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Fachada da Farmácia Popular.

Fachada em Art déco “sertanejo” onde se lê em tipografia geométrica, sobre a porta e sob duas janelas basculantes: “Farmacia Popular”. É possível ver a lateral do prédio que fica em uma esquina, e duas de suas janelas. No batente da porta, vê-se um homem trajando roupas brancas e um jaleco, com as duas mãos nos bolsos. Acima da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se: “Ao Exm.ºSr. Dr. Diretor de Saude Publica do Estado, ofereço estas// vistas”; do mesmo modo, abaixo: “Vista da frente do prédio onde funciona a Farmacia Popular”.

Fachada da Escola de Comércio “Álvares Penteado” e detalhe do Largo São Francisco.

Fachada da Escola de Comércio “Álvares Penteado” com sua arquitetura neoclássica. No Largo São Francisco, a linha do bonde, dois Mercedes-Benz estacionados em frente ao palacete e transeuntes trajando, os homens, ternos, gravatas e chapéu, e as mulheres vestidos que dão nas canelas.

Fachada da cadeia e quartel do destacamento.

Em primeiro plano, à direita, um homem posa com as mãos na cintura, de chapéu com gebada, camisa branca em mangas de camisa, calças escuras e sapatos. Em segundo plano, à esquerda, vê-se um Ford modelo “T” estacionado, com a capota dobrada. Ao fundo, fachada em Art déco com a base com três carreiras de tijolos à mostra. Acima da porta (ladeada por duas janelas) um arco em alto-relevo; há, também, perpendicular à parede, um mastro sem bandeira. A platibanda é lisa. Sob a entrada, três sentinelas militares conversam. No suporte, na parte superior, acima da fotografia, lê-se datilografado: “Parte interna da cadeia– Uma parte do alojamento das praças// vendo-se as grades de ferro das prisões.”; e, abaixo, do mesmo modo: “Fachada da cadeia e quartel do destacamento.” Sobre a fotografia, na parte inferior esquerda, há a metade de uma elipse carimbada em azul, em que se lê: “José Passarelli”.

Fachada da cadeia.

Fachada de prédio em estilo eclético destinado à reclusão em cuja fachada contam-se quatro janelas gradeadas e duas entradas – uma primeira, à esquerda, retangular; e a outra, a principal em arco. No lado esquerdo, sobre uma parte em branco da fotografia, lê-se pela marca e pela grafite já quase invisível: “1.º // pan% // interno”.

Excursão do Dr. Gastão de Faria ao seringal do Malaquias.

Em um barco movido a motor de popa, sete homens sentados trajando chapéu e terno branco, exceto o primeiro da esquerda e o antepenúltimo, ouvem o penúltimo homem falar. Atrás, conduzindo o barco, um homem de trajes mais simples e chapéu. Ao fundo, já no horizonte do rio, algo como uma cidade.

Excursão a Petrópolis.

Ao fundo, o Hotel Quitandinha de estilo arquitetônico Normando-Francês. Têm-se ainda um jardim, e um grande lago artificial. Ao fundo, à direita, vê-se parte da Pedra do Quitandinha. Compõem a foto a Adelaide de Almeida Orro ladeada por duas mulheres não identificadas. Na parte superior à direita, à mão, lê-se: "Fevereiro 52".

Estrada vicinal no povoado de Vera.

“Abertura de estrada no atual município de Vera” (JRC). Uma estrada sem asfalto tem destaque na fotografia. Dois homens posam no registro. Da esquerda para a direita, o primeiro é Antônio Carlos da Paixão (topógrafo da CODEMAT) e o outro não foi identificado. Galhos e troncos de árvores estão nas margens da estrada, também certa quantidade de solo trabalhado. Uma mata alta e densa beira a estrada, encobrindo o céu ao longo do trecho.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada rural no Projeto Juruena 2

Fotografia sem revelação pertinente ao acompanhamento do Projeto Juruena por parte da equipe da CODEMAT. Notam-se duas casas à beira de uma estrada de chão. As residências são de madeira, com teto de amianto e lona. Também se percebe certa quantidade de panos estendidos em varais, bem como a presença de um cachorro. Cinco pessoas caminham pela estrada. Da esquerda para a direita, são elas: Maria Amélia Albuquerque (Diretora da CODEMAT), Moisés Feltrin (empresário) e pessoa não identificada. Em segundo plano estão duas mulheres não identificadas.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada rural no Projeto Juruena 1 - Fotógrafo não identificado

Fotografia sem revelação pertinente ao acompanhamento do Projeto Juruena por parte da equipe da CODEMAT. O momento registrado é de descontração. Jair Rodrigues Carvalho corre pela estrada atrás da camionete utilizada pela equipe. A fotografia foi feita a partir da carroceria do veículo.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada rural no povoado de Vera - Fotógrafo não identificado

“Visita técnica da CODEMAT” (JRC) ao povoado de Vera. Destaca-se uma estrada vicinal não asfaltada e cujo solo tem aspecto de ter sido recentemente trabalhado. Nas margens da estrada se veem troncos e galhos, seguidas, mata à dentro, de árvores de grande e médio porte. Em primeiro plano, da esquerda para a direita, estão Antônio Carlos da Paixão (topógrafo da CODEMAT) e Jair Rodrigues Carvalho. Em segundo plano, notam-se seis pessoas, duas crianças, três mulheres e um homem, todos caminham dando as costas para o registro.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada rural na região de Jurueana - Fotógrafo não identificado

Três homens caminham em estrada rural em razão de “fiscalização da ocupação de Juruena” (JRC). Da esquerda para a direita, são eles: Alfredo Ferreira (advogado), Jair Rodrigues Carvalho e Tito Alves Campos (agrônomo e presidente da CODEMAT). A estrada tem aparência de ser recente. Segue-se nas margens o acostamento com troncos de árvores derrubadas. A floresta acompanha todo o trecho.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada rural em Juína 2

Fiscalização de abertura de vias rurais em Juína por parte da equipe da CODEMAT. Uma camionete trafega em trecho de subida da estrada. Notam-se ali algumas pedras e marcas da passagem de água de chuva. A origem da placa do veículo não pôde ser identificada – “FB 2232” é sua numeração. Maria Amélia Albuquerque (Diretora da CODEMAT) corre atrás do veículo.

Jair Rodrigues Carvalho

Estrada do Estanho

Viagem de início dos trabalhos de reconhecimento da área do Projeto Filinto Müller, e colonização da região de Panelas organizada pela CODEMAT nas margens do Rio Roosevelt. Notadamente, a Estrada do Estanho, divisa entre os estados do Amazonas e de Mato Grosso. Para ver mais sobre o trecho da viagem da equipe, ver o documento “BR MT APMT.CD.DV.043” e os dossiês “BR MT APMT.CD.DV.044” e “BR MT APMT.CD.DV.045”.

Jair Rodrigues Carvalho

Estande de Mato Grosso com amostras de sacos encauchados para a Exposição Nacional da Borracha de 1913. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos)

Estande montado tendo, ao centro, sacos encauchados sob a legenda “SACCOS ENCAUCHADOS” e abaixo “MATTO-GROSSO” ladeado por cabides com borracha embolada penduradas sob a legenda “ SERNAMBY DE CAUCHO” e, abaixo, uma etiqueta onde se lê “ESTADO// DE // MATTO GROSSO” e outra “E’ PROHIBIDO TOCAR N[Il.]”. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “333”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos ).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex montadas sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso, com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex, montados sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja, tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha para a Exposição Nacional da Borracha. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos).

Estande montado, ao centro, com amostras de borracha em bolotas do Estado de Mato Grosso com quadros de fotografias com motivos da atividade de extração do látex montadas sobre mostruários. À direita, sobre uma bandeja tiras amontoadas de borracha. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “341”, à esquerda e “Exp. De Borracha // Rio-1913”, pouco acima daquela; “Malta//phot.”, mais à direita.

Estande de Mato Grosso com amostras de borracha das regiões do Mamoré, do Jamary e de Jy-Paraná para a Exposição Nacional da Borracha de 1913. Fotógrafo Foto Malta (Augusto César Malta de Campos ).

Estande montado, à esquerda, com amostras de borracha em bolotas das regiões do Mamoré, Jamary e Jy-Paraná (à vista) e dois estandes com painéis contendo tiras de borracha. Em segundo plano, um quadro com uma árvore, provavelmente a Seringueira. Sobre a imagem, escrito no negativo, na parte inferior, lê-se: “339”, à esquerda; “Exp. De Borracha // Rio-1913”, ao centro; “Malta//phot.”

Estágio no Hospital Central da Aeronáutica.

No corredor do Hospital Central da Aeronáutica, vê-se Adelaide de Almeida com traje de enfermeira segurando algo semelhante a um prato em suas mãos, durante estágio em clínica médica. A seu lado, um homem magro, provavelmente, paciente do hospital.

Estágio em Saúde Pública.

Em primeiro plano, à frente da mureta de entrada, um jovem de camisa branca e calça escura com as mãos no bolso, à esquerda. Em segundo plano, sob a varanda do prédio, todas vestidas à caráter, as alunas do Estágio em Saúde Pública, no meio e à frente do grupo, um médico identificado pelo jaleco branco posa de braços cruzados. Ao fundo e à esquerda, duas meninas saem de dentro do prédio. Na parte superior, ao centro, escrito à mão, lê-se: "12 - 8 - 48".

Estágio em Saúde Pública.

Encostadas em um ônibus, a Turma 1949 I posa para a foto. Adelaide de Almeida é a quarta da direita para a esquerda.

Estágio em Pediatria no Hospital Central da Aeronáutica (HCA).

À porta de em entrada de um quarto na ala de Pediatria do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), no Campo dos Afonsos, estão Adelaide de Almeida, à direita, e outra aluna do curso de Enfermagem, ambas com as mãos apoiadas no berço da maternidade forrado com um lençol branco com bordados e um recém-nascido. Ao fundo a mãe do bebê deitada sobre o leito, apoiando a cabeça em seu braço esquerdo.

Estação da Estrada de Ferro Noroeste Brasil Porto Esperança – Mato Grosso. Fotógrafo Foto Siqueira.

Vista parcial do interior da estação da Estrada de Ferro Noroeste Brasil em Porto Esperança, Mato Grosso, tendo, em primeiro plano, dois homens e um pequeno cão, voltados todos para um trem. Aos fundos, o porto e a parte mais alta de um navio da Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro. Na parte inferior, escrito sobre o negativo, lê-se: “Porto Esperança – M. Grosso” e, seguindo, “Foto Siqueira”.

Espaço de refeição do Projeto Trivelato

Ida da equipa da CODEMAT ao Projeto Trivelato, lotes cuja licitação fora elaborada pela CODEMAT e arrematada pelo paranaense Gilberto Trivelato, nas proximidades do Rio Aripuanã. Está em evidência o “barracão de refeição” (JRC) do projeto, construído de madeira, com vigas de troncos de árvores e divisórias internas de palha. O registro ocorreu, precisamente, no momento em que pessoas faziam uma refeição. Doze pessoas foram registradas, cinco homens, três mulheres, três crianças e um recém-nascido. Sentados juntos à mesa do refeitório, esta de madeira, estão quatro pessoas alimentando-se. As demais pessoas observam atentamente algum ocorrido. Notam-se panos de limpeza, baldes, panelas e outros utensílios de cozinha, tal como um fogão a lenha, uma geladeira e um rádio.

Jair Rodrigues Carvalho

Escola Normal “Joaquim Murtinho” durante Parada de 7 de Setembro.

Em meio a uma via urbana pavimentada, quatro colunas de normalistas identificadas pelo uniforme marcham, tendo à frente uma aluna em linha traçada imaginariamente entre as duas colunas do meio. À esquerda, acompanhando de perto as meninas, um homem de terno branco e gravata. Ao fundo, à direita, a multidão que a tudo assiste se aglomera entre a rua e os casarões de platibandas salientes e partes arborizadas. Acima da fotografia, escrito a caneta azul, lê-se: “Escola Normal Jm Murtinho”; do mesmo modo, abaixo: “Parada de 7/9/949”.

Escola em construção [Escola Mista rural “Dr. Manoel Murtinho”].

Prédio em duas águas e tijolinhos sendo telhado por um pedreiro durante sua construção. Ao redor do canteiro de obras veem-se palmeiras Carandás. À direita, em direção a uma varanda destelhada, dois pedreiros são vistos.

Escola de Enfermagem “Anna Nery”.

Em um dos salões do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, enfileiradas, as formandas (uniformizadas, segurando velas acesas na mão esquerda e sentadas) assistem celebração da missa de formatura. Nos assentos ao fundo e nos corredores e soleira das duas grandes portas veem-se convidados e corpo docente.

Equipamentos de demonstrações científicas. Fotógtrafo Foto Katayama.

Em um laboratório de ciências, à esquerda, vê-se um mostruário cujo sob o vidro destaca-se uma aranha além de outros materiais laboratoriais químicos; à direita, detalhe de duas fileiras de cadeiras com assentos retráteis coladas lado a lado; em segundo plano, à direita do mostruário, uma bancada com vidraçaria utilizada para experiências químicas; mais à direita, um armário de madeira e vidro com recipientes etiquetados dentro e em cima mais equipamentos de laboratório químico, além de algo que se assemelha a um antigo dínamo de indução magnética; à direita, após uma haste branca, outro armário de madeira e vidro com um esqueleto dentro e em cima outros instrumentos pedagógicos de ciência. O piso da sala é ladrilhado em quadriculado e as paredes são caiadas do teto até a metade a partir de onde recebem uma tinta escura; na parede da esquerda, vê-se um retrato do ex-presidente da República Campos Sales, na parte caiada, e um quadro negro abaixo deste. Próximo ao canto superior direito, a caneta azul, lê-se: “4”; no canto inferior direito, bastante discreto, um carimbo em alto-relevo em que se lê em fonte Art déco: “ORIENTE STUDIO/ KATAYAMA/ CAMPO GRANDE”.

Entrevista feita com Jair Rodrigues Carvalho

Entrevista feita com Jair Rodrigues Carvalho em: 01 de fevereiro de 2017. Trata-se da última entrevista realizada com o produtor e doador do presente conjunto de fotografias – única entrevista cuja divulgação fora autorizada pelo mesmo. O roteiro da conversa foi previamente lido pelo entrevistado e seguido à risca pelo entrevistador, ainda que as perguntas tenham lançado mão do recurso da informalidade para descontrair a entrevista. Segue-se o roteiro das questões levantadas pelo entrevistador, trazendo perguntas e suas respectivas marcações no áudio: “Como vai o senhor? (00:00)” // “Continua trabalhando com engenharia? (00:20)” // “O que passa pela cabeça do senhor ao ver estas fotografias organizadas? (00:47)” // “Em que ano o senhor nasceu? (01:37)” // “Quanto ao local de nascimento do senhor, diria ser um local onde as pessoas têm algum ‘dom’ para a colonização? (02:20)” // “Sua família também é natural do Paraná? (02:54)” // “Em quais instituições estudou? (03:37)” // “O senhor é engenheiro agrônomo, correto? Em que ano iniciou o curso? (04:25)” // “Por que se mudou para Mato Grosso? (04:42)” // “A fotografia é um ‘gosto’ especial para o senhor, não? (07:26)” // “A família se mudou para Mato Grosso logo após a vinda do senhor? (07:45)” // “Como era Mato Grosso nesta época? (08:00)” // “Em quais instituições trabalhou em Mato Grosso? (08:58)” // “Ocupou algum cargo de chefia? (11:05)” // “Para o senhor, quais atividades melhor caracterizavam as instituições CODEMAT, INTERMAT e SEMA? (12:10)” // “Tem carinho especial por alguma destas três instituições? (14:12)” // “Do ponto de vista das instituições, diria que foi mais importante para alguma delas? (14:43)” // “Como se deram as mudanças de um órgão para outro? (15:40)” // “Fez amigos, durante tanto tempo trabalhando nestes órgãos (16:46)” // “Alguma ação pela qual cultive orgulho especial enquanto servidor? (17:13)” // “Alguma grande decepção que queira compartilhar? (18:50)” // “O que existiu de tão especial no Projeto Juína? (19:38)” // “De onde surgiu a iniciativa de montar um projeto tão peculiar como o Projeto Juína? (21:57)” // “O senhor diria que a manutenção de áreas verdes no projeto inicial de Juína se deveu a o quê? (22:27)” // “Em que ano doou as fotografias para o Arquivo Público? (23:32)” // “Como foi escolhido o local para construir Juína? (25:19)” // “Como enxergou a relação da CODEMAT com as colonizadoras privadas? (27:15)” // “As fotografias doadas podem ser entendidas como publicidade da colonização? (29:14)” // “O senhor chegou a usar alguma fotografia como medida de incentivo para a colonização? (31:20)” // “Como aprendeu as técnicas de aerofotogrametria e de fotointerpretação? (31:50)” // “Por que todos os projetos de colonização feitos em Panelas não deram certo? (33:30)” // “Em entrevistas anteriores, afirmou não se lembrar do que se trata o conteúdo dos negativos ora organizados em uma única série do grupo INTERMAT. Hoje, lembra-se de algo? (35:25)” // “E mesmo em momentos difíceis, o ‘gosto’ de fotografar estava ali, né? (37:21)” // “Depois de passar por tantas instituições, como foi o sentimento de finalizar as contribuições para o estado de Mato Grosso na SEMA? (40:44)” // “Agradecimentos feitos em nome do Arquivo Público. (43:40)” // “Últimas palavras de Jair. (45:28)”.

Jair Rodrigues Carvalho

Entrada de times para jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo, da direita para a esquerda, tendo à frente uma banda marcial provavelmente da polícia composta por doze músicos uniformizados. Atrás, dois jogadores uniformizados: um com camisa de listra horizontal portando a bandeira do Brasil; o outro de camisa branca, portando a bandeira do Japão. São integrantes da Colônia Japonesa. Atrás do portador da bandeira brasileira, o receptor identificado pela indumentária acolchoada e máscara, seguido pelos outros integrantes dos times em fileira. Ao fundo, da esquerda para a direita, dois pilares de um portão cerrado. Mais ao fundo, uma armação circular e casas de residência.

Encerramento do “Primeiro Congresso de Brasilidade”.

À distância para uma visão panorâmica, observa-se, à esquerda de um palanque, perfiladas nos planos mais à frente, moças com uniforme escolar típico; ao centro, enfeitado com bandeiras nacionais e uma bandeira hasteada em um mastro que sobe a partir de seu vértice bem ao centro, o palanque com autoridades em uniforme militar com exceção de três que trajam terno e gravata; e, à direita, sob um mastro com uma bandeira hasteada, meninos e rapazes com uniforme militarizado de cor cáqui e bibico como cobertura. Mais ao fundo, um misto de populares trajando terno, gravata e chapéu para os homens e vestidos para mulheres, além de militares. No fundo, o casaril de alguma rua que passa por trás do campo aberto em que a cena é registrada.

Embarque do Interventor Júlio Strübing Müller em Avião Lockheed Constellation

Prestes a adentrar um Lockheed Constellation, o intervento Júlio Müller trajando seu habitual terno branco abraça um oficial militar. Na escada de embarque, observam a cena, à esquerda, um homem de camisa branca, e, à direita, um homem de calças e terno escuros. Na porta, de dentro do avião, outro militar aguarda o embarque. No detalhe da fuselagem à vista, lê-se “CON[…]”.

Em um barracão da Guaporé Rubber no Guaporé (atestado da abundância daquele rio).

Sob um barracão de troncos e coberto com palha, amontoam-se à esquerda uma cambada de peixes que se assemelham a pacus (Piaractus mesopotamicus) sobre uma esteira armada com troncos. Do centro à direita, em primeiro plano, um garoto agachado com roupas rotas e um gorro; em segundo plano, um menino segurando o casco de um tracajá (Podocnemis unifilis) tendo à sua direita, atravessado por uma vara pelas brânquias dois peixes que se assemelham a dourados (Salminus maxillosus), e, mais à direita outro garoto, por trás da vara. que se encontra à altura de seu pescoço; em terceiro plano, logo atrás do último garoto, um senhor de chapéu coco, camisa branca e calças claras, segura com a mão direita a vara, vestindo uma luva, e tem a seu lado direito um homem com chapéu, camisa branca, gravata e calças claras, e pouco mais atrás daquele, observa os peixes presos na vara; em quarto plano, um senhor de chapéu, lenço ao pescoço sobre uma camisa branca, traz no rosto um vistoso bigode branco; por fim, um pouco mais atrás, dois outros homens: do primeiro vê-se seu chapéu, sua camisa branca e sua gravata; do segundo, apenas um boné do início do século XX. Ao fundo, uma construção rústica de madeira sobre palafitas. Traz impresso em verde, sob a fotografia: “1913//N. 39 – Em um barracão da Guaporé Rubber no Guaporé (attestado da abundancia daquelle rio).” À direita da imagem, a lápis, lê-se “05”, dentro de um círculo.

Em Campos dos Afonsos.

No Campo dos Afonsos, ao fundo, à esquerda, um ônibus, Adelaide de Almeida, a primeira da direita para a esquerda, ao lado de seis outras pessoas, entre elas a Professora Elvira de Felice e dona Lais Netto dos Reys (diretora) e um padre trajando chapéu, capa, óculos escuros e luvas brancas. Na superfície parte superior da foto, escrito à mão, lê-se: “Campo dos Afonsos”.

Edifício do Departamento de Viação e Obras Públicas.

Fachada e lateral do edifício em art déco do Departamento de Viação e Obras Públicas. Na parte inferior, escrito à mão sobre o negativo, “MACEIÓ – EDIFÍCIO DO DEPARTAMENTO DE VIAÇÃO E O. PUBLICAS.”

Edifício da Prefeitura Municipal de Murtinho.

Vista da fachada e lateral direita de prédio em estilo neoclássico com portas e janelas em arco. Na fachada, contam-se quatro janelas com varanda em balaústres e, no meio, uma porta cujo acesso se dá por uma escadaria com corrimãos em balaústres. As três janelas das laterais são iguais às da frente. Cercando o terreno, um gradil fixado por mureta e pilares em neoclássico. À frente de todo conjunto, dois troncos para arrear animais. Sobre a fotografia, lê-se, a tinta: “Edificio da Prefei_//tura municipal de // Murtinho.”

Durante passeio. Fotografia da Casa Rivera Carioca.

Em área aberta, oito mulheres sentadas (entre as quais Adelaide de Almeida) e doze destas mais dois homens em pé, ao redor daquelas, posam para fotografia. Trazem nos braços cadernos e livros. Ao fundo, à direita, frondosas árvores.

Durante passeio.

Tendo ao fundo o Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, no jardim, posam para a foto, alunas da Turma 1949 I: cinco estão agachadas; logo atrás uma aluna se apoia nos joelhos, à sua direita Adelaide de Almeida; mais atrás, mais nove, em pé. Três das alunas trazem consigo cadernos de capas pretas. Todas trajam uniforme de enfermeiras.

Durante Estágio em Saúde Pública.

Tendo ao fundo o Morro do Pão de Açúcar e em frente ao internato, próximo ao parapeito de acesso à praia de Botafogo, vê-se Adelaide de Almeida que posa com o uniforme do Estágio em Saúde Pública. Na parte superior ao meio, à caneta, lê-se: “12-8-48”.

Durante Estágio em Saúde Pública.

Num dos salões do Internato da Escola de Enfermagem “Anna Nery”, posa, junto à bandeira do Brasil, ao fundo, Adelaide de Almeida, vestindo uniforme da escola. Ladeiam-na duas estátuas brancas de Florence Nightingale das quais pendem, respectivamente, bandeiras com os símbolos da enfermagem. A estátua da esquerda segura uma Lâmpada erguida por sua mão direita. A mobília do ambiente se constitui em duas cadeiras de madeira trabalhada e com assentos e encostos de vime, um aparador, também de madeira trabalhada, enfeitada com caminho de mesa trabalhado em crochê e arranjo de flores. Na parede, um retrato oficial do presidente Getúlio Dorneles Vargas e uma placa comemorativa, abaixo; à esquerda, dois janelões.

Durante estágio.

Tendo ao fundo uma varanda, sob o sol, posam sete alunas de enfermagem e, destacando-se, em pé, sobre uma mureta, um menino e uma menina. As alunas estão uniformizadas com trajes de enfermeira com toucas que envolvem todo o cabelo. Adelaide de Almeida é a sétima, da esquerda para a direita.

Drenagem das águas em uma baixada da rua João Pessoa.

Obra de drenagem junto a uma cerca de arame farpado, onze pessoas são fotografadas, dez delas são operários e todos trajam calças claras, camisa de manga curta branca e chapéu. Destoa dos operários, um homem, em pé sobre pedregulhos e o arrimo de uma vala de calças e terno brancos, com sua mão esquerda no bolso das calças e o chapéu na outra mão. Ao redor, muito mato e vegetação arbustiva. À esquerda, um poste de madeira sem fiação. Ao fundo, uma casa.

Draga da Mineração São Francisco, margem da Estrada do Estanho

Expedição da equipe da CODEMAT em direção à região de Panelas, noroeste do estado de Mato Grosso, local de implantação do Projeto Filinto Müller. À época, a viagem era feita adentrando o estado de Rondônia, seguindo em direção ao município de Humaitá, centro-sul do estado de Amazonas, passando, posteriormente, por Manicoré, local de entroncamento da Rodovia Transamazônica com a Estrada do Estanho – os trechos da viagem podem ser conhecidos na íntegra ao se observar a sequência de documentos “BR MT APMT.JRC.CD.AP.0055” ao “BR MT APMT.JRC.CD.AP.0063”. A Mineração São Francisco foi uma das bases de apoio para os viajantes, conforme se vê melhor na série “São Francisco (SF) ”. Em destaque, registra-se uma das dragas (equipamento de trabalho pesado na água) da mineradora. A máquina está em área de igarapé. A fotografia faz duplicidade com o “DOCUMENTO 04” do dossiê “BR MT APMT.CD.SF.0046”.

Jair Rodrigues Carvalho

Divisa entre os estados de Amazonas e Mato Grosso, acesso ao Rio Jatuarana

Expedição da equipe da CODEMAT em direção à região de Panelas, noroeste do estado de Mato Grosso, local de implantação do Projeto Filinto Müller. À época a viagem era feita adentrando o estado de Rondônia, seguindo em direção ao município de Humaitá, centro-sul do estado de Amazonas, passando, posteriormente, por Manicoré, local de entroncamento da Rodovia Transamazônica com a Estrada do Estanho – os trechos da viagem podem ser conhecidos na íntegra ao se observar a sequência de documentos “BR MT APMT.JRC.CD.AP.0055” ao “BR MT APMT.JRC.CD.AP.0063”. Em destaque, a divisa entre os estados de Amazonas e Mato Grosso, acesso à Estrada do Estanho, com uma placa de sinalização indicando o Rio Jatuarana. Acerca do trecho, ademais, outras informações podem ser recolhidas na série “Divisa (DV) ”, em “BR MT APMT.CD.DV”.

Jair Rodrigues Carvalho

Distribuição de presentes aos filhos dos hansenianos.

Em primeiro plano, uma mesa repleta de embrulhos na soleira da porta. Porta-fora, duas crianças, à esquerda. Recebem cada uma um embrulho, dado por uma senhora não identificada, à direita. Atrás, Adelaide de Almeida Orro, ao lado, de cabeça abaixada, olhando para as crianças, enquanto outra mulher segurando uma forma de alumínio arredonda observa as mesmas crianças. Ao fundo, duas mulheres com crianças de colo sorriem para a foto.

Discurso durante jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo de beisebol improvisado pela Colônia Japonesa, um time parece se aquecer. À direita aglomeram-se e todos parecem olhar para a cena que se desenrola mais ao fundo – por isso aparecem de costas para o fotógrafo. Mais ao fundo, a multidão. À esquerda, entre a multidão e o time, em direção a uma árvore numa linha reta, percebe-se a bandeira do Brasil fincada ao chão em um mastro improvisado. À direita, uma bandeira branca tremula. Acima de todos, cordões com bandeirolas. Atrás de toda cena, os telhados de prédios enormes, mas térreos.

Discurso durante jogo de beisebol. Fotógrafo Foto Katayama.

Em um campo, à frente de uma mesa forrada e com um chapéu palheta emborcado, um homem trajando terno e gravata de cor escura discursando gesticulando com a mão direita e se apoiando com a outra sobre a mesa. Quatro homens com traços orientais, pertencentes à Colônia Japonesa, se alinham logo atrás segurando todos seu respectivo chapéu palheta com as mãos para trás. Todos trajam terno e gravata, exceto o segundo que usa calças, meiões e chuteiras próprios para o beisebol. Mais atrás, alinhados, os jogadores uniformizados e com equipamentos apropriados. Ao fundo, a multidão. Enfeitam o espetáculo bandeirolas presas a postes de madeira.

Discurso do prefeito municipal de Guajará-Mirim Rocha Leal.

Em um amplo salão, apinhado, em primeiro plano, pessoas sentadas às suas respectivas mesas, de costas, voltadas para a mesa central, em segundo plano, forrada e enfeitada por dois buquês dispostos próximos à cabeceira. À mesa, em pé e apoiando as mãos sobre a mesa, discursa o prefeito Rocha Leal. Atrás de si, a composição da mesa alinhadas à parede com quatorze pessoas visíveis, entre os quais um militar e uma mulher. Ladeando a composição da mesa, duas moças seguram, em um lado e em outro, duas hastes com bandeiras – provavelmente do Brasil. Na parede, ao fundo, bem ao centro, ladeado por folhas de palmeira e acortinado alguma espécie de brasão. Pela parede se distribuem a mesma configuração sem as cortinas.

Dia 7 de Setembro em Aquidauana.

Em um largo, à frente de uma igreja de torre central com campanário e relógio sobre a porta, duas fileiras de meninos em posição de alongamento tocando as mãos nas pontas dos pés. Trazem uma roupa folgada e uma cobertura “listrada”. À esquerda, vê-se o conjunto de casas e dois imensos postes; à direita, sob as folhas de bananeiras, e a população que assiste a tudo, do mesmo modo que um grupo à sobra do frontão da igreja.

Desfile em traje de banho de concurso de beleza.

Sobre uma passarela, nove moças em trajes de banho (maiôs) preto posam para fotografia. Abaixo, separada ao meio pela passarela, a plateia. Ao fundo, também abaixo, os onze jurados, destacando-se um deles: mulher que veste uma faixa, provavelmente, a de vencedora do concurso anterior.

Desfile em frente ao Palácio da Instrução.

Em frente ao Palácio, passam em marcha sete policiais militares identificados por capacete e pelo uniforme destinado a desfiles da época. Todos, a exceção de três, portam espingarda com baionetas, uma das quais traz uma flâmula cujo conteúdo está ilegível pelo movimento. As três exceções se referem: a um policial que mostra apenas o busto; outro que porta a bandeira nacional na vertical; e outro que traz, abaixada, uma bandeira branca que faz referência à Inconfidência Mineira e Tiradentes. Na escadaria do Palácio, homens saúdam o acontecimento com a mão direita sobre o peito, como são os casos dos dois homens de terno e gravata no degrau mais à frente, ou com a continência militar, como são os casos dos oficiais militares que se enfileiram sobre os degraus. No parapeito em frente ao Palácio da Instrução, acotovelam-se, à esquerda, uma moça e dois jovens rapazes; e, à direita, uma senhora que aplaude e um grupo de oito homens visíveis, trajando terno e gravata, ou apenas camisa. Das janelas do prédio, veem-se curiosos.

Desfile dos pelotões federal, policial, escolas públicas e particulares.

Em uma via urbana, enfileirados e juntos às casas que se enfileiram à esquerda em estilo Art décor “Sertanejo” – exceto uma que se destaca por ser assobradada e em estilo neoclássico com um mastro e bandeira hasteada – tendo, à frente, um corneteiro seguido por banda marcial com instrumentos de percussão e sopro. Mais atrás, três fileiras que somem no horizonte de militares marchando. À direita cinco garotos (três à frente, dois bem mais atrás) acompanham a parada militar. Mais à direita, um canteiro com postes e árvores ainda jovens e mais garotos. Ao fundo, à direita, um arvoredo.

Desfile de normalistas.

Em uma rua, um homem de terno e chapéu cruza a frente do fotógrafo e, como um borrão na imagem, é impedido de chegar ao seu destino. Em segundo plano, o motivo da fotografia: três a três, em uma fileira imensa que se perde na esquina do casarão assobradado, as normalistas de uniforme branco (camisa e saia), gravata e cinto escuros. À frente da coluna, três meninas perfiladas carregam, as das extremidades, bandeiras: a da esquerda, a bandeira do Brasil; a da direita, auxiliada pela do meio, uma bandeira predominantemente branca. Acompanha-as freiras de hábito e se protegendo do sol com guarda-sol: à vista, contam-se dois. Ao fundo, da esquerda para a direita, perfilam-se casas em estilo colonial e neoclássico. À esquerda da coluna, à sombra, meia dúzia de pessoas visíveis observam o cortejo passar.

Desfile de normalistas.

Em frente a uma residência em estilo Art déco, cuja escadaria divide a fachada em duas partes com duas janelas cada em cuja platibanda veem-se formas geométricas decorativas e colunadas, reúnem-se junto ao portão e centenas de alunos e alunas uniformizados, militares fardados, homens de terno e gravata e religiosas de hábito. O prédio provavelmente serve como escola. No acesso à entrada, junto ao parapeito do portão, acima das escadas, veem-se, à esquerda, uma freira, um aluno com uniforme cáqui e cobertura bibico e uma aluna de vestido branco; atrás destes aparece o detalhe de uma bandeira hasteada como um vélox. Do lado oposto, junto a uma bandeira do Brasil que tremula ao vento, vê-se grupo de alunos entre meninos e meninas. Junto à calçada concentram-se os homens de terno e gravata, à esquerda, e militares, à direita. No meio, à frente do portão, duas bandeiras: à esquerda, uma bandeira branca de devoção a algum santo; à direita, a bandeira do Brasil. Há mais uma bandeira trazida pelos militares. À frente deste grupo, jovens alunos com uniforme todo branco. De frente para os meninos e para a fachada, grupo de alunas uniformizadas com meias escuras e vestidos brancos cintados com uma faixa escura. Os cabelos estão presos por uma armação redonda em tule. Ao fundo, a platibanda de uma casa, à direita.

Desembarque no porto de Panelas 2 - Fotógrafo: não identificado

Fotografia sem revelação pertinente aos trabalhos dos técnicos da CODEMAT na sede de Filinto Müller – projeto de colonização da região de Panelas, organizado pela CODEMAT às margens do Rio Roosevelt, local da antiga cidade de Aripuanã. Trata-se de registro não revelado originário do mesmo rolo de negativos correspondente à sequência de fotografias, desta feita, reveladas, “BR MT APMT.JRC.CD.AS.0116” à “BR MT APMT.JRC.CD.AS.0126”. Dentro de uma voadeira (pequena embarcação), quatro homens se prepararam para desembarcar no porto de Panelas. Do primeiro para o último plano, o primeiro deles é Jair Rodrigues Carvalho, o segundo é Toni Pompeu (piloto), o terceiro é Hilton Campos (engenheiro civil da CODEMAT) e o quarto é Celso (caseiro da sede do projeto Filinto Müller), que conduz a embarcação. Para ver registro similar, consultar: “BR MT APMT.JRC.CD.AS.0132”.

Jair Rodrigues Carvalho

Desembarque do Interventor Júlio S. Müller em Porto Murtinho.

À margem do rio Paraguai, em meio a uma multidão de homens, civis e militares, e crianças, destaca-se, à esquerda, o Interventor Júlio S. Müller segurando seu chapéu à sua frente à altura da sua cintura. Ao fundo, o rio. Sobre a fotografia, na parte superior, escrito à caneta de tinta preta, lê-se: “Desembarque do// Dr. Julio Muller em// Murtinho”.

Desembarque do Interventor Júlio S. Müller em Cuiabá.

No antigo campo de aviação de Cuiabá, posam um homem desconhecido, o Interventor Júlio S. Müller e Archimedes Pereira Lima. Os três trajam terno branco, calças brancas e gravata; o Interventor usa um chapéu Panamá e Pereira Lima, um chapéu de feltro. Ao fundo, um monomotor RWD-13, de fabricação polonesa.

Desembarque do Comandante da 9.ª Região Militar.

Às margens do rio Paraguai, uma fila de dezenas de homens trajando terno e outra dezena de militares (entre Armada e Exército) identificados pelo uniforme. Ao fundo, à direita, mais observadores, tendo atrás de si área arborizada, e, à esquerda, destacam-se entre os observadores três meninos, depois se vê a ponte da Alfândega, detalhe de uma embarcação e o rio Paraguai. Em baixo relevo, na parte inferior direita, nota-se um carimbo, onde se lê: “CASA ALLEMÃ// DELAMARE-80B//CORUMBÁ”.

Deputados Constituintes da UDN da 1.ª Legislatura (1947-1951). Fotógrafo Foto Chau (Lázaro Papazian).

No lance de escadas da direita do então Palácio de Justiça, alinhados em três fileiras, os deputados constituintes. Trajam terno e gravata em três cores diferentes: terno e calças com risca de giz, o da primeira fileira, à direita; terno e calças em cinza, o primeira da esquerda, na segunda fileira; terno e calças pretos, o primeiro da esquerda, na última fileira; terno e calças brancas todos os outros sete restantes.

Dely Müller e seu irmão em frente a uma fonte.

Junto ao espelho d’água de uma fonte, veem-se sentados na borda Dely Müller e seu irmão, ambos filhos do interventor Federal Júlio Strübing Müller, ao fundo detalhe da lateral de um prédio em estilo Art déco e um guarda uniformizado.

Curso de Especialização. Fotografia Foto Elza.

Uma grande sala de aula, com duas janelas grandes, e uma sacada. Veem-se carteiras escolares, e, sobre uma delas, um retroprojetor. Ao fundo, um lavabo. Compõem a foto 17 mulheres. Adelaide de Almeida Orro é a primeira, à direita.

Curral, Casa e cocho.

Em uma área rural, em primeiro plano, uma moita; à esquerda, em segundo plano, vê-se um curral coberto com palha, tendo atrás uma casa de alvenaria com tijolinhos à mostra e telhado em quatro águas com uma extensão aos fundos em madeira. À direita, um cocho coberto com telha de amianto, e, continuando na mesma linha, junto às margens de um curso d’água, dois homens são vistos num cais.

Crianças Rikbaktsas às margens do rio dos Peixes.

Duas crianças posam abraçadas para a fotografia - nenhuma delas foi identificada, sabe-se apenas serem Rikbaktsas. O local do registro é uma aldeia às margens do rio dos Peixes. A ocasião é de visita para “estudo técnico” (JRC) da equipe da CODEMAT. A criança da esquerda veste tecido xadrez, sem mangas e cujo acabamento parece ter sido costurado à mão. Também traz junto ao corpo uma “zamata” (tipoia para carregar bebês). Mais à direita, a outra criança, de menor idade, leva um adorno colorido no pescoço, e nada mais cobre o seu corpo.

Jair Rodrigues Carvalho

Crianças que trabalham na Diretoria da Produção do Estado riscando um canteiro para plantio.

Em um canteiro, à esquerda, um menino limpa uma parte da terra; ao centro, três crianças aram a terra com arado manual, sendo que uma delas serve de peso, e as outras duas a puxam.

Corte na serra para construção de estrada de rodagem.

Em aclive, dois homens de terno branco e chapéu – um parado, o outro de costas o alcançando – estão pelo meio do morro. Abaixo, numa secção da serra, outro homem posa de camisa branca e chapéu para a foto. Ao fundo, a mata.

Corte e nivelamento de um trecho da rua 7 de Setembro.

Em uma via urbana, vê-se, à esquerda de rua de chão aplainada, um extenso muro com passeio público cimentado, e, à direita, postes de energia elétrica, um largo e conjunto de casas simples em duas águas ou edículas.

Correios e Telégrafos.

Na Praça da República e suas características palmeiras imperiais, junto à rua “13 de Junho”, o prédio dos Correios e Telégrafos de Cuiabá em estilo Art déco. Na frente do prédio, com um carro estacionado, dois vendedores de comida de rua atendem seu cliente; na calçada, uma senhora se aproxima; nas ruas, dois carros Ford 1949. Ao fundo, vê-se a Igreja Presbiteriana.

Corpo Médico.

Em frente a um prédio, oito homens trajando ternos (sete deles branco, o do primeiro cinza riscado) posam para a foto. Ao fundo da fila, entre o sétimo e o oitavo, a cabeça de um menino, que se esforça por aparecer entre os vãos das barras do muro.

Consultório hospitalar.

Dentro de uma sala, à esquerda, detalhe de uma maca com rodinhas ao pé da qual se vê uma lixeira, e, à direita, uma mesa escrivaninha com quatro gavetas laterais e uma central com uma cadeira metálica com encosto decorativo no vão e outra ao lado. No canto da sala, um armário de aço e feito e vidraçaria em cima do qual descansam dois potes de alumínio. Ao lado, à esquerda da fotografia, detalhe de janela basculante. Abaixo da fotografia, a caneta preta, lê-se: “Consultorio”.

Confecção de um rolo compressor de 12 toneladas.

À esquerda, um molde cilíndrico sobre o qual se apoia uma escada de madeira; do centro para a direita, dentro de uma caixa de madeira para misturar concreto, sete pessoas, entre os quais seis homens e um menino, posam para a foto com rostos orgulhosos. À frente das pessoas, dois carrinhos de mão – um com dois sacos de algo que se parece cimento; o outro vazio. Ao fundo, casas em um estilo Art déco “sertanejo”.

Concurso de “robustos” no Centro de Saúde.

Em uma sala no Centro de Saúde de Cuiabá, reúnem-se corpo médico e enfermeiras, três das quatro seguram cada uma um bebê, à direita. Ao fundo, vê-se uma janela, e nela a cabeça curiosa de uma menina. As paredes são azulejadas, em branco a meia altura.

Comemoração do aniversário do presidente Getúlio Vargas na Escola “21 de Setembro”.

Em uma sala de aula, sentadas de costas meninas (concentradas à esquerda) e meninos (à direita), e por isso algumas crianças se voltam para o fotógrafo – aparentam ter entre oito e onze anos. À frente da turma, quatro homens compõem a mesa: o primeiro e os dois últimos trajam terno branco e o segundo terno cinza e gravata. À esquerda, em pé, oito homens, os quatro primeiros trajam terno branco e gravata, os outros cinza e gravata; à direita, solitário, um homem, em pé, trajando terno cinza e gravata. Da sala, veem-se três portas: uma à esquerda totalmente aberta; duas no fundo, semi ou meio aberta. E, ladeando a porta da esquerda, encontram-se pendurados quatro quadros, dois a dois, um sobre o outro, com os bustos dos presidentes da República, dos quais são visíveis, mais à esquerda, Floriano Peixoto, acima, e Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. Entre as duas portas ao fundo, o retrato emoldurado e protegido por um vidro com reflexo do presidente Getúlio Vargas que se encontra pendurado acima da bandeira do Brasil aberta e pregada na parede. Na porta do fundo da esquerda vê-se uma folha de calendário com o número “19”, indicando a data de aniversário de Vargas. Na superfície, principalmente nas partes brancas, há uma mancha que se assemelha à ferrugem causada provavelmente por fungo. Acima da fotografia, sobre o papelão, lê-se a tinta já oxidada: “Escola ‘21 de Setembro’”; e, do mesmo modo, abaixo: “19 - 4 - 1941 // Sessão Civica em comemoração do aniversario do // eminente Presidente da Republica Dr. Getulio Vargas”.

Comemoração de Homenagem da Associação Brasileira de Enfermagem seção Mato Grosso (ABEn-MT) à Adelaide de Almeida Orro.

À mesa, durante jantar de comemoração em Homenagem da ABEn-MT a Adelaide de Almeida Orro, da esquerda para a direita: Jesuína dos Reis Pinto Paula (a primeira presidente da ABEn-MT), Erzila de Almeida Perri, Dirce Fernanda dos Reis e Maria Magdalena Guimarães. Marcado na superfície da foto à direita embaixo: “26 5’97” e em branco no canto direito: “Jul-99”.

Comemoração da Associação Brasileira de Enfermagem seção Mato Grosso (ABEn-MT) em Homenagem à Adelaide de Almeida Orro.

Em um restaurante, à mesa, à esquerda, da frente para o fundo: Jesuína dos R. P. Paula, Erzila de A. Perri, Dirce F. dos Reis, Maria M. Guimarães, Geralda Lopes (1ª. Coord.ª do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT), na cabeceira da mesa, com as mãos sobre a mesa, Adelaide de Almeida Orro; à direita, do fundo para frente: sua filha Cátia M. de A. Orro, Maria Affonsina dos Reis Batista, seu esposo e Esther. Marcado na superfície da foto à direita embaixo: “26 5’97” e em branco no canto direito: “Jul-99”.

Comemoração da Associação Brasileira de Enfermagem seção Mato Grosso (ABEn-MT) em Homenagem à Adelaide de Almeida Orro.

Em um restaurante, à mesa, da esquerda para a direita: Dirce Fernandes dos Reis, Maria Magdalena Guimarães e Adelaide de Almeida Orro. Em pé, em segundo plano, da esquerda para a direita: Esther, Jesuína R. Pinto Paula, Geralda Lopes, Erzila Perri, Maria Affonsina dos Reis; em terceiro plano, da esquerda para a direita: esposo de Maria Affonsina e Cátia Moema A. Orro (filha de Adelaide de Almeida Orro). Marcado na superfície da foto à direita embaixo: “26 5’ 97” e em branco no canto direito: “Jul-99”.

Comemoração da Associação Brasileira de Enfermagem seção Mato Grosso (ABEn-MT) em Homenagem à Adelaide de Almeida Orro.

Em um restaurante, à mesa, da esquerda para a direita, estão: Cátia Moema de Almeida Orro (filha de Adelaide de Almeida Orro), Dirce Fernandes dos Reis, Maria Magdalena Guimarães. Adelaide de Almeida Orro está em pé, à direita, com uma mão apoiada no braço da cadeira. Em segundo plano, em pé, da esquerda para a direita, estão: Esther, Geralda Lopes, Maria Affonsina e seu esposo. Marcado na superfície da foto à direita embaixo: “26 5’ 97” e em branco no canto direito: “Jul-99”.

Comemoração da Associação Brasileira de Enfermagem seção Mato Grosso (ABEn-MT) em Homenagem à Adelaide de Almeida Orro.

Em um restaurante, à mesa, vê-se da frente para o fundo: à esquerda, detalhe da mão de Jesuína dos Reis Pinto Paula, detalhe do antebraço Erzila de Almeida Perri, Dirce Fernandes dos Reis, Maria Magdalena Guimarães, parte do braço de Geralda Lopes (1ª. Coordenadora do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT); na cabeceira da mesa, com uma mão encaixada na outra e ambas sustentando o queixo, Adelaide de Almeida Orro. Do fundo para frente, estão, à direita: sua filha, Cátia Moema de Almeida Orro, Maria Affonsina dos Reis Batista, seu esposo e, por fim, Esther. Marcado na superfície da foto à direita embaixo: “26 5’97” e em branco no canto direito: “Jul-99”.

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