçado sobre o parapeito, o coronel Pedro Leite Osório, 1.º vice-presidente e então presidente em exercício do Estado. No parapeito é possível ler em bandeirolas onde se imprimem cada uma das letras: em um lado “AFFONSO PENNA”; no meio “15 NOVEMBRO”; e, no terceiro lado voltado para o fotógrafo “NILO PEÇANHA”. Na escadaria de acesso veem-se dois militares. Á direita do pavilhão, curiosos bem vestidos ou mais humildes observam a cena. Acima da fotografia, lê-se impresso: na primeira linha em negrito “Festejos commemorativos 15 de Novembro de 1906.”; na segunda linha “CUYABÁ – MATTO-GROSSO JARDIM DA PRAÇA ‘CORONEL ALENCASTRO’”. Abaixo da fotografia, também impresso: “O Coronel Presidente do Estado e a sua comitiva visitando o pavilhão ‘Affonso Penna’, depois dos cumpri-//mentos officiaes.”

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Reúnem-se em torno a um comprido mastro de madeira com a bandeira mato-grossense hasteada homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Mais à direita, no topo do mastro, a bandeira do Estado de Mato Grosso. Ao fundo, a mata.

Batalhão de infantaria.

À frente de um prédio caiado colonial de fachada, com platibanda e uma porta entre dois pares de janelões, alinham-se nove militares. Da esquerda para a direita: soldado de farda branca e quepe, com uma carabina no seu ombro esquerdo; oficial de uniforme escuro (provavelmente azul ferrete) com ombreiras douradas e dois galões nos canhões das mangas; suboficial de farda branca como o primeiro e quatro setas nas mangas; dois praças com o mesmo uniforme e duas setas nas mangas; por fim, quatro praças sem nenhuma seta no mesmo uniforme branco. Com exceção do primeiro, todos os outros estão em posição de sentido. Na frente do suboficial e praças, quatro grupos de carabinas equilibradas em três. À direita, na lateral, próximo a uma janela, um cão deitado.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Às margens de um rio, em torno a um comprido mastro de madeira, preparam-se para o hasteamento homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Ao centro, dois homens seguram a bandeira de Mato Grosso de modo a expô-la ao fotógrafo, deixando secundária a do Brasil. Ao fundo, o rio e, em destaque, uma pequena ilha.

Chegada da ponta dos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste Brasil.

Grupo de homens (trajando ternos, gravatas e chapéus) entulhado dentro e em cima da locomotiva. À esquerda, outra dezena de homens (nos mesmos trajes) posa para a fotografia. À direita, em farda apropriada, a banda da Força Pública portando cada músico o seu respectivo instrumento. Ao fundo, um arco do triunfo caiado, destacando-se no topo à esquerda, a bandeira do Brasil acima de uma faixa em que se lê: “Miranda”.

Equipamentos de demonstrações científicas. Fotógtrafo Foto Katayama.

Em um laboratório de ciências, à esquerda, vê-se um mostruário cujo sob o vidro destaca-se uma aranha além de outros materiais laboratoriais químicos; à direita, detalhe de duas fileiras de cadeiras com assentos retráteis coladas lado a lado; em segundo plano, à direita do mostruário, uma bancada com vidraçaria utilizada para experiências químicas; mais à direita, um armário de madeira e vidro com recipientes etiquetados dentro e em cima mais equipamentos de laboratório químico, além de algo que se assemelha a um antigo dínamo de indução magnética; à direita, após uma haste branca, outro armário de madeira e vidro com um esqueleto dentro e em cima outros instrumentos pedagógicos de ciência. O piso da sala é ladrilhado em quadriculado e as paredes são caiadas do teto até a metade a partir de onde recebem uma tinta escura; na parede da esquerda, vê-se um retrato do ex-presidente da República Campos Sales, na parte caiada, e um quadro negro abaixo deste. Próximo ao canto superior direito, a caneta azul, lê-se: “4”; no canto inferior direito, bastante discreto, um carimbo em alto-relevo em que se lê em fonte Art déco: “ORIENTE STUDIO/ KATAYAMA/ CAMPO GRANDE”.

Aspecto do Palácio Municipal de Cuiabá, visto do fundo, misteriosamente incendiado.

Em um prédio assobradado, vê-se detalhe do telhado do piso superior, a janela dum cômodo e detalhe do telhado do piso inferior. As paredes estão chamuscadas e o telhado do cômodo está falhado. Abaixo da imagem, impresso em preto, lê-se: “Aspecto do Palacio Municipal de Cuyabá, visto do fun//do, misteriosamente incendiado em 6—10—910, sob a admi//nistração do intendente Avelino Antonio de Siqueira. O alvo// das chammas foi a tesouraria!! Fotografia tirada em 13—9—//911, para que jamais seja esse flagicio esquecido.

Vista aérea de Porto Murtinho.

Vista do alto de conjunto de casas e galpões. À esquerda, casa murada de alvenaria com parte nos fundos em bambu; no terreno vê-se uma plantação de mandioca. Duas ruas são bastante visíveis: são de chão e estão enlameadas devido às chuvas da estação. Ao fundo, destaca-se uma casa com uma porta e três janelas em estilo colonial com o uso da platibanda, comum às cidades da calha do rio Paraguai e Prata.

Bateria de Artilharia de Fronteira destacada do Forte Coimbra.

Na frente de uma construção de taipa com porta grande entre duas janelas (com vidraças quebradas) e telhado ondulado (em amianto ou zinco), perfilam-se soldados e oficiais da Bateria de Artilharia de Fronteira, destacada de Forte de Coimbra. Na primeira fileira, encontram-se onze militares, sendo que o segundo ostenta insígnia de primeiro-sargento e os três últimos, de cabo; e, nas extremidades, junto a dois canhões Krupp de retrocarga de cada lado, dois militares se diferenciam por usarem quepe e não bibico como os demais. Na segunda fileira, dez militares.

Porto Murtinho.

Vista do alto de conjunto de casas e galpões. À esquerda, prédio com uma porta, tijolos à mostra e pequena chaminé cujo acesso ao pátio interno se dá via pequeno portão. Do outro lado da rua de chão, à direita, são visíveis duas casas, uma de fachada com platibanda, em cujo fundo veem-se outras casas, a outra mais simples com telha irregular em amianto cujo quintal, contígua à casa, é cercado com bambus. Ao fundo, outras casas e quintais divididos por cercas de bambus; solitário, vê-se ao fim da rua que cruza de baixo para cima a fotografia, o vulto de uma pessoa.

Estande de Mato Grosso com amostras de sacos encauchados para a Exposição Nacional da Borracha de 1913. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos)

Estande montado tendo, ao centro, sacos encauchados sob a legenda “SACCOS ENCAUCHADOS” e abaixo “MATTO-GROSSO” ladeado por cabides com borracha embolada penduradas sob a legenda “ SERNAMBY DE CAUCHO” e, abaixo, uma etiqueta onde se lê “ESTADO// DE // MATTO GROSSO” e outra “E’ PROHIBIDO TOCAR N[Il.]”. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “333”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos ).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex montadas sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Povo reunido por ocasião da inauguração da primeira rua da vila de Presidente Marques.

Em uma área aberta e plana, tendo em primeiro plano os encostos de duas cadeiras, a partir de um mastro, posando em fileiras ao longo da vista uma multidão de homens que trajam ternos e calças de cores claras e escuras, e chapéus a esmagadora maioria, estando os outros nada usando ou, como é o caso de dois, usando quepes. Destacam-se, mais à direita, quatro garotos: os três primeiros seguram o seu respectivo chapéu à frente; o último, o mantém sobre a cabeça. Ao fundo, a mata e árvores altas e, à direita algo que se assemelha à colmeeira de uma casa. Abaixo da imagem, impresso em verde, lê-se: “1913// N. 13 – Povo reunido por occasião da solemnidade de inauguração da primeira rua da Villa Presidente Marques.”

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em contramergulho, junto a um declive com montes de areia, perfilam-se dezenas de homens, mulheres e crianças, alguns vestidos com terno e gravata e outros de modo mais simples. As mulheres todas de vestido. Ao fundo, detalhe de um morro.

Agência Fiscal de São Manoel no Alto tapajós.

Imagem em que se vê, às margens de um rio, visto ao fundo, conjunto de casas e galpões coberto por palha. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “AGENCIA FISCAL DE SÃO MANOEL (Alto Tapajós)”.

“Costurar um vestido” pelas alunas da Educação Profissional.

Construção de madeira com telhado de duas águas construído sobre palafitas a poucos centímetros do chão e com a varanda protegida por gradis com uma tela. No alto da construção, próximo ao vértice da colmeeira, um quadrado feito para servir de entrada de ar. À esquerda, vê-se a parte lateral duma casa de parede de palha e telha de algo como zinco ou amianto [?]. Ao fundo, vê-se a mata. Traz impresso em verde, abaixo da fotografia: “1913//N. 8 – Proprio Estadoal mandado construir para o Posto fiscal de Santo Antonio. Igual ao da Escola publica e o da Agencia de Villa Murtinho.” No canto inferior direito, a lápis, lê-se circulado: “06”.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso, com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex, montados sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja, tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Hotel existente na vila Presidente Marques.

Junto a uma linha férrea, vê-se uma grande construção de madeira em dois pisos apoiada em palafitas baixas cujo acesso é feito por escadas no prédio principal e em seu anexo também em madeira, à esquerda. Nas varandas dos dois pisos, há telas de proteção contra mosquitos, bem como no corredor que dá acesso ao anexo. Duas faixas brancas são vistas em dois lados diferentes do piso superior. Nelas ,lê-se o mesmo em letras garrafais: “HOTEL DO ABUNÃ // CARLOS CHICNONE”. Duas pessoas posam para a foto: a primeira em uniforme de recepcionista ocupa, de baixo para cima, o penúltimo degrau das escadas; a outra, de calças, suspensório, camisa branca e chapéu, encontra-se na entrada tendo a mão direita na cintura e a esquerda sobre a porteira. Abaixo da imagem, impresso em verde, lê-se: “1913// N. 17 – Hotel existente na villa Presidente Marques.”; a lápis, à direita, lê-se: “1945”.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

À esquerda, ao pé de uma serra, quinze operários trabalham na abertura de uma rua com picaretas, ponteiras, pás e enxadas. À direita, junto a e sobre um monte de piçarras doze homens trajando ternos e gravatas brancos e beges e sobretudo, em alguns casos, observam os trabalhos. Ao fundo, à direita, algumas casas; num largo um homem passa montando seu cavalo.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em contramergulho, junto a um declive com montes de areia, perfilam-se dezenas de homens, mulheres e crianças, alguns vestidos com terno e gravata e outros de modo mais simples. As mulheres todas de vestido. Ao fundo, detalhe de um morro.

Agência Fiscal na boca do Jamarí. Prédio Particular

Vista a partir do rio em período de vazante, surgem quatro prédios. À esquerda, três deles; à direita, a Agência Fiscal, tendo a frente seis homens enfileirados, cinco dos quais trajam terno e gravata, o último apenas camisa de manga. A Agência traz uma bandeira hasteada e no batente da porta, um cão observa os homens. No papelão, rasgado em sua parte superior esquerda, traz impresso em verde: “1913//N. 5 – Agencia Fiscal do Estado na bocca do Jamary. Predio particular.”

Barracão da Guaporé Rubber situado na confluência dos Rios Mamoré e Guaporé.

Vista a partir do alagadiço, em meio a troncos de vegetação cortada, à esquerda, o barracão de madeira em palafita em dois pisos e uma construção de mesmo material menor. Do piso inferior, dois homens de chapéu observam o resto de vegetação à direita, mesma direção a que se dirige o olhar do homem no piso superior. No centro da fotografia, uma derradeira árvore se destaca ao seu vazio circundante. No papelão, rasgado em suas bordas, traz impresso em verde: “1913//N. 36 – Barracão da Guaporé Rubber situado na confluencia dos Rios Mamoré e Guaporé.”

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha das regiões do Mamoré, do Jamary e de Jy-Paraná para a Exposição Nacional da Borracha de 1913. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos ).

Estande montado, à esquerda, com amostras de borracha em bolotas das regiões do Mamoré, Jamary e Jy-Paraná (à vista) e dois estandes com painéis contendo tiras de borracha. Em segundo plano, um quadro com uma árvore, provavelmente a Seringueira. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “339”, à esquerda; “Exp. De Borracha // Rio-1913”, ao centro; “Malta//phot.”

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Trinta e dois homens e quatro meninos posam em uma região rural portando e usando, alguns, ferramentas tais como pás, ponteiras de ferro, picaretas. Em sua maioria, vestem-se rotamente como trabalhadores braçais, exceto alguns outros que usam terno e gravata e chapéu, ou calças e camisa. Ao fundo, no canto superior direito, vê-se bastante distante, três casinhas e um pequeno grupo. À esquerda até o centro, uma serra desce suavemente, dominando a paisagem.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em uma rua recém aberta ao pé da serra, algumas dezenas de pessoas, entre operários (vestindo-se rotamente e com ferramentas pesadas nas mãos), crianças e outros (trajando camisas ou ternos mais finos – escuros ou brancos) posam para a fotografia. Ao fundo, à esquerda, detalhe da serra; à direita, algumas casas e um grupo de pessoas espalhadas.

Abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Seis homens, cinco destes trajando ternos brancos e chapéu, exceto um, e um deles trajando um sobretudo e portando uma pasta. As mulheres alternam as cores dos vestidos. Apenas um dos meninos olha para a câmera, flagrado pelo momento congelado, trôpego no outro menino a sua frente. Ao fundo, uma vegetação arbustiva.

Meninos subindo morro durante evento de abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em um morro, veem-se sete pessoas. Próximo às fraldas, sobre uma pedra, olha para o fotógrafo um menino descalço, trajando calças curtas e camisa de mangas compridas abotoada na altura do peito. A meio caminho do topo, quase alcançando um solitária árvore, dois meninos vencem o declive. Do alto, ofuscados pelo Sol, quatro homens de chapéu parecem observar a cena.

Próprio estadual mandado construir para a escola pública em Santo Antônio. Igual aos das agências de Santo Antônio e Vila Murtinho.

Lateral de um prédio construído sobre palafitas baixas que o nivelam em terreno em declive. A estrutura é toda em madeira, com duas águas e com janelas quadradas na lateral. A varanda, na frente, é protegida por telas, inclusive as escadas que levam para fora. Nota-se um grupo de pessoas dentro da varanda. No topo, junto ao vértice da cumeeira, um mastro com uma bandeira hasteada. Nos fundos, à esquerda, um anexo do prédio de estrutura idêntica. Na parte de fora, há dois homens de terno branco e chapéu, sendo que um deles está escorado pela mão esquerda na parede lateral externa. À frente deles, um varal com bandeirolas, destacando-se três bandeiras grandes, uma em formato triangular, à esquerda, uma com a cruz de Santo André em branco, ao centro, e a última de uma cor só e quadra, à direita. Sob a fotografia, lê-se impresso em verde: “1913// N. 9 – Proprio Estadoal mandado construir para a Escola publica em Santo Antonio. Igual aos das Agencias de S. Antonio e de Villa Murtinho”.

Em um barracão da Guaporé Rubber no Guaporé (atestado da abundância daquele rio).

Sob um barracão de troncos e coberto com palha, amontoam-se à esquerda uma cambada de peixes que se assemelham a pacus (Piaractus mesopotamicus) sobre uma esteira armada com troncos. Do centro à direita, em primeiro plano, um garoto agachado com roupas rotas e um gorro; em segundo plano, um menino segurando o casco de um tracajá (Podocnemis unifilis) tendo à sua direita, atravessado por uma vara pelas brânquias dois peixes que se assemelham a dourados (Salminus maxillosus), e, mais à direita outro garoto, por trás da vara. que se encontra à altura de seu pescoço; em terceiro plano, logo atrás do último garoto, um senhor de chapéu coco, camisa branca e calças claras, segura com a mão direita a vara, vestindo uma luva, e tem a seu lado direito um homem com chapéu, camisa branca, gravata e calças claras, e pouco mais atrás daquele, observa os peixes presos na vara; em quarto plano, um senhor de chapéu, lenço ao pescoço sobre uma camisa branca, traz no rosto um vistoso bigode branco; por fim, um pouco mais atrás, dois outros homens: do primeiro vê-se seu chapéu, sua camisa branca e sua gravata; do segundo, apenas um boné do início do século XX. Ao fundo, uma construção rústica de madeira sobre palafitas. Traz impresso em verde, sob a fotografia: “1913//N. 39 – Em um barracão da Guaporé Rubber no Guaporé (attestado da abundancia daquelle rio).” À direita da imagem, a lápis, lê-se “05”, dentro de um círculo.

Prédio próprio do Estado mandado construir para o Posto Fiscal de Esperidião Marques (Antiga Guaporé Mirim).

Em primeiro plano, o chão de terra com rochas que se assemelham a rochas de fundo de rio. Depois, construção de madeira com telhado de duas águas construído sobre palafitas a poucos centímetros do chão e com a varanda protegida por gradis com uma tela. No alto da construção, próximo ao vértice da colmeeira, um quadrado feito para servir de entrada de ar. À esquerda, vê-se a parte lateral duma casa de parede de palha e telha de algo como zinco ou amianto [?]. Ao fundo, vê-se a mata. Traz impresso em verde, abaixo da fotografia: “1913//N. 21 – Proprio Estadoal mandado construir para o Posto fiscal de Esperidião Marques (Antiga Guaporé Mirim) e igual ao de Presidente Marques.”

Alunos da escola pública de Santo Antonio por ocasião da inauguração do prédio mandado construir para seu funcionamento.

Em área aberta, sob o sol causticante do meio dia, posam fileiras de centenas de pessoas entre homens (muito bem vestidos com ternos brancos e chapéu), mulheres (escondidas atrás dos homens, algumas portam guarda-sóis), meninos (de uniforme) e meninas (também uniformizadas). Ao fundo, à esquerda, vê-se o detalhe de um palanque; à direita e à distância, o telhado de um prédio com um mastro e uma bandeira hasteada. Mais próximo, outro mastro e um bandeira hasteada.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex montadas sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Meninos subindo morro durante evento de abertura de rua da Vila Presidente Marques.

Em um morro, veem-se sete pessoas. Próximo às fraldas, sobre uma pedra, olha para o fotógrafo um menino descalço, trajando calças curtas e camisa de mangas compridas abotoada na altura do peito. A meio caminho do topo, quase alcançando um solitária árvore, dois meninos vencem o declive. Do alto, ofuscados pelo Sol, quatro homens de chapéu parecem observar a cena.

Príncipe da Beira – Visto pela frente que dá para o Rio [Guaporé].

Vista a partir do rio Guaporé, à entrada do Forte, sete homens; acima, à base de um mastro com bandeira hasteada, mais dois, um a cada lado do mastro. Ao fundo, a copa das árvores que dominaram o Forte. Sob ataque de agentes biológicos, o papelão, rasgado em suas bordas, traz impresso em verde: “1913//N. 43 – Principe da Beira. – Visto pela frente que dá para o Rio.” Pouco abaixo da imagem, a lápis, lê-se “04”.

Internos da Cadeia de Santo Antônio do Rio Madeira.

Em frente à entrada da cadeia, perfila-se em duas filas dezoito homens vestidos rotamente, estando uns descalços e outros não, marcados a caneta com números que os identificam no verso, respectivamente, às penas de cada um. Na frente, sobre o suporte de papelão, no canto superior esquerdo, lê-se, escrito a bico de pena: “Promotoria// de Justiça de S.to Anto-//nio do Rio Madeira aio // Ex.mo Snr. D.r Presidente do // Estado de Matto Grosso. // Santo Antonio, 31 de Agosto de 1914// Vulptiano Machado”.

Reforma na Santa Casa de Misericórdia. Fotógrafo Foto Ferrari.

Fachada em estilo colonial com platibanda da Santa Casa de Misericórdia. Em primeiro plano, junto a escadaria de acesso à capela, em linha, monte de pedregulhos de pedra canga. Junto ao portão de entrada, após a escadaria, um homem de roupas simples e chapéu roto posa para foto sob andaimes que alcançam o alto do frontão semi caiado pouco abaixo do campanário com sino à mostra.

Posto Tupam de gasolina.

A partir de uma esquina, vê-se do outro lado, um prédio térreo em estilo Art nouveau branco, com telhado de telhas francesas. Nele funciona uma bomba de combustíveis da Texaco. À frente da bomba, quatro homens uniformizados com calças claras, camisa branca e suspensórios. À direita, um homem de costas inclinado para dentro de um Ford “T”, parado em frente a um prédio também térreo, e cuja fachada tende mais ao Art déco. À esquerda, dois meninos descalços observam a cena. Ainda à esquerda, à sombra de algumas árvores, um cachorro passa alheio a tudo. Abaixo, lê-se em branco numa faixa em marca d’água: “POSTO TUPAM AQUIDAUANA M.G.”

Ponte de madeira caída e moradores da região.

Em primeiro plano, sobre um córrego, uma ponte de madeira caída. Em segundo plano, posam oito homens e quatro meninos. O primeiro, à esquerda, traja calças e terno brancos, fumando um cigarro e empurrando um carrinho de bebê; depois, um menino descalço de calças claras e camisa de manga curta branca; segue-se um homem de calças e terno brancos e chapéu; três meninos descalços: um de calças, camisa e boné, outro de bermuda branca e camiseta listrada, o último de calças brancas e camisa bastante sujas; após os meninos, um homem de calças claras, camisa de mangas curtas e chapéu; depois, um homem de braços cruzados de calças claras e camisa branca; segue-se, ainda, um homem de calças branca e camisa escura; por fim, um homem de calças claras e camisa de mangas curtas na mesma tonalidade. Atrás, dois homens montados: o primeiro de calças e camisa claras e chapéu de abas curtas, montando um burro; e um outro de calças e paletó claros e chapéu, montando um cavalo branco. Ao fundo, a silhueta de um morro.

Casa destinada à construção da S. Casa de Misericórdia em Registro.

À frente de uma casa de adobe coberta por palha, sentados em um banco entre a porta e a janela, um menino pequeno, duas mulheres e um homem. Os adultos têm na região do pescoço um inchaço igual ao que acomete àqueles que sofrem do bócio (ou popular “papo”). Vestem-se rotamente e encontram-se descalços.

Solenidade da assinatura da ata da inauguração dos alicerces da Agência Fiscal na Vila Murtinho.

À sombra de uma árvore, vinte e um homens posam para a fotografia em torno de uma mesa no exato momento em que um livro é assinado. Destaca-se o oficial militar que apoia as duas mãos em sua espada como se fosse uma bengala. No papelão, cujos cantos inferior esquerdo e superior direito foram arrancados e cuja parte inferior apresenta-se com um rasgo, traz impresso em verde logo abaixo da fotografia: “1913//N. 27 – Solemnidade da assignatura da acta de inauguração dos alicerces da Agencia Fiscal // em Vila Murtinho”; no canto inferior direito, circulado, a lápis, lê-se: “32”.

Fachada da cadeia.

Fachada de prédio em estilo eclético destinado à reclusão em cuja fachada contam-se quatro janelas gradeadas e duas entradas – uma primeira, à esquerda, retangular; e a outra, a principal em arco. No lado esquerdo, sobre uma parte em branco da fotografia, lê-se pela marca e pela grafite já quase invisível: “1.º // pan% // interno”.

Fachada da cadeia e quartel do destacamento.

Em primeiro plano, à direita, um homem posa com as mãos na cintura, de chapéu com gebada, camisa branca em mangas de camisa, calças escuras e sapatos. Em segundo plano, à esquerda, vê-se um Ford modelo “T” estacionado, com a capota dobrada. Ao fundo, fachada em Art déco com a base com três carreiras de tijolos à mostra. Acima da porta (ladeada por duas janelas) um arco em alto-relevo; há, também, perpendicular à parede, um mastro sem bandeira. A platibanda é lisa. Sob a entrada, três sentinelas militares conversam. No suporte, na parte superior, acima da fotografia, lê-se datilografado: “Parte interna da cadeia– Uma parte do alojamento das praças// vendo-se as grades de ferro das prisões.”; e, abaixo, do mesmo modo: “Fachada da cadeia e quartel do destacamento.” Sobre a fotografia, na parte inferior esquerda, há a metade de uma elipse carimbada em azul, em que se lê: “José Passarelli”.

Abertura de estrada.

Sobre uma ponte de seixos em cima de um córrego, posam catorze homens. A maioria traja camisa branca e gravata com calças claras, brancas ou escuras; dois apenas usam bombachas; e apenas dois usam chapéu. Atrás, à esquerda, um caminhão, provavelmente um Ford TT. Ao fundo, à esquerda na estrada recém aberta, uma cabana de palha.

Guardas Fiscais na Coletoria de Rendas Estaduais.

Do interior de um prédio, perfilados em uma parede em posição de sentido, quatro guardas fiscais fardados com: coturnos de cano alto, calças e paletós cáqui (sendo o dos dois centrais mais escuros) e segurando ao pé cada um deles uma espingarda. À esquerda, o gradil de uma cela, junto da qual se vê uma cadeira e um bebê sentado com a sua mão direita na boca e a outra segurando um quepe que cobre todo seu torso. À direita, outra cela. Na parede, sobre a cabeça do terceiro, um pequeno relógio de parede com campainha. No papel, já ressecado e “quebrado” no canto inferior esquerdo e na parte inferior, traz impresso na parte superior, acima da fotografia, o brasão de armas de Mato Grosso seguido do texto: “ESTADO DE MATTO GROSSO // COLLECTORIA DE RENDAS ESTADOAES”.

Secretaria da Delegacia Fiscal do Norte.

Salão amplo, forrado em madeira pintada de branco onde trabalham onze funcionários. Vestem terno e calças brancos e gravatas em branco ou preto, exceto um, que está sentado em uma escrivaninha em uma cadeira giratória que traja calças, terno e grava pretos. De todos, apenas três encontram-se em pé: um homem junto à porta, outro trabalhando em uma escrivaninha alta e outro ainda encostado na escrivaninha do homem de terno preto. Ao fundo, gradil de madeira como divisória. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “SECRETARIA”. À direita ao meio, pegando o lado direito da imagem, vê-se detalhe do carimbo da Delegacia Fiscal do Norte do Estado de Mato Grosso, com sede em Manaus.

Armazém, loja e depósito geral de mercadorias da Guaporé Rubber Company.

Em meio a um banhado, onde crescem vegetação aquática, vê-se um casarão apoiado em palafitas e cujo acesso se dá por uma ponte sobre palafitas. Na varanda, posam quatro homens, à distância: os dois da ponta trajam calças pretas e camisa branca, mas só o da direita usa gravata; os dois do meio, vestem calças e camisa brancas. À direita, uma casinha, provavelmente usada como banheiro. Ao fundo, a floresta. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “ARMAZEM, LOJA E DEPOSITO GERAL DE MERCADORIAS da // GUAPORÉ RUBBER COMPANY”. À esquerda, pegando o canto esquerdo da imagem, vê-se o carimbo da Delegacia Fiscal do Norte do Estado de Mato Grosso, com sede em Manaus.

Administração de Matto-Grosso no Período Republicano. Fotografia Photo Ferrari.

Composição com o retrato de dezessete governantes de Mato Grosso dispostos dentro de círculos adornados com a faixa com respectivos nomes e cargos eletivos. Ao meio, mais à direita, o brasão d’armas do Estado tendo abaixo a bandeira de Mato Grosso numa lança como haste e fita na ponta. Começando da esquerda para a direita de cima para baixo, sem seguir a ordem de sucessão: 1ª coluna – governador marechal Antonio Maria Coelho; governador coronel José Rondon; presidente doutor Manoel Murtinho; vice-presidente coronel Cesário de Figueiredo; presidente coronel Pedro Alves de Barros; 2.ª coluna – governador coronel Francisco Sólon Ribeiro; marechal J. Mallet; presidente doutor Antonio Corrêa da Costa; vereador coronel Antonio Leite de Figueiredo; vice-presidente coronel João Paes de Barros; 3.ª coluna (abaixo do brasão d’armas) – presidente coronel Antonio Paes de Barros; vice-presidente Pedro Leite Osório; 4.ª coluna – presidente coronel Generoso Ponce; 5.ª e última coluna – presidente general Caetano e Albuquerque; presidente doutor Costa Marques; vice-presidente coronel Pedro Celestino Corrêa da Costa. Em destaque, acima do brasão, à direita o então presidente dom Francisco de Aquino Corrêa. Na parte superior, acima do brasão, em letras de estilo e em versalete, lê-se: “ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO // DE MATTO-GROSSO // NO PERIODO // REPUBLICANO”. No canto inferior direito, o desenho de um carimbo circular (como se fosse de cera) em que se lê: “PHOTO FERRARI CUYABÁ”; ao centro, no mesmo estilo, as iniciais “PF”.

Aterramento de estrada de rodagem.

Numa estrada à beira de uma cerca, junto a um caminhão que se assemelha ao Ford TT cinco homens. O primeiro próximo ao motor, com as mãos na cintura trajando calças e camiseta de mangas curtas brancas. Próximo à carroceria, quatro homens: um de calças e camiseta regatas brancos e chapéu; outro de calças escuras, sem camisa e chapéu, segurando o cabo de uma enxada; ainda outro de calças escuras, camisa branca e chapéu; e, por fim, um de calças e camisa brancas e chapéu. Atrás deles, trecho da estrada que foi aterrada.

Ponte na entrada de uma vila.

Atravessando uma ponte de troncos, veem-se quatro homens a pé (dois dos quais carregam uma enxada cada no ombro direito) e três a cavalo. Vão em direção a um vilarejo cujas casas têm telhado de palha e que se encontra mais ao fundo.

Gabinete do Ajudante.

Dentro de um gabinete mobiliado em madeira, com uma máquina de escrever à esquerda e um arquivo de madeira e cujas paredes são madeiradas separado do resto da repartição por uma divisória em forma de gradil, posam, sentados, dois homens: o primeiro em uma cadeira em estilo rococó, trajando paletó, colete e gravata borboleta, calças e sapatos pretos; o outro, trajando branco dos sapatos ao paletó, mas sem gravata, está em uma cadeira giratória com a sua mão direita apoiada em uma escrivaninha com dezenas de gavetas grandes e pequenas. Do outro lado do gradil, ao fundo, outros funcionários, dos quais três estão em pé. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “GABINETE DO AJUDANTE”.

Gabinete do Delegado da Delegacia Fiscal do Norte.

Dentro de um gabinete mobiliado em madeira, tendo ao centro um arquivo de madeira e cujas paredes são madeiradas, separado do resto da repartição, por uma divisória com vidros opacos, posam, sentados, à direita, dois homens: um de terno, calças e gravata borboleta pretos e o outro todo de branco. Na parede atrás deles, um imenso mapa do Estado do Pará. À esquerda, uma escrivaninha de madeira com muitas pequenas gavetas em cima da qual vê-se um ventilador e uma cadeira giratória forrada em seu assento. Alinhadas junto à divisória e à parede, onze cadeiras. Abaixo da imagem, lê-se como se no original estivesse datilografado: “GABINETE DO DELEGADO”. À direita, vê-se detalhe do carimbo da Delegacia Fiscal do Norte do Estado de Mato Grosso, com sede em Manaus.

Aspecto da cultura da cebola.

Em um canteiro de cebolas, dezenas de agricultures posam. Os homens, rapazes e alguns meninos usam chapéu, além de camisas brancas e calças claras. As mulheres, moças e meninas trajam vestido com e sem estampas – exceto uma senhora que segura um bebê que veste uma saia e uma blusa. Algumas meninas e rapazes mostram nas mãos cebolas segurando os bulbos pelas folhas. Um rego d’água parte do centro, direito em direção aos lavradores, dividindo os canteiros da cultura. Ao fundo, a suave silhueta de dois morros.

Trator John Deer da Faculdade Agrícola Federal gradeando terreno com grade de discos.

Campo sendo preparado para plantio. À direita, em primeiro plano, conduzido por um homem, um trator John Deer Modelo D puxa uma grade de discos. À esquerda, mais atrás, três homens trabalham no terreno já gradeado. Ao fundo, a mata.

Militar numa vila de mocambos.

À frentes de seis mocambos visíveis, posa um militar fardado, tendo aos pés dois cães. À esquerda, um menino descalço, de calças claras e camisa de mangas curtas branca olha para o fotógrafo. Atrás, próximo a uma palmeira, dois homens se ocupam de algo alheio à cena; junto aos quatro últimos mocambos, sete homens observam, à distância considerável. Estes trajam roupas simples como a do menino e chapéu.

“Chegada do coronel Carvalhinho em Mineiros”

Perfilados à frente de quatro carros Ford [bigode?], quatro mulheres e 15 homens. Sobrescrito à fotografia, na parte superior lê-se “E. de Goyaz”; na parte inferior, “Gruppo tirado por occasião da chegada do C.el Carvalhinho em Mineiros 26 de junho de 1926”.

Campo de cooperação – Usina das Flechas.

Dois homens posam tendo uma plantação de cana-de-açúcar ao fundo. O da esquerda, veste paletó e calças claras e camisa branca, tendo na cabeça um chapéu redondo de abas curtas e nos pés sapatos; o da direita, que olha para o chão, traja calças e camisa de manga comprida grosseiras e chapéu igual ao do anterior.

Fotografia tirada no Porto de Buenos Aires da canoa “Carlos Campos” e tripulação.

Fotografia tirada em mergulho, da popa para a proa da canoa Carlos Campos. Na popa, sob uma armação que parece ser uma cobertura, o timoneiro de quepe e uniforme brancos retira da água o motor de popa. Uma bandeira tem a haste amarrada na armação. Na proa, cada um em um remo, um homem de quepe e uniforme brancos e um outro de boina e uniforme cáqui. À frente deles, um mastro com a vela enrolada. A embarcação navega entre dois navios transatlânticos cujas quilhas e âncora são visíveis em detalhe. À esquerda vê-se detalhe de uma chata junto a um dos navios.

Colocação da Pedra Fundamental do Pavilhão A da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande.

Reunidos em torno de uma caixa de cimento no chão onde se encontra a pedra fundamental, veem-se, à esquerda, algumas senhoras de casaco e chapéu modelo anos 1920 e, à direita, principalmente, os senhores de terno e gravata e sem chapéu. Ao fundo, detalhe do telhado de alguma construção, à esquerda.

Entrada de times para jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo, da direita para a esquerda, tendo à frente uma banda marcial provavelmente da polícia composta por doze músicos uniformizados. Atrás, dois jogadores uniformizados: um com camisa de listra horizontal portando a bandeira do Brasil; o outro de camisa branca, portando a bandeira do Japão. São integrantes da Colônia Japonesa. Atrás do portador da bandeira brasileira, o receptor identificado pela indumentária acolchoada e máscara, seguido pelos outros integrantes dos times em fileira. Ao fundo, da esquerda para a direita, dois pilares de um portão cerrado. Mais ao fundo, uma armação circular e casas de residência.

Time de futebol.

Em um campo de futebol, treze homens uniformizados com camisetas de listras verticais em três cores posam junto a outros nove homens, um jovem rapaz (à direita) e um menino, à esquerda. Três dos atletas usam tocas comuns aos atacantes; outro, ainda, usa uma espécie de gorro. Há um homem, à direita, que usa calça social e sapatos e destoa de todos os outros com calções brancos, meiões pretos e chuteiras. O único agachado segura uma bola de couro e usa “uniforme” branco.

Um trecho da Avenida Internacional.

Vista de uma esquina a partir de um brejo e matagal, em cuja casa de comércio em estilo Art déco “Sertanejo”, com platibandas em três lados, lê-se: “CASA BRASIL”, sobre uma porta; “A. DE LAMONICA”, sobre outra ladeada pelo monograma formado pelas iniciais “C” e “B”; e “CASA BRASIL”, sobre duas outras portas à soleira, das quais encontram-se, na primeira, uma mulher e duas crianças, e, na segunda, um homem. Na esquina, junto a calçada, à frente da casa comercial, posa um rapaz montado em bicicleta. Contíguo à casa de comércio, um muro e um portãozinho escondem um pequeno jardim de árvores frondosas, à frente dos quais, na rua, posam em um automóvel parado, cada um em uma das portas, dois homens. Há outras pessoas na rua: à direita, um senhor, que passa em paralelo ao carro, vai embora margeando o canteiro central da avenida; uma menina de vestido branco e seu carrinho de boneca é acompanhada por duas senhoras de vestido preto; um homem passa rápido de bicicleta e surge como um borrão na fotografia, margeando o outro lado da rua, que segue em casas simples e outras em um Art déco mais à vista.

Fazenda Pacury do Capitão Heitor Mendes Gonçalves.

À esquerda, rodeados por patos domésticos, uma mulher agachada e um bebê, à beira de uma represa, posam para a fotografia. Ao fundo, dentro d’água, dois meninos observam a cena; do mesmo modo, ao centro, outro menino observa a cena em pé sobre a represa de toras de madeira. Mais atrás, um imenso galpão de madeira e, ao centro, sobe frondosa árvore, barracas de camping.

Trecho da rua Rio Grande do Sul.

Em uma rua de chão, enfileiram-se no canteiro central postes de energia elétrica, sendo que o do primeiro plano possui um transformador. De ambos os lados da rua veem-se casas em Art déco, apresentando as duas primeiras construções os seus tijolos.

Represa da usina hidrelétrica no rio São João.

Cinco homens posam sobre uma plataforma de madeira erguida em cima da barragem. Os dois mais na ponta estão sentados sobre a corrente de abertura da represa; dois estão em pé; e, sentado entre estes dois últimos, um quinto. Ao fundo, a vegetação.

Homem e cavalos selados.

Vista, em uma capoeira do cerrado, de dois cavalos selados: o da esquerda, está com o rabo virado para a máquina; o da direita, de lado, é montado por um homem de calças e terno claros, e chapéu, que segura firme no arreio, dominando o animal.

Fachada do Cine Theatro São José.

Fachada em Art déco de prédio de um andar com platibanda apenas na frente. São três portas e, acima destas, mais três janelas, em cuja da esquerda vê-se um homem que dela posa para o fotógrafo. O prédio é contíguo de outro à esquerda em mesmo estilo, mas apenas térreo. No primeiro, lê-se abaixo da platibanda em letras estilo Art déco: “CINE THEATRO”; e, entre a primeira e a janela do meio: “SÃO”, e esta e a última janela: “JOSÉ”; e abaixo da janela do meio e acima da porta central, perfazendo um arco: “O SEU CINEMA”. No prédio contíguo, centralizado abaixo da platibanda no mesmo estilo, lê-se: “BAR O PONTO”. À frente do cinema, o fotógrafo captou duas senhora que se vão; próximo à porta da esquerda do cinema, um militar com farda cáqui, capacete e coturnos pretos em posição de sentido olha para o fotógrafo.

Vestíbulo superior da Escola de Comércio “Álvares Penteado” e detalhe do Largo São Francisco.

Vestíbulo em estilo neomourisco tendo ao centro seis colunas que bordejam um fosso protegido por peitoril de madeira com vista ao andar inferior. Há cadeiras alinhadas em um dos lados do fosso e nas paredes cujos dois lados possui imenso mural de madeira. Ao fundo, atrás da estátua em mármore de Hermes e um conjunto de cadeiras, uma janela dividida em cinco janelas de eixo vertical. À esquerda, portal de acesso a outra dependência. Sobre a fotografia a caneta na parte inferior, lê-se: “Vestibulo superior”.

Trabalhadores na lavoura de café.

Dez lavradores trabalhando sob o sol em lavoura de café. Pelo menos os seis primeiros da esquerda e os dois últimos ao fundo manejam a enxada; um nono está voltado para o último que tira o chapéu. Oito, usam camisa com as mangas dobradas, e dois, camisetas de regata brancas.

Cafezal dos senhores Guenka, Nacau e outros. Fotografia Foto Katayama.

Pés de café ainda jovens, em primeiro plano. Ao fundo, casas de alvenaria e telhado em quatro águas, exceto uma à direita. Mais ao fundo, um campo em crescimento e outro com a terra preparada. Mais ao fundo, a mata.

Casas de colonos japoneses da Fazenda “Mateira”. Fotógrafo Foto Katayama.

Em meio a um descampado, quatro meninos, de longe, posam para a fotografia dois a dois. Ao fundo, logo atrás do pasto seco, vê-se sete casinhas muito simples das quais apenas duas não têm telhado de palha. E, depois de uma capoeira, a mata.

Discurso durante jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo de beisebol improvisado pela Colônia Japonesa, um time parece se aquecer. À direita aglomeram-se e todos parecem olhar para a cena que se desenrola mais ao fundo – por isso aparecem de costas para o fotógrafo. Mais ao fundo, a multidão. À esquerda, entre a multidão e o time, em direção a uma árvore numa linha reta, percebe-se a bandeira do Brasil fincada ao chão em um mastro improvisado. À direita, uma bandeira branca tremula. Acima de todos, cordões com bandeirolas. Atrás de toda cena, os telhados de prédios enormes, mas térreos.

Multidão durante jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

À mesa pequena atulhada de coisas, três senhores, sendo dois deles com traços orientais, pertencentes estes à Colônia Japonesa. Todos trajam terno e gravata e chapéu. O primeiro, traços ocidentais, usa bigode; o último usa óculos escuros e traz uma insígnia no peito. Eles estão a uma entrada improvisada. À esquerda e à direita a multidão compreendida entre homens, mulheres e crianças em trajes domingueiros e com sombrinhas para se protegerem do sol é apartada do resto do campo (indicado pelas marcas de cal no chão, à frente) por moirões e um cordão. À direita da mesa, um cartaz ilegível deve indicar a razão de a multidão estar ali. Ao fundo, o telhado de um imenso prédio. Por cima da multidão, bandeirolas enfeitam o céu do espetáculo.

Resultados 1 a 100 de 23955