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Jair Rodrigues Carvalho

  • BR MTAPMT JRC
  • Colección
  • 1978

Natural de Cambará, nascido em 1938, Jair Rodrigues Carvalho se mudou para Madaguari, ambas cidades do Paraná, e, posteriormente, para Piracicaba, São Paulo, a fim de buscar estudo escolar. Retornou ao Paraná com o mesmo objetivo, agora para a cidade de Curitiba, onde finalizou o ensino básico e ingressou no curso de Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1964. Concluiu o curso em 1967, e já em 1973 se mudou para Cuiabá, quando da oportunidade de ser contratado pela extinta Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (CODEMAT).
Em Mato Grosso, lecionou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por pouco tempo, e logo se dedicou tão somente aos trabalhos de aerofotogrametria e fotointerpretação, dentre outras atividades do ramo, na CODEMAT. Ocupou cargos estratégicos na instituição, à propósito das atividades de colonização, com destaque à elaboração e implantação do Projeto Juína. Transferido por volta de 1986 para o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (INTERMAT), e, em meados dos anos 1990, para a antiga Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEMA), hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA). Passou por contextos diferentes das políticas econômicas mato-grossenses, acumulando considerável volume de fotografias que variam, em conteúdo, de acordo com cada momento de registro, sobretudo em consequência do seu prazer pessoal por fotografar.
O recorte temporal de produção das fotografias do fundo vai de 1973 a 2007. Enquanto servidor público da CODEMAT, registrou viagens de fiscalização e acompanhamento de fundação de cidades em áreas onde as fixações urbanas da modernidade “ainda” não haviam se solidificados, durante os anos 1970 e 1980; no INTERMAT, problemas relacionados às posses e ocupações de terras conquistaram a atenção das fotos de Jair. R. Carvalho; diferentemente das fotografias registradas enquanto funcionária da SEMA, já nos anos 2000, em viagens de fiscalização das condições de preservação de quatro parques estaduais de Mato Grosso.
Jair R. Carvalho se aposentou enquanto servidor da SEMA, embora tenha dado continuidade aos trabalhos, acumulando cargo de função comissionada na mesma instituição, até o ano de 2008. Doou 1.010 registros fotográficos para o APMT. A maior parte em negativos sem revelação, mas também fotografias e algumas slides.

Jair Rodrigues Carvalho

Anotações de distancias entre cidades e medições de lotes em contracapa de álbum

Anotações de distâncias entre cidades, medidas por “km”, descrevendo o trajeto de uma pessoa que, à época, viajava de Cuiabá à Aripuanã. Tais escritos são seguidos de outros: anotações de georreferenciamento, referente à área não identificada. Todos os escritos foram feitos na contracapa do álbum terceiro – para ver conteúdo do álbum, consultar o grupo arquivístico “BR MT APMT.JRC.CD.AT”. Nas anotações tocantes à viagem, Jair Rodrigues Carvalho destaca duas rotas distintas: a primeira traz como trecho de acesso a cidade de Tangará, Mato Grosso, a segunda traz como trecho de acesso a cidade de Vilhena, Rondônia; a primeira culmina em uma viagem que totaliza 1.023 km’s; a segunda culmina em uma viagem que totaliza 1.279 km’s. Ambos os números, 1.023 e 1.279 km’s, estão detalhados, trecho por trecho, municio a município. A viagem que traz a cidade de Vilhena como trecho de acesso está descrita da seguinte maneira: “Cuiabá-Jangada = 77 // Jangada-Barra Bugres = 89 // Barra-Tangará = 78 // Tangará-BR 364 = 74 // BR 364-Campo Novo = 79 // Campo Novo-Mundo Novo = 125 // Mundo Novo-Brasnorte = 64 // Brasnorte-Rio [Juruena] = 100 // Rio-Juína = 64 // Juína-Castanheira = 44 // Castanheira-Juruena = 112 // Juruena-Aripuana = 117 // Total: 123”. A viagem que traz a cidade de Tangará como trecho de acesso está descrita da seguinte maneira: “Cuiabá-Cáceres = 224” // “Cáceres-P. Espiridião = 103 // P. Espiridião-Lacerda = 123 // Lacerda-Comodoro = 197 // Comodoro-Vilhena = 117 // Vilhena-Juína = 242 // Juína-Castanheira = 44 // Castanheira-Juruena = 112 // Juruena-Aripuana = 117 // Total: 1.279”. Notam-se também informações acerca da balsa sobre o Rio Aripuanã, possível trecho da viagem: “A partir da balsa (Rio Aripuanã) // -7km - Entrada p/ Maranhão // -10km - Cruzamento // -15 - Entrada do Henrique [Favaro] // -19 - Picadão // -20 - Fim da estrada direita // -30km - Correntão do L. Almeida”. No que se refere às anotações de georreferenciamento, seguem-se as seguintes informações: “Imagem // 230-66-Quadras C e D // 230-67-[Quadras] A e B // Canais 3 e 4 // Escala 1:250.000-1.507,00 // 1:100.000-1.860,00”.

Jair Rodrigues Carvalho

Recortes de jornal “O Estado de Mato Grosso”

Recortes de jornal trazendo notícia alusiva ao Projeto Filinto Müller. Tratam-se de dois recortes: o primeiro referente ao cabeçalho do periódico; o segundo tocante à matéria propriamente dita. O cabeçalho traz as seguintes informações: “O Estado de Mato Grosso // Fundado em 27/08/1.939 // EDITORA LTDA. // Cuiabá, 15 de maio de 1985 – (Quarta-Feira) – Ano XLVI – Nº 10.018”. A matéria tem como título: “MT: Projeto Filinto Müller no dia 2 de junho”. Logo abaixo, encontra-se uma fotografia. Tem-se como legenda da imagem: “Foi definida ontem a implantação do Projeto de Colonização // Filinto Müller. (Foto de Lenine Martins, da SECOM-MT) ”. Na foto da matéria se vê Júlio José de Campos (governador do Estado de Mato Grosso), Antônio Eugênio Belluca (secretário de Planejamento), Nelson Manuel Rodrigues das Neves Réu (secretaria de Assuntos Fundiários), Gustavo Arruda (diretor da CODEMAT), Maria Amélia Albuquerque (diretora da CODEMAT), Benedito França Barreto (diretor da CODEMAT) e Moisés Feltrin (diretor da CODEMAT). Todos estes nomes estão citados na matéria. Os recortes encontram-se afixados na contracapa do álbum segundo.

Jair Rodrigues Carvalho

Recorte de jornal “A Folha do Estado”

Recorte de jornal trazendo notícia alusiva ao Projeto Filinto Müller. No recorte se conhece uma crítica do periódico “A Folha do Estado”, datada, segundo anotação feita à caneta por Jair Rodrigues Carvalho, de 10 de junho de 1985. O título da matéria é: “A Folha não // gostou”. A crítica se faz quanto ao “problema”, de “caráter simbólico”, da placa de fundação do Projeto Fillinto Müller ter sido afixada em uma árvore, fato que “acabou por revelar o descaso com que a questão ecológica é tratada em Mato Grosso”. As citações são trechos da própria matéria. Para ver registros da placa de fundação, bem como da cerimônia oficial de inauguração, consultar o dossiê: “BR MT APMT.JRC.CD.AT.0180”.

Jair Rodrigues Carvalho

Entrevista feita com Jair Rodrigues Carvalho

Entrevista feita com Jair Rodrigues Carvalho em: 01 de fevereiro de 2017. Trata-se da última entrevista realizada com o produtor e doador do presente conjunto de fotografias – única entrevista cuja divulgação fora autorizada pelo mesmo. O roteiro da conversa foi previamente lido pelo entrevistado e seguido à risca pelo entrevistador, ainda que as perguntas tenham lançado mão do recurso da informalidade para descontrair a entrevista. Segue-se o roteiro das questões levantadas pelo entrevistador, trazendo perguntas e suas respectivas marcações no áudio: “Como vai o senhor? (00:00)” // “Continua trabalhando com engenharia? (00:20)” // “O que passa pela cabeça do senhor ao ver estas fotografias organizadas? (00:47)” // “Em que ano o senhor nasceu? (01:37)” // “Quanto ao local de nascimento do senhor, diria ser um local onde as pessoas têm algum ‘dom’ para a colonização? (02:20)” // “Sua família também é natural do Paraná? (02:54)” // “Em quais instituições estudou? (03:37)” // “O senhor é engenheiro agrônomo, correto? Em que ano iniciou o curso? (04:25)” // “Por que se mudou para Mato Grosso? (04:42)” // “A fotografia é um ‘gosto’ especial para o senhor, não? (07:26)” // “A família se mudou para Mato Grosso logo após a vinda do senhor? (07:45)” // “Como era Mato Grosso nesta época? (08:00)” // “Em quais instituições trabalhou em Mato Grosso? (08:58)” // “Ocupou algum cargo de chefia? (11:05)” // “Para o senhor, quais atividades melhor caracterizavam as instituições CODEMAT, INTERMAT e SEMA? (12:10)” // “Tem carinho especial por alguma destas três instituições? (14:12)” // “Do ponto de vista das instituições, diria que foi mais importante para alguma delas? (14:43)” // “Como se deram as mudanças de um órgão para outro? (15:40)” // “Fez amigos, durante tanto tempo trabalhando nestes órgãos (16:46)” // “Alguma ação pela qual cultive orgulho especial enquanto servidor? (17:13)” // “Alguma grande decepção que queira compartilhar? (18:50)” // “O que existiu de tão especial no Projeto Juína? (19:38)” // “De onde surgiu a iniciativa de montar um projeto tão peculiar como o Projeto Juína? (21:57)” // “O senhor diria que a manutenção de áreas verdes no projeto inicial de Juína se deveu a o quê? (22:27)” // “Em que ano doou as fotografias para o Arquivo Público? (23:32)” // “Como foi escolhido o local para construir Juína? (25:19)” // “Como enxergou a relação da CODEMAT com as colonizadoras privadas? (27:15)” // “As fotografias doadas podem ser entendidas como publicidade da colonização? (29:14)” // “O senhor chegou a usar alguma fotografia como medida de incentivo para a colonização? (31:20)” // “Como aprendeu as técnicas de aerofotogrametria e de fotointerpretação? (31:50)” // “Por que todos os projetos de colonização feitos em Panelas não deram certo? (33:30)” // “Em entrevistas anteriores, afirmou não se lembrar do que se trata o conteúdo dos negativos ora organizados em uma única série do grupo INTERMAT. Hoje, lembra-se de algo? (35:25)” // “E mesmo em momentos difíceis, o ‘gosto’ de fotografar estava ali, né? (37:21)” // “Depois de passar por tantas instituições, como foi o sentimento de finalizar as contribuições para o estado de Mato Grosso na SEMA? (40:44)” // “Agradecimentos feitos em nome do Arquivo Público. (43:40)” // “Últimas palavras de Jair. (45:28)”.

Jair Rodrigues Carvalho

Anotações em mapa político do Estado de Mato Grosso

Mapa político do Estado de Mato Grosso com anotações feitas pelo produtor e doador do presente conjunto de fotografias. As anotações foram elaboradas no decorrer das entrevistas cedidas por Jair Rodrigues Carvalho à equipe da Superintendência de Arquivo Público (SAP): ocasiões em que lançou mão de explicações acerca da rota de viagem até o Projeto Filinto Müller e destacou urbanizações também constituídas no recente processo de colonização do Mato Grosso. No lado esquerdo da imagem, sobre representação do noroeste do estado, veem-se explicações acerca de referida viagem: anotações alusivas à Rodovia Transamazônica, ao entroncamento que dá acesso à Rodovia do Estanho, “empreendimento da Mineração São Francisco” (JRC), adiante, à Estrada da CONCISA, “empreendimento da Fazenda CONCISA” (JRC), originária de “acordo de seu proprietário, Crisógono Rosa da Cruz, com o Estado de Mato Grosso” (JRC), e, finalmente, à sede do Projeto Filinto Müller, em Panelas, às margens do Rio Roosevelt. O entroncamento se destaca pelo nome de “Mafuí”. A viagem, conforme explicações, dava-se atravessando o Rio Madeirinha e o Rio Roosevelt. A sede do projeto está destacada como: “SEDE ANTIGA // ARIPUANÃ QUE VIROU SEDE DA CODEMAT (FILINTO MÜLLER)”. Dois círculos destacam a localização, respectivamente, de Panelas e da sede da Fazenda CONCISA. Mais ao centro do mapa, veem-se os seguintes destaques, também em formato de círculos e anotações na representação cartográfica: “Salto Augusta”, em trecho do Rio Aripuanã no norte do estado; “Lunardelli”, empresa que esteve a frente do processo de colonização na região de Colniza, e “400.000 ha”, referente ao tamanho do loteamento arrematado via licitação pela empresa; “OTSAR // 1.000.000 ha”, desta feita, em destaque ao processo de colonização na região de Cotriguaçu; “INDECO // 400.000 ha”, desta feita, tocante ao processo nas regiões de Apiacás e de Alta Floresta; “João Carlos // de Souza // Meirelles // 200.000 ha”, desta feita, pertinente ao processo na região de Juruena; “índios”, anotação referente à área representada no mapa pelo nome de “A.I // APIAKA/KAYABI”, nas proximidades do Rio dos Peixes; “Projeto // CODEMAT // [+/-] 400.000 ha”, alusivas à região e ao tamanho do loteamento gerido pela CODEMAT na região de Juína; “gleba celeste”, escrito que destaca a região de Vera. Vale reforçar que tais anotações agregam informação e apontam geograficamente localidades pertinentes ao conteúdo das fotos agrupadas no grupo arquivístico CODEMAT, “BR MT APMT.JRC.CD”. A título de exemplo, onde, no mapa, lê-se “gleba celeste”, pode-se destacar o documento “BR MT APMT.JRC.CD.JV.0006”, da série Juína Vera (CD.JV), assim como, na citação “índios”, pode-se destacar o documento “BR MT APMT.JRC.CD.AR.0017”, da série Caiabi Rikbaktsa (CD.CR).

Jair Rodrigues Carvalho

Anotações em mapa hidrográfico da região noroeste do Estado de Mato Grosso (conjunto de dois documentos)

Dossiê contendo dois arquivos digitais, seções de um mesmo mapa, referentes à representação hidrográfica da região noroeste do Estado de Mato Grosso. Tratam-se do lado esquerdo e direito de um único mapa, organizados em dupla em decorrência de limitações técnicas de digitalização. A representação cartográfica destaca três importantes rios da região, da esquerda para a direita: Rio Madeirinha, Rio Roosevelt e Rio Guariba. Elaborado pela CODEMAT, tendo como técnico responsável pelo trabalho de aerofotogrametria, Jair Rodrigues Carvalho, produtor e doador do presente conjunto de fotografias, o mapa destaca nomes de proprietários de lotes nas proximidades dos rios. Pequenos pontos, acompanhando os leitos dos rios, indicam “ocupações antigas, de antigos seringueiros” (JRC). Anotações feitas sobre o mapa por Jair Rodrigues Carvalho, elaboradas no decorrer das entrevistas cedidas à equipe da Superintendência de Arquivo Público (SAP), explicam a rota de viagem que à época era feita até o Projeto Filinto Müller. No lado esquerdo da primeira imagem do dossiê, “DOCUMENTO 01”, pequenos pontilhados e a palavra “ESTANHO” indicam o local da Rodovia do Estanho, “empreendimento da Mineração São Francisco” (JRC). Adiante, pontilhados e as palavras “CONCISA” e “TRIVELATTO” indicam as localidades da Fazenda CONCISA e de lotes arrematados por Trivelatto, assim como a Estrada da CONCISA, “empreendimento da Fazenda CONCISA” (JRC), originária de “acordo de seu proprietário, Crisógono Rosa da Cruz, com o Estado de Mato Grosso” (JRC). Na segunda imagem do dossiê, “DOCUMENTO 02”, as anotações indicam a localidade do Projeto Filinto Müller, às margens do Rio Roosevelt. Um destaque sobre a representação da antiga sede municipal da Aripuanã, que à época do Projeto Filinto Müller fora convertida em sede de trabalho da CODEMAT, encontra-se acompanhada de desenho em formato retangular, representando a área de desmate para a implantação da cidade de Filinto Müller. Está escrito ao lado do desenho: “Filinto Müller”. Acima de referido local, precisamente, em um dos pontos que indicam “ocupações antigas, de antigos seringueiros” (JRC), Jair Rodrigues Carvalho escreveu: “colocação // Peixe”. Trata-se da indicação do local referente ao conteúdo de outro dossiê, onde se vê algumas mulheres trabalhando na limpeza de peixes: “BR MT APMT.JRC.CD.PC.0052”. Questão similar ocorre com a seguinte anotação: “Leito antigo do Roosevelt // Transformou-se numa // grande Lagoa de Tucunaré”. A anotação, neste caso, está ao lado de desenho que ilustra a passagem de água do Rio Roosevelt ao local apelidado por Jair Rodrigues Carvalho como “Lagoa do Tucunaré”, indicando, em termos mais precisos, uma baía do Rio Roosevelt, de nome “Lago Cotovelo”. O local consta registrado no documento “BR MT APMT.JRC.CD.AP.0065” e, desta feita em fotografia aérea, registrada em sobrevoo no local, no documento “BR MT APMT.JRC.CD.AS.0118”. Por fim, ao lado da representação de um dos afluentes do Rio Guariba, Jair Rodrigues Carvalho escreveu: “guariba”

Jair Rodrigues Carvalho

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