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Estágio em Saúde Pública.

Em primeiro plano, à frente da mureta de entrada, um jovem de camisa branca e calça escura com as mãos no bolso, à esquerda. Em segundo plano, sob a varanda do prédio, todas vestidas à caráter, as alunas do Estágio em Saúde Pública, no meio e à frente do grupo, um médico identificado pelo jaleco branco posa de braços cruzados. Ao fundo e à esquerda, duas meninas saem de dentro do prédio. Na parte superior, ao centro, escrito à mão, lê-se: "12 - 8 - 48".

Durante Estágio em Saúde Pública.

Tendo ao fundo o Morro do Pão de Açúcar e em frente ao internato, próximo ao parapeito de acesso à praia de Botafogo, vê-se Adelaide de Almeida que posa com o uniforme do Estágio em Saúde Pública. Na parte superior ao meio, à caneta, lê-se: “12-8-48”.

Durante Estágio em Saúde Pública.

Num dos salões do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, posa, junto à bandeira do Brasil, ao fundo, Adelaide de Almeida, vestindo uniforme da escola. Ladeiam-na duas estátuas brancas de Florence Nightingale das quais pendem, respectivamente, bandeiras com os símbolos da enfermagem. A estátua da esquerda segura uma Lâmpada erguida por sua mão direita. A mobília do ambiente se constitui em duas cadeiras de madeira trabalhada e com assentos e encostos de vime, um aparador, também de madeira trabalhada, enfeitada com caminho de mesa trabalhado em crochê e arranjo de flores. Na parede, um retrato oficial do presidente Getúlio Dorneles Vargas e uma placa comemorativa, abaixo; à esquerda, dois janelões.

Colegas de curso, no Internato.

Nos fundos do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, posam para foto sete mulheres, tendo Adelaide de Almeida ao centro, na primeira fileira. Lê-se na superfície superior da foto, escrito à mão: “3 – 8 – 48”.

Estágio em Saúde Pública.

Encostadas em um ônibus, a Turma 1949 I posa para a foto. Adelaide de Almeida é a quarta da direita para a esquerda.

Estágio em Pediatria no Hospital Central da Aeronáutica (HCA).

À porta de em entrada de um quarto na ala de Pediatria do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), no Campo dos Afonsos, estão Adelaide de Almeida, à direita, e outra aluna do curso de Enfermagem, ambas com as mãos apoiadas no berço da maternidade forrado com um lençol branco com bordados e um recém-nascido. Ao fundo a mãe do bebê deitada sobre o leito, apoiando a cabeça em seu braço esquerdo.

Adelaide de Almeida com o recém-nascido Luiz Paulo.

No corredor, próximo às janelas de um quarto do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), em Campos dos Afonsos, vê-se Adelaide de Almeida em pé segurando no seu colo o recém-nascido Luiz Paulo, durante estágio em Pediatria.

Durante estágio.

Tendo ao fundo uma varanda, sob o sol, posam sete alunas de enfermagem e, destacando-se, em pé, sobre uma mureta, um menino e uma menina. As alunas estão uniformizadas com trajes de enfermeira com toucas que envolvem todo o cabelo. Adelaide de Almeida é a sétima, da esquerda para a direita.

Estágio no Hospital Central da Aeronáutica.

No corredor do Hospital Central da Aeronáutica, vê-se Adelaide de Almeida com traje de enfermeira segurando algo semelhante a um prato em suas mãos, durante estágio em clínica médica. A seu lado, um homem magro, provavelmente, paciente do hospital.

Adelaide de Almeida em estágio prático.

No pátio do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), em Campo dos Afonsos. Adelaide de Almeida posa para a fotografia com o traje de enfermeira, durante estágio prático. Próximo a ela se vê uma garça e bando de patos,.

Em Campos dos Afonsos.

No Campo dos Afonsos, ao fundo, à esquerda, um ônibus, Adelaide de Almeida, a primeira da direita para a esquerda, ao lado de seis outras pessoas, entre elas a Professora Elvira de Felice e dona Lais Netto dos Reys (diretora) e um padre trajando chapéu, capa, óculos escuros e luvas brancas. Na superfície parte superior da foto, escrito à mão, lê-se: “Campo dos Afonsos”.

Aula prática.

Na baía de Guanabara, posam para a foto seis moças. Adelaide é a sexta. Junto outras moças não identificadas. Todas trajam uniforme social, segurando nas respectivas mãos direitas um par de luvas brancas. Ao fundo, vista do Morro do Pão de Açúcar e detalhe do Morro da Urca. Sobre a imagem, na parte superior centro, lê-se, escrito a caneta azul, “1946”.

Durante passeio. Fotografia da Casa Rivera Carioca.

Em área aberta, oito mulheres sentadas (entre as quais Adelaide de Almeida) e doze destas mais dois homens em pé, ao redor daquelas, posam para fotografia. Trazem nos braços cadernos e livros. Ao fundo, à direita, frondosas árvores.

Durante passeio.

Tendo ao fundo o Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, no jardim, posam para a foto, alunas da Turma 1949 I: cinco estão agachadas; logo atrás uma aluna se apoia nos joelhos, à sua direita Adelaide de Almeida; mais atrás, mais nove, em pé. Três das alunas trazem consigo cadernos de capas pretas. Todas trajam uniforme de enfermeiras.

Internato Escola de Enfermagem “Anna Nery”.

Nas escadarias da entrada do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, Adelaide de Almeida, à direita, e colega de curso posam sentadas para a fotografia. À direita, um grande vaso de plantas completa do quadro.

Adelaide de Almeida e uma amiga, em frente ao Internato.

Tendo ao fundo a fachada do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, posam Adelaide de Almeida, de vestido branco com um sobretudo preto; e a amiga, de pé no primeiro degrau da escada, de blusa e saia, com um paletó de cor clara.

Adelaide de Almeida em frente ao Internato.

Fachada do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”. Do lado direito, um vaso de planta. A turma de alunas posa para a fotografia perfazendo quatro filas. Adelaide de Almeida é a quinta da esquerda para a direita na primeira fila. Todas estão com o uniforme do curso.

“Entrada do nosso Internato, em Botafogo”.

Em frente ao Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, posam dez alunas da Turma - 1949 I, em primeiro plano, agachadas, e dez alunas em pé, em segundo. Todas uniformizadas. Ao centro, duas mulheres. Tem-se, à direita, próximo à parede, outra mulher que não traja uniforme. Há vultos indefinidos num dos janelões do prédio, ao fundo.

Turma 49 I do Curso de Enfermagem da Escola “Anna Nery”.

Numa sala de aula, no canto esquerdo, vê-se detalhe de um móvel de madeira. Na lateral esquerda, tem-se a porta branca. Na coluna da esquerda da sala, temos 4 fileiras contando com seis cadeiras dispostas uma atrás da outra, totalizando 24 cadeiras de madeira à esquerda. À direita, têm-se, visíveis, mais duas fileiras com seis cadeiras, uma atrás da outra, totalizando 12 cadeiras de madeira. Compõem a foto, à frente e à esquerda: uma mulher com o traje de enfermeira completo incluindo a touca que fala a outras 36 alunas uniformizadas sentadas e voltadas para ela. Sobre a fotografia, lê-se a caneta azul: “Turma 49-I// Rio, 20 - 5 – 47” e, do mesmo modo, uma contagem inscrita sobre cada uma das alunas, que, partindo da última fileira à direita, alcança “36”.

Adelaide de Almeida e a sua turma do Liceu Cuiabano.

À margem do rio Cuiabá, vendo-se, à esquerda, em segundo plano, três canoas e vultos de pescadores. Ao fundo, casas margeiam o rio, vendo-se, ainda, parte do bairro Porto. Compõem a foto quinze alunas do Liceu Cuiabano, todas trajando o uniforme que consiste em saia, camisa branca e gravata; à exceção de duas: a que está com um vestido listrado e de camisa branca, à esquerda; e outra sem a gravata, à direita. Escrito à caneta azul “2ª 3ª de 1941 [dois risco pequenos embaixo do número um]”. Abaixo, também à mão: “rio cuiaba [SIC]”.

Turma do Liceu Cuiabano.

Nos fundos do Palácio da Instrução, doze garotos, alunos na mesma escola de Adelaide de Almeida, posam para a foto. Todos uniformizados de calça comprida e uma camisa de manga comprida com cinco botões, à exceção de dois meninos: um está segurando a camisa com seu braço esquerdo, e o outro está de calça clara e camiseta listrada. Sobre a imagem, na parte inferior, escrito à caneta de tinta azul (quase apagada) "Lembrança da 2.ª 3.ª de 1.941".

Adelaide de Almeida e a sua turma do Liceu Cuiabano.

Na lateral do Palácio da Instrução, dezoito garotas se agrupam e posam para foto. Ao fundo, sobre uma mureta, mais duas garotas. Todas trajam o uniforme escolar da época que consiste em saia, camisa branca e gravata. Sobre a imagem, na parte superior, escrito à caneta de tinta azul (quase apagada) "Lembrança da 2.ª 3.ª de 1.941".

Adelaide de Almeida Orro e amiga.

Ao fundo, sobrado murado, à esquerda, com gradil estilizado em ferro. Na rua, veem-se Adelaide de Almeida Orro de vestido estampado de gola redonda com babados, uma bolsa no braço direito e, ao seu lado, uma senhora com um conjunto xadrez e, segurando pela alça com a mão esquerda, uma bolsa.

Adelaide de Almeida escutando rádio.

Adelaide de Almeida sentada em seu quarto escutando rádio. O aparelho está em cima de um móvel de madeira com só uma gaveta enfeitada com um pano branco.

Pais de Adelaide de Almeida Orro

Em uma sala, à direita, com piso hidráulico em motivos geométricos, tem-se uma mesa de madeira com um vaso de flores, junto a qual posam os pais de Adelaide de Almeida Orro: Marcelino de Almeida Ferreira, trajando terno e grava; e ao seu lado, sua esposa, Benedita Honorata de Almeida, trajando um vestido de mangas e um cinto.

Dely Müller e seu irmão em frente a uma fonte.

Junto ao espelho d’água de uma fonte, veem-se sentados na borda Dely Müller e seu irmão, ambos filhos do interventor Federal Júlio Strübing Müller, ao fundo detalhe da lateral de um prédio em estilo Art déco e um guarda uniformizado.

Adelaide de Almeida Orro

  • BR MTAPMT AAO
  • Fundos
  • 1940 - 2007

Nascida em Rosário Oeste, a 16 de outubro de 1927 no seio de uma família bastante humilde: seu pai, Marcelino de Almeida Ferreira, exerceu a profissão de marceneiro; sua mãe, dona Benedita Honorata de Almeida, a de costureira.
Em 1930, a família mudou-se para Cuiabá fixando residência na atual rua Joaquim Murtinho, numa casa cujos fundos davam-se com o Campo d’Ourique, antigo campo de enforcamento e praça de tourada da capital mato-grossense, onde depois foi erguida a sede do poder Legislativo mato-grossense e, atualmente, onde está instalada a Câmara Municipal de Cuiabá. Foi em Cuiabá que os pais conquistaram a estabilidade. Não se pode esquecer que neste mesmo ano, mudanças político-sociais transformaram o Brasil e Mato Grosso: a Revolução de 1930.
Suas primeiras fotografias datam de sua vida escolar a partir do secundário. Há poucas imagens de seus pais – pessoas importantes em sua vida, como ela relata sempre em suas memórias, mas de poucos recursos. Além de algumas imagens de sua juventude (infância e adolescência) em Cuiabá, retratando as transformações da cidade ocorridas em fins da década de 1930 e início da década de 1940. A maior parte de seu acervo diz respeito, no entanto, à sua vida acadêmica no Rio de Janeiro e à sua atuação profissional no campo da saúde. Este é o aspecto que mais parece causar orgulho à Adelaide de Almeida Orro: o seu pioneirismo enquanto enfermeira em Mato Grosso.
É certo afirmar que há uma grande semelhança entre a constituição de um acervo documental biográfico e uma autobiografia (GOMES, 2004, p. 10). Ao acumular e selecionar estes fragmentos de memória, ela constrói uma escrita de si. Neste sentido, as memórias escritas em dois cadernos que acompanham o acervo doado são apêndices que pretendem organizar e dar sentido à sua trajetória.
A autobiografia é característica do advento do indivíduo, no século XVIII, dotado de diretos civis e políticos, ao mesmo tempo uno e múltiplo – de identidade singular e múltiplas experiências e temporalidades. De um lado, a equidade moral, a igualdade civil – o indivíduo “abstrato” do pacto social; de outro, a liberdade, o indivíduo livre, que tem a possibilidade de uma multiplicidade de experiências. É o reconhecimento desta individualidade e a disponibilidade de recursos materiais que possibilitaram o registro ou acúmulo de sua memória. O que temos em mãos, portanto, não é mais o “grande” homem público, ou herói, a quem é permitido se deixar registrar na história por seus feitos excepcionais como o quis determinada historiografia contaminada pela ideologia positivista, mas a trajetória de uma mulher simples cuja trajetória reconhecida nessa memória tem valor para o campo da saúde.
Aqui também vale lembrar Pierre Bourdieu (2006, p. 185): “… tratar a vida como uma história, isto é, como um relato coerente de uma sequência de acontecimentos com significado e direção, talvez seja conformar-se com uma ilusão retórica…” O que o mestre francês chama de “ilusão biográfica” é a articulação entre o habitus (estruturas estruturadas; estruturas estruturantes) e um campo (a estrutura objetiva) (BOURDIEU, 2006, p. 190).
E se a trajetória (ou o “envelhecimento” social que caminha paralelo, mas independente ao envelhecimento biológico) da enfermeira Adelaide de Almeida Orro diz muito sobre suas experiências de vida: admissão ao Secundário no Colégio Estadual (atual Liceu Cuiabano “Maria de Arruda Müller”), em 1941, cuja mensalidade fora paga pelo Centro Operário de Cuiabá em que o pai era filiado; curso de Visitadora Sanitária do Centro de Saúde de Cuiabá, em junho de 1944, para que, a setembro do mesmo ano, sair a nomeação como visitadora interina, com efetivação em março de 1945; convite, em 1946, a pedido do governador Fernando Corrêa da Costa (convite estendido também a Adail Pontes que cursou na Escola “Alfredo Pinto”, na Praia Vermelha), para cursar enfermagem na então Capital Federal na Escola de Enfermagem “Anna Nery”, em Botafogo; presidência da Turma 49-I; Dama da Lâmpada; presidência do Grêmio Estudantil na Escola de Enfermagem “Ana Neri”; representante da Escola na União Nacional dos Estudantes (UNE); formatura, em maio de 1949, e retorno a Mato Grosso; criação, em 1952, do Curso de Auxiliar de Enfermagem “Dr. Mário Corrêa da Costa” – cuja direção recaiu sobre a enfermeira Edna Perri; nomeação o cargo de enfermeira do Ministério da Saúde, em outubro de 1955; casamento, em novembro de 1955, com Renato Gattass Orro; na década de 1970, professora da disciplina de Enfermagem em Saúde Pública no Curso de Tecnológo em Saneamento Ambiental na recém fundada Universidade Federal de Mato Grosso. No entanto, estas experiências dizem muito sobre o campo da Enfermagem no Brasil, e, mais especificamente, em Mato Grosso e suas disputas – cuja memória cristalizada neste acervo é o ponto de vista de um dos seus agentes.

Adelaide de Almeida Orro

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