Corumbá

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Canteiro de legumes e bananeiras da chácara de Miguel Ferri. Fotógrafo J. Siqueira.

Em meio a canteiros plantados, no centro da fotografia, um homem posa segurando uma enxada. Ao fundo, bananeiras (Musa sp.) e outras árvores frutíferas. Na parte inferior, à esquerda, sobre o filme, lê-se: “Foto// J. Siqueira// Corumbá.”

Abacaxizeiros da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

Em primeiro plano, e delimitado por taquaras partidas e fincadas ao solo, canteiro de abacaxis. Ao fundo, mata e perfil montanhoso do Morro das Trombas dos Macacos. Na parte inferior mais à esquerda, sobre o filme, lê-se “Foto// J. Siqueira. // Corumbá.”

Cachos de bananas da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

Entre duas bananeiras, à esquerda, um militar com uniforme de guerra segurando um cacho de bananas, e, à direita, um homem de calças e camisa brancas se apoia, em dois cachos de bananas, cada um de um lado. Na parte inferior, ao centro, sobre o filme, lê-se: “Foto J. Siqueira// Corumbá.”

Hortaliças, bananeiras, mamoeiros e tangerineiras da Fazenda São João.

Em primeiro plano, à esquerda, um mamoeiro; em segundo, hortaliças variadas. À direita, tangerineiras; ao fundo, bananeiras, depois, a mata, então, a silhueta da montanha. Sobre o negativo, à direita, lê-se: “Foto// J. Siqueira// Corumbá”.

Canavial da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

À esquerda, um canteiro de bananeiras, seguido, à direita, canteiro de cana-de-açúcar. Ao fundo, a silhueta do Morro das Trombas dos Macacos. No canto inferior direito, sobre o filme, lê-se “Foto // J. Siqueira. // Corumbá.”

Cebolas e tomateiros da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

E primeiro plano, canteiro de tomateiros e canteiro de pés de cebolas, em segundo. Mais ao fundo, árvores, à esquerda, e bananeiras, à direita. Mais ao fundo, a mata. À direita, canto inferior, feito sobre ao filme, lê-se “Foto J. Siqueira// Corumbá.”

Moenda e rancho da Fazenda São João.

Em um campo aberto, à esquerda e à direita choupanas, a primeira circular e a outra, retangular em duas águas. Entre uma e outra, quatro homens, sendo um deles em uniforme militar e o outro encostado à beira da segunda choupana. Também, galinhas/galos pastam. Mais ao fundo, um bovino de chifres grandes e, atrás de uma cerca, nas fraudas de uma serra, três outros bovinos. Na parte inferior direita, sobre o filme, lê-se “Foto// J. Siqueira.”

Tomateiros da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

Em primeiro plano, e entre outras culturas como mamoeiros e tangerineira [?], tomateiros. No fundo, silhueta do Morro das Trombas dos Macacos. No canto inferior direito, sobre o filme, lê-se “Foto J. Siqueira. // Corumbá.”

Canavial e estrada da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

Três homens de terno e gravata à beira de uma cerca e da estrada posam para a fotografia. O do meio veste terno branco e segura um paletó cinza nos braços, os outros dois terno cinza. De um lado a outro da estrada, estão canaviais. À esquerda, escrito provavelmente sobre o filme, lê-se em braço: “Foto// J. Siqueira”.

Sementeiras de laranjeiras azedas para enxertos.

Em meio a canteiros, tendo em primeiro plano, à direita, um tambor com uma muda, cinco homens se alinham: os dois primeiros de ternos brancos, gravatas e calças brancas, um com as mãos para trás e o outro com as mãos na cintura; o terceiro, trajando botas de cano alto, calças brancas com bombachas, terno branco, gravata e chapéu, segura uma muda do que seria uma laranjeira; ao lado deste, com as mãos para trás, outro homem trajando calças claras com suspensórios e camisa branca. Mais ao fundo, um sexto homem apenas observa a cena e, do mesmo modo, tem as mãos para trás e os mesmos trajes que o anterior. Atrás destes, estufas rasteiras e laranjeiras adultas.

Moenda e canavial do sítio de Generoso Elesbão de Almeida. Fotógrafo J. Siqueira.

A partir de um ponto mais elevado, em primeiro plano, parte do telhado; em segundo plano, a moenda; cercando as duas construções: árvores, entre elas palmeiras imperiais; mais ao fundo bananeiras; mais atrás canaviais; mais atrás, à esquerda, silhuetas de montanhas. No canto inferior direito, sobre o filme, lê-se “Foto// J. Siqueira. // Corumbá.”

Sala de matança da Charqueada “Barrinhos”.

Em galpão amplo, iluminado por lâmpadas bubônicas, à esquerda, um carrinho em trilho, em segundo plano, dois homens conversam, estando um deles apoiado na pilastra; à direita três torneiras com seus respectivo baldes e um barril. Ao fundo, duas portas e porta dando para fora.

Administração da Charqueada “Barrinhos”.

Casa de construção básica e telhado em quatro águas, apresentando, em sua fachada, em equilíbrio, duas janelas (nas laterais) e duas portas (mais ao centro). À porta da direita, um homem em roupas brancas e chapéu posa olhando diretamente para o fotógrafo, do mesmo modo, à janela da direita, escorado sobre o batente, outro homem que, do mesmo modo, olha para o fotógrafo.

Armazém, escritório e administração da Charqueada “Barrinhos”.

À esquerda, construção com telhado de quatro águas e duas portas centrais ladeadas por duas janelas, do lado direito do prédio, um homem vestido de branco e chapéu; à esquerda, outra construção com telhado de duas águas, uma janela e três portas. Sobre a janela, lê-se: “ESCRIPTORIO”; e sobre as duas últimas portas, “ARMAZEM”. Ao fundo, à esquerda, uma construção de parede de madeira; ao centro, dois casebres de madeira e telhado de palha; à esquerda, uma construção de madeira e também telhado de palha. Entre as duas construções principais, um equino e dois bovinos.

Vista parcial da Fazenda “Piúva”. Fotógrafo [J. Siqueira?]

Vista das margens de um rio tirada a distância e que se tem, em primeiro plano, à esquerda, parte de uma cerca que adentra as águas, um cavaleiro e sua montaria, e, à direita, a boca de um curso d’água. Em segundo plano, subindo as margens, temos, à esquerda, algumas palmeiras ofuscadas por um raio de Sol; ao centro, uma frondosa mangueira sob a qual se ergue uma cerca de madeira e, mais à direita e atrás, uma cobertura de telhado de palha. À direita, mais ao fundo, quase encoberta por duas palmeiras, uma casa de madeira e telhado de palha.

Frente da casa da Fazenda “Piúva”.

Em uma varanda de mureta de tronco de madeira e telhado de amianto, observam-se quatro celas sobre a mureta distribuídas equanimemente à esquerda e à direita da porta de entrada, em cuja soleira encontra-se uma menina de vestido. Na varanda, uma mulher apoiada sobre a cela da direita observa a cena à frente, e de dentro da casa, um homem observa tudo da janela. À frente da casa, mas sob a sombra da varanda, um peão a caráter observa encostado na mureta; há um homem no canto da varanda manipulando algum objeto. Sob o Sol, dois peões, também a caráter, manejam nove cavalos disciplinarmente emparelhados, pastando alguns. Mais ao fundo, segue em direção à casa e montado um outro peão, junto do qual passa um pequeno rebanho de ovelhas. Na parte inferior, escrito sobre o negativo, lê-se: “Fasenda Piuva. Creador José Monaco.”

Vista da sede da Fazenda “Piúva”. Fotógrafo [J. Siqueira?]

Dos fundos de uma casa feita com troncos e telhado de amianto, atrás de uma espécie de palmeira, perfilam-se nove cavalheiros vestidos para montaria divididos em dois grupos: o primeiro, à esquerda da palmeira, formado por quatro cavalheiros e seus cavalos e acompanhados por um menino que posa à frente do segundo cavalo; o segundo, à direita, formado pelos cinco restantes. À direita, sentadas em um imenso paralelepípedo à sombra de frondosa árvore, duas senhoras e, entre elas, uma criança. Pouco mais à frente e na mesma linha, três cães deitam-se despreocupadamente no chão. Na parte inferior, escrito sobre o negativo, lê-se: “Fasenda Piuva. Creador José Monaco.”

Manganês do Maciço do Urucum.

Em uma área aberta para mineração, vê-se, à esquerda, morro abaixo, um casebre de madeira. Morro acima, troncos e o resto de vegetação na parte mais elevada. Ao centro, tendo barranco e uma estrutura de arrimo à esquerda e uma estrada improvisada, veem-se dois homens, um mais próximo de camisa branca, calças claras e chapéu roto e o outro mais distante de roupas escuras – ambos olham para baixo. Passando pela estrada, à beira da parte escavada, dois homens puxam uma carroça carregada de cascalho.

Obras da estação da Estrada de Ferro Corumbá-Santa Cruz de la Sierra.

Em primeiro plano, tronco de árvore cortada quase rente ao solo. Ao longe, após uma linha de terra marcada, homens dispersos no horizonte, próximos a um comboio de veículos que erguem a poeira da estrada de chão.

Comemoração do aniversário do presidente Getúlio Vargas na Escola “21 de Setembro”.

Em uma sala de aula, sentadas de costas meninas (concentradas à esquerda) e meninos (à direita), e por isso algumas crianças se voltam para o fotógrafo – aparentam ter entre oito e onze anos. À frente da turma, quatro homens compõem a mesa: o primeiro e os dois últimos trajam terno branco e o segundo terno cinza e gravata. À esquerda, em pé, oito homens, os quatro primeiros trajam terno branco e gravata, os outros cinza e gravata; à direita, solitário, um homem, em pé, trajando terno cinza e gravata. Da sala, veem-se três portas: uma à esquerda totalmente aberta; duas no fundo, semi ou meio aberta. E, ladeando a porta da esquerda, encontram-se pendurados quatro quadros, dois a dois, um sobre o outro, com os bustos dos presidentes da República, dos quais são visíveis, mais à esquerda, Floriano Peixoto, acima, e Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. Entre as duas portas ao fundo, o retrato emoldurado e protegido por um vidro com reflexo do presidente Getúlio Vargas que se encontra pendurado acima da bandeira do Brasil aberta e pregada na parede. Na porta do fundo da esquerda vê-se uma folha de calendário com o número “19”, indicando a data de aniversário de Vargas. Na superfície, principalmente nas partes brancas, há uma mancha que se assemelha à ferrugem causada provavelmente por fungo. Acima da fotografia, sobre o papelão, lê-se a tinta já oxidada: “Escola ‘21 de Setembro’”; e, do mesmo modo, abaixo: “19 - 4 - 1941 // Sessão Civica em comemoração do aniversario do // eminente Presidente da Republica Dr. Getulio Vargas”.

Nova fachada do prédio da Escola 21 de Setembro.

Fachada em Art déco “Sertanejo”. São duas janelas retangulares com bandeiras em vidros separadas por uma porta de madeira. Estão “enterradas” em paredes espessas, marcadas nas extremidades e entre si por “pilares” decorativos que alcançam, no topo da platibanda, . Na platibanda, dividido entre os “pilares”, lê-se em alto relevo: “Escola”, “21 de//S::S::C::H:://1933” e “Setembro”. À frente do prédio, perfilam-se em quatro linhas meninos, meninas e adultos: na primeira linha, um menino e dezessete meninas; na segunda, uma menina e dezessete meninos; na terceira, treze meninos; na quarta, três homens, duas mulheres e um homem. Há, à esquerda, um menino não alinhado. Sobre a foto, no papelão, lê-se em nanquim já oxidado: “Nova fachada do predio da Escola 21 de Setembro”. No canto inferior direito, a lápis, lê-se: “34” circundado.

Equipamentos de demonstrações científicas. Fotógtrafo Foto Katayama.

Em um laboratório de ciências, à esquerda, vê-se um mostruário cujo sob o vidro destaca-se uma aranha além de outros materiais laboratoriais químicos; à direita, detalhe de duas fileiras de cadeiras com assentos retráteis coladas lado a lado; em segundo plano, à direita do mostruário, uma bancada com vidraçaria utilizada para experiências químicas; mais à direita, um armário de madeira e vidro com recipientes etiquetados dentro e em cima mais equipamentos de laboratório químico, além de algo que se assemelha a um antigo dínamo de indução magnética; à direita, após uma haste branca, outro armário de madeira e vidro com um esqueleto dentro e em cima outros instrumentos pedagógicos de ciência. O piso da sala é ladrilhado em quadriculado e as paredes são caiadas do teto até a metade a partir de onde recebem uma tinta escura; na parede da esquerda, vê-se um retrato do ex-presidente da República Campos Sales, na parte caiada, e um quadro negro abaixo deste. Próximo ao canto superior direito, a caneta azul, lê-se: “4”; no canto inferior direito, bastante discreto, um carimbo em alto-relevo em que se lê em fonte Art déco: “ORIENTE STUDIO/ KATAYAMA/ CAMPO GRANDE”.

Desembarque do Comandante da 9.ª Região Militar.

Às margens do rio Paraguai, uma fila de dezenas de homens trajando terno e outra dezena de militares (entre Armada e Exército) identificados pelo uniforme. Ao fundo, à direita, mais observadores, tendo atrás de si área arborizada, e, à esquerda, destacam-se entre os observadores três meninos, depois se vê a ponte da Alfândega, detalhe de uma embarcação e o rio Paraguai. Em baixo relevo, na parte inferior direita, nota-se um carimbo, onde se lê: “CASA ALLEMÃ// DELAMARE-80B//CORUMBÁ”.

Ponto dos automóveis de praça, na esquina do Jardim Público – R. 13 de Junho com Frei Mariano.

Em frente ao gradil de um jardim público, perfilam-se oito automóveis de diferentes modelos, e um fora do alinhamento, à direita. Posam com um dos pés sobre um dos pneus ou sobre o pára-choque dianteiro ou alinhando-se ao lado do veículo seus respectivos proprietários: vestidos com terno e calças brancos e chapéus variados – destacando-se um que traz o paletó aberto mostrando o colete escuro. Ao fundo, o gradil e o jardim, e dentro deste o transformador, à esquerda.

Um trecho da Ladeira da Candelária e campanário de Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária.

Trecho da Ladeira da Candelária, em cujo lado esquerdo veem-se um terreno muretado e árvores ornamentais sobre a calçada; à esquerda, na esquina, um senhor volta-se para uma senhora sob a sombra de um Sete-Copas. Mais atrás, ao centro da fotografia, uma criança atravessa a rua em direção a uma senhora em pé, esta a conversar com um homem sentado à porta da casa e sob a sombra de uma árvore. Ao fundo, à esquerda, vê-se o campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária.

Vista aérea e parcial de Corumbá.

Vista aérea de Corumbá em que se veem trechos de ruas, telhados de casas e outros prédios e veículos. Na frente, no canto inferior direito, nota-se um carimbo em alto relevo em formato circular, em que se lê: “FOTO CUNHA CORUMBÁ – M.T.

Vista aérea de Corumbá.

Vista aérea de Corumbá, de onde se vislumbra a cidade, em primeiro plano, e, em segundo plano, o rio Paraguai e suas curvas. A mão, sobre o negativo, lê-se, na parte superior: “Corumbá MT” e, na parte inferior, “Vista da cidade Abr. 39”.

Vista do Porto de Corumbá.

À direita, o portão de entrada de uma casa em estilo Classicismo de cujo jardim vê-se uma palmeira imperial. A partir desse ponto, vê-se, em baixo, detalhe do rio Paraguai e, à esquerda, em segundo plano, um navio ancorado. A mão, sobre o negativo, lê-se, na parte superior, “Corumbá MT” e, na parte inferior, “Abr. 39”.