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Interventor Júlio Strübing Müller com sitiantes.

Sentado em um banco cumprido, trajando uma roupa branca de listras verticais (que se assemelha a um pijama) e uma chinela, o interventor Júlio Müller fala a outros cinco homens. Dois compartilham o mesmo banco à esquerda e à direita; outros três utilizam os assentos próprios em banquinhos ou no rodapé da casa. Estão reunidos na frente de uma casa de pau a pique coberta de palha.

Interventor Júlio Strübing Müller recepciona chegada de caça da Força Aérea Brasileira.

Em um campo de aviação, tendo em primeiro plano quatro espingardas formando uma pirâmide junto a um chão, mais atrás um menino de chapéu bibico camiseta e calças brancas, em pé, junto a um avião, vê-se o interventor Júlio Müller trajando calças, terno e chapéu Panamá brancos, de lado para o fotógrafo. Olha para os ocupantes de um caça biplano monomotor da Força Aérea Brasileira (FAB) cujo cocar característico aparece na ponta da asa superior. Mais cinco homens aparecem na mesma cena.

Embarque do Interventor Júlio Strübing Müller em Avião Lockheed Constellation

Prestes a adentrar um Lockheed Constellation, o intervento Júlio Müller trajando seu habitual terno branco abraça um oficial militar. Na escada de embarque, observam a cena, à esquerda, um homem de camisa branca, e, à direita, um homem de calças e terno escuros. Na porta, de dentro do avião, outro militar aguarda o embarque. No detalhe da fuselagem à vista, lê-se “CON[…]”.

Recepção ao Interventor Júlio S. Müller.

À direita, dois homens se cumprimentam. Ao centro, o Interventor Júlio S. Müller, acaba de cumprimentar um homem que segura um chapéu com sua mão esquerda e volta-se para os dois primeiros. Ao fundo, é possível contar mais sete homens, sendo os três últimos militares.

Trabalhadores na lavoura de café.

Dez lavradores trabalhando sob o sol em lavoura de café. Pelo menos os seis primeiros da esquerda e os dois últimos ao fundo manejam a enxada; um nono está voltado para o último que tira o chapéu. Oito, usam camisa com as mangas dobradas, e dois, camisetas de regata brancas.

Aspecto da cultura da cebola.

Em um canteiro de cebolas, dezenas de agricultures posam. Os homens, rapazes e alguns meninos usam chapéu, além de camisas brancas e calças claras. As mulheres, moças e meninas trajam vestido com e sem estampas – exceto uma senhora que segura um bebê que veste uma saia e uma blusa. Algumas meninas e rapazes mostram nas mãos cebolas segurando os bulbos pelas folhas. Um rego d’água parte do centro, direito em direção aos lavradores, dividindo os canteiros da cultura. Ao fundo, a suave silhueta de dois morros.

Trator John Deer da Faculdade Agrícola Federal gradeando terreno com grade de discos.

Campo sendo preparado para plantio. À direita, em primeiro plano, conduzido por um homem, um trator John Deer Modelo D puxa uma grade de discos. À esquerda, mais atrás, três homens trabalham no terreno já gradeado. Ao fundo, a mata.

Viveiro de laranja azeda para transplante definitivo.

Dois canteiros com mudas e um homem com calça e camisa brancas, e chapéu, segurando uma enxada. Ao fundo, à esquerda, atrás de uma cerca, uma construção com telhado em duas águas com uma varanda e uma peça à mostra; à direita, uma cobertura provavelmente em zinco. À direita, atrás do homem, um canteiro coberto. Mais ao fundo, uma árvore.

Transplanto de laranja azeda.

Agachado, trabalhando sobre mudinhas de laranjeiras, trajando calças e camisa claras e chapéu de safári. Atrás, segurando uma lata na mão esquerda e uma tesoura de jardinagem na direita, homem de camiseta branca e calças claras. Ao fundo, cerca de arames farpados e, atrás, à esquerda, a lateral de uma casa.

Crianças que trabalham na Diretoria da Produção do Estado riscando um canteiro para plantio.

Em um canteiro, à esquerda, um menino limpa uma parte da terra; ao centro, três crianças aram a terra com arado manual, sendo que uma delas serve de peso, e as outras duas a puxam.

Excursão do Dr. Gastão de Faria ao seringal do Malaquias.

Em um barco movido a motor de popa, sete homens sentados trajando chapéu e terno branco, exceto o primeiro da esquerda e o antepenúltimo, ouvem o penúltimo homem falar. Atrás, conduzindo o barco, um homem de trajes mais simples e chapéu. Ao fundo, já no horizonte do rio, algo como uma cidade.

Plantações da Fazenda São João. Fotógrafo J. Siqueira.

E primeiro plano, canteiro de mamoeiros, de horticultura em duas qualidades distinguíveis, bananeiras (Musa sp.) e outras. Mais ao fundo, a mata e a silhueta das serras. No canto inferior direito, sobre o filme, lê-se “Foto // J. Siqueira. // Corumbá.”

Novilho e homem na entrada de um curral.

À frente da entrada de um curral – cuja porteira está aberta –, veem-se, à esquerda, um novilho e, à direita deste, um homem de botina, calças escuras, camisa de manga comprida branca com listras verticais e chapéu. Dentro do curral vê-se espécie de maquinário.

Frente de um curral.

Frente e parte do interior de um curral. Construído em parte de alvenaria e caiado, possui telhado de barro em duas águas sustentado por tesoura de madeira. Está com a porta aberta e, de onde se pode ver, em seu interior encontram-se tambores de ferro e uma máquina não identificada.

Abertura de estrada.

Sobre uma ponte de seixos em cima de um córrego, posam catorze homens. A maioria traja camisa branca e gravata com calças claras, brancas ou escuras; dois apenas usam bombachas; e apenas dois usam chapéu. Atrás, à esquerda, um caminhão, provavelmente um Ford TT. Ao fundo, à esquerda na estrada recém aberta, uma cabana de palha.

Corte na serra para construção de estrada de rodagem.

Em aclive, dois homens de terno branco e chapéu – um parado, o outro de costas o alcançando – estão pelo meio do morro. Abaixo, numa secção da serra, outro homem posa de camisa branca e chapéu para a foto. Ao fundo, a mata.

Operário de obras de viação.

Em primeiro plano, homem descalço, vestido rotamente, de chapéu e facão na cintura, se apoia em um pedregulho com o braço direto. Em segundo plano, outro homem, vestido como o primeiro, olha para o gesto do companheiro. Mais atrás, quatro outros homens. À direita, uma ribanceira.

Operários de obras de viação.

Nove operários trabalhando na abertura de uma estrada. Em primeiro plano, próximos a uma pá jogada ao chão, um homem vestindo calças compridas brancas, camiseta escura de mangas cortadas e chapéu de palha, joga areia para trás com a ajuda de uma pá. Em segundo plano, um homem vestido do mesmo modo (com exceção da cor escura de sua camiseta) que o primeiro observa outro igual a este (agora de camisa clara de mangas compridas) também trabalhando com a pá; mais adiante, três homens sem camisa, mas de chapéus e calças como as dos outros puxam para trás de si a terra da ribanceira utilizando-se de enxadas. Ao fundo, junto às árvores, dois homens vestidos como os outros, com exceção das camisetas claras de mangas curtas, observam a cena tendo nas mãos cada um uma enxada.

Operários quebrando pedras em uma estrada.

Em uma estrada de areia fofa, distantes já na curva, veem-se dois homens. O primeiro está em pé, de costas, segurando uma marreta. Ele traja calças claras, camisa branca e chapéu. De frente para ele, curvado e no momento de aplicar um golpe sobre um pedregulho com sua marreta, outro homem também de calças claras e chapéu, mas de camisa escura. Ao fundo, a vegetação típica do cerrado.

Operários quebrando pedras em uma estrada.

Em uma estrada de areia fofa, distantes já na curva, veem-se dois homens. O primeiro está em pé, de lado, segurando uma marreta. Ele traja calças claras, camisa branca e chapéu. De frente para ele, curvado e no momento de aplicar um golpe sobre um pedregulho com sua marreta, outro homem também de calças claras e chapéu, mas de camisa escura. Ao fundo, a vegetação típica do cerrado.

Máquinas para construção de estradas de rodagem.

Dentro de um rio, trator de esteira “International” rebocando outra máquina. Sobre o trator apinham-se seis homens em mangas de camisa, portando chapéu, boina e capacete. Sobre a máquina vão apenas três homens. Ao fundo, a margem do rio.

Abertura de estrada.

Militar de farda cáqui, mas de chapéu de feltro posa em uma área derrubada para a abertura de estrada tendo atrás de si uma ponte de troncos sobre um curso d’água. Ao fundo, atrás do curso d’água, cinco militares de uniforme cáqui e quepe observam a cena; mais ao fundo, um operário trabalha em meio à poeira.

Máquinas para construção de estradas de rodagem.

À esquerda, quatro crianças observam um trator de esteira “International” rebocando outras duas máquinas. Sobre o trator apinham-se homens e meninos, bem como sobre as outras máquinas, com apenas homens e em menor número. Ao fundo, um rio e, mais atrás, suave horizonte.

Máquinas para construção de estradas de rodagem.

Dois tratores de esteira International, arrastando montes de terras. Sobre o trator da esquerda, quatro operários e um homem de terno escuro e gravata; em cima do trator da direita ou dos montes de terras em volta, três operários e quatro homens que visivelmente não trabalham com as máquinas, pois usam ternos brancos, camisa branca, blusa de manga comprida. Ao fundo, uma serra.

Máquinas para construção de estradas de rodagem.

Dois tratores de esteira International, arrastando montes de terras. Sobre o trator da esquerda, quatro operários e um homem de terno escuro e gravata; em cima do trator da direita ou dos montes de terras em volta, três operários e quatro homens que visivelmente não trabalham com as máquinas, pois usam ternos brancos, camisa branca, blusa de manga comprida. Ao fundo, uma serra.

Ponte de madeira caída e moradores da região.

Em primeiro plano, sobre um córrego, uma ponte de madeira caída. Em segundo plano, posam oito homens e quatro meninos. O primeiro, à esquerda, traja calças e terno brancos, fumando um cigarro e empurrando um carrinho de bebê; depois, um menino descalço de calças claras e camisa de manga curta branca; segue-se um homem de calças e terno brancos e chapéu; três meninos descalços: um de calças, camisa e boné, outro de bermuda branca e camiseta listrada, o último de calças brancas e camisa bastante sujas; após os meninos, um homem de calças claras, camisa de mangas curtas e chapéu; depois, um homem de braços cruzados de calças claras e camisa branca; segue-se, ainda, um homem de calças branca e camisa escura; por fim, um homem de calças claras e camisa de mangas curtas na mesma tonalidade. Atrás, dois homens montados: o primeiro de calças e camisa claras e chapéu de abas curtas, montando um burro; e um outro de calças e paletó claros e chapéu, montando um cavalo branco. Ao fundo, a silhueta de um morro.

Aterramento de estrada de rodagem.

Numa estrada à beira de uma cerca, junto a um caminhão que se assemelha ao Ford TT cinco homens. O primeiro próximo ao motor, com as mãos na cintura trajando calças e camiseta de mangas curtas brancas. Próximo à carroceria, quatro homens: um de calças e camiseta regatas brancos e chapéu; outro de calças escuras, sem camisa e chapéu, segurando o cabo de uma enxada; ainda outro de calças escuras, camisa branca e chapéu; e, por fim, um de calças e camisa brancas e chapéu. Atrás deles, trecho da estrada que foi aterrada.

Ponte na entrada de uma vila.

Atravessando uma ponte de troncos, veem-se quatro homens a pé (dois dos quais carregam uma enxada cada no ombro direito) e três a cavalo. Vão em direção a um vilarejo cujas casas têm telhado de palha e que se encontra mais ao fundo.

Ponte sobre ribeirão na entrada carreteira.

Ponte de madeira em cujos parapeitos posam, em cada um, um homem: em primeiro plano, um homem de calças e terno claros e chapéu; em segundo plano, homem de calça clara, camisa branca e chapéu. Abaixo da ponte, as águas do ribeirão e, do outro lado, parte da mata ciliar.

Canteiro de obras.

Canteiro de obras de prédio provavelmente destina a uma escola. Em primeiro plano, à direita, parte da trave de um gol. Ao fundo, ao centro, um tripé com peneira para terra, seguindo, atrás, de pátio e varandas internas do prédio em construção de onde se visualiza um homem percorrendo o corredor. O prédio especificamente está coberto por tenhas e com as paredes rebocadas.

Canteiro de obras.

Canteiro de obras de prédio provavelmente destina a uma escola. Em primeiro plano, à direita, parte da trave de um gol. Ao fundo, ao centro, um tripé com peneira para terra, seguindo, atrás, de pátio e varandas internas do prédio em construção de onde se visualiza um homem percorrendo o corredor. O prédio especificamente está coberto por tenhas e com as paredes rebocadas.

Canteiro de obras.

Canteiro de obras de prédio provavelmente destina a uma escola. Detalhe de pátio interno cercado pelas varandas do prédio. No meio, telhas e outros materiais de construção. À direita, dois homens observam a tudo: o primeiro, abaixo dos degraus de entrada em uma das varandas está trajando calças e camisa clara e tem a mão direita no bolso e a esquerda no rosto; o outro, em cima do degrau, trajando terno e chapéu, tem as duas mãos nos seus respectivos bolsos.

Obras às margens de corredeira.

À esquerda de uma corredeira, junto a uma casa no alto de uma elevação, avança em direção à água sem a ela chegar um rígido em concreto terminando em uma construção que se assemelha a uma casa com porta e janela. À esquerda e acima, a mata arbustiva; abaixo e à direita, as águas de uma corredeira violenta.

Obras às margens de corredeira.

À esquerda de uma corredeira, junto a uma casa no alto de uma elevação, avança em direção à água sem a ela chegar um rígido em concreto terminando em uma construção que se assemelha a uma casa com porta e janela. À esquerda e acima, a mata arbustiva; abaixo e à direita, as águas de uma corredeira violenta.

Fazendeiros em visita ao construtor das obras, o Sr. Otávio Gomes.

Em meio à floresta, posam nove homens e um menino. Quatro dos homens, seja por causa do roto das roupas e chapéus, seja por estar um sem camisa parecem ser operários. No centro, um homem de camisa e gravata, com destaque para o cinto com porta-munição. Dois homens estão a cavalo: um atrás de todos e outro à direita. À frente de todos, um menino de bermuda e camisa branca e chapéu.

Teto sem forro de uma sala de aula.

Teto de uma sala de aula cujo forro fora arrancado ou caiu, onde é possível ver o telhado e parte da parede não rebocada. Abaixo, pendurado numa parede branca, mas descascada, detalhe de um quadro negro, onde é possível enxergar escrito a giz branco “1- Sol”; à frente do quadro negro, detalhe da cabeça de alguém.

Bailado “Beleza da Natureza”.

Andando em círculos, dezenas de meninas orientais uniformizadas como normalistas fazem gestos com as duas mãos. Ao centro do círculo que formam, parecem ser orientadas por uma senhora, identificada pelo tipo de calçado com salto quadrado. Ao fundo, uma multidão assiste sentada numa arquibancada, atrás de uma tabela de basquete. No fundo, um conjunto de prédios. À direita, próximo a um muro, sob o qual assiste à performance outro grupo de pessoas, vê-se uma frondosa árvore. Sobre a imagem, lê-se a caneta preta: “22-8-948”.

Bailado “Beleza da Natureza”.

De uma arquibancada com cabeças de espectadores captadas pelo fotógrafo, alunos fazem formação em fileiras dentro de uma quadra poliesportiva. Estão separados por sexo: à frente, apenas em detalhes, está a formação dos meninos; atrás, das meninas. Passando em revista à formação das meninas, está um homem com traços orientais. Ao fundo, vê-se um grande quadro e uma tabela de basquete. Mais ao fundo, o muro e o telhado de um prédio. Sobre a imagem, lê-se a caneta preta: “22-8-948”.

“Costurar um vestido” pelas alunas da Educação Profissional.

Em uma quadra de chão marcada com cal, duas equipes formadas por três meninas com traços orientais uniformizadas se ocupam, sobre uma mesinha de madeira. Em segundo plano, ao pé de uma baliza, um grupo de homens com traços orientais observam. Todos vestem roupas sociais – alguns com gravata, outros sem, outro com paletó preto. Dois estão de cócoras, sendo que um deles segura uma haste de aproximadamente 1m e ½. Mais ao fundo, uma multidão observa a tudo apinhada à beira do muro e à sombra de uma tabela de basquete.

Desfile de normalistas.

Em uma rua, um homem de terno e chapéu cruza a frente do fotógrafo e, como um borrão na imagem, é impedido de chegar ao seu destino. Em segundo plano, o motivo da fotografia: três a três, em uma fileira imensa que se perde na esquina do casarão assobradado, as normalistas de uniforme branco (camisa e saia), gravata e cinto escuros. À frente da coluna, três meninas perfiladas carregam, as das extremidades, bandeiras: a da esquerda, a bandeira do Brasil; a da direita, auxiliada pela do meio, uma bandeira predominantemente branca. Acompanha-as freiras de hábito e se protegendo do sol com guarda-sol: à vista, contam-se dois. Ao fundo, da esquerda para a direita, perfilam-se casas em estilo colonial e neoclássico. À esquerda da coluna, à sombra, meia dúzia de pessoas visíveis observam o cortejo passar.

Desfile de normalistas.

Em frente a uma residência em estilo Art déco, cuja escadaria divide a fachada em duas partes com duas janelas cada em cuja platibanda veem-se formas geométricas decorativas e colunadas, reúnem-se junto ao portão e centenas de alunos e alunas uniformizados, militares fardados, homens de terno e gravata e religiosas de hábito. O prédio provavelmente serve como escola. No acesso à entrada, junto ao parapeito do portão, acima das escadas, veem-se, à esquerda, uma freira, um aluno com uniforme cáqui e cobertura bibico e uma aluna de vestido branco; atrás destes aparece o detalhe de uma bandeira hasteada como um vélox. Do lado oposto, junto a uma bandeira do Brasil que tremula ao vento, vê-se grupo de alunos entre meninos e meninas. Junto à calçada concentram-se os homens de terno e gravata, à esquerda, e militares, à direita. No meio, à frente do portão, duas bandeiras: à esquerda, uma bandeira branca de devoção a algum santo; à direita, a bandeira do Brasil. Há mais uma bandeira trazida pelos militares. À frente deste grupo, jovens alunos com uniforme todo branco. De frente para os meninos e para a fachada, grupo de alunas uniformizadas com meias escuras e vestidos brancos cintados com uma faixa escura. Os cabelos estão presos por uma armação redonda em tule. Ao fundo, a platibanda de uma casa, à direita.

Fachada da Farmácia Popular.

Fachada em Art déco “sertanejo” onde se lê em tipografia geométrica, sobre a porta e sob duas janelas basculantes: “Farmacia Popular”. É possível ver a lateral do prédio que fica em uma esquina, e duas de suas janelas. No batente da porta, vê-se um homem trajando roupas brancas e um jaleco, com as duas mãos nos bolsos. Acima da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se: “Ao Exm.ºSr. Dr. Diretor de Saude Publica do Estado, ofereço estas// vistas”; do mesmo modo, abaixo: “Vista da frente do prédio onde funciona a Farmacia Popular”.

Interior da Farmácia Popular.

No interior de uma farmácia, vê-se ao centro um balcão de madeira talhada de cor clara com mostruários de vidro, sobre o qual estão dois rolos de papel de embrulho. Em segundo plano, à esquerda, um homem vestido de branco com jaleco, alcança algum medicamento dentro de um armário com porta de vidro. A parede toda está “revestida” por este armário por onde são vistas inúmeras caixas medicamentosas e outros frascos. Sua base é de portas de madeira e gaveteiros. Ao centro, uma porta pode ser vista e, mais ao fundo, uma janela com grades. Abaixo da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se “Vista interior da Farmacia Popular”.

Sala de curativos da Farmácia Popular.

No interior de uma sala, em primeiro plano, uma maca com lençol branco tendo, à direita, outra maca um tanto mais baixo que esta, e encostada na parede. Ao fundo, um armário de copa branco com duas gavetas e portas com vidros, tendo, dispostos sobre seu balcão, diferentes caixas e frascos de remédios. Abaixo da fotografia, sobre o papelão, escrito a nanquim já oxidado, lê-se “Sala de curativos separada da Farmacia”.

Paciente em leito hospitalar.

No interior de uma sala, dois leitos e um criado mudo no canto. No leito da esquerda, um homem coberto pelo lençol. Atrás, a luz do dia ilumina o ambiente através de uma grande janela com basculantes. Abaixo da fotografia, a caneta preta, lê-se: “1.º doente internado – 67 anos de edade [sic]”.

Consultório hospitalar.

Dentro de uma sala, à esquerda, detalhe de uma maca com rodinhas ao pé da qual se vê uma lixeira, e, à direita, uma mesa escrivaninha com quatro gavetas laterais e uma central com uma cadeira metálica com encosto decorativo no vão e outra ao lado. No canto da sala, um armário de aço e feito e vidraçaria em cima do qual descansam dois potes de alumínio. Ao lado, à esquerda da fotografia, detalhe de janela basculante. Abaixo da fotografia, a caneta preta, lê-se: “Consultorio”.

Sala de espera.

Sala de espera composta por duas poltronas (à esquerda e à direita) e, sobre um tapete, uma mesa de centro sobre a qual descansa um vaso de flores. Na poltrona da esquerda está sentado um senhor de sobretudo. Abaixo da fotografia, a caneta preta, lê-se: “Sala de espera”.

Guardas Fiscais na Coletoria de Rendas Estaduais.

Do interior de um prédio, perfilados em uma parede em posição de sentido, quatro guardas fiscais fardados com: coturnos de cano alto, calças e paletós cáqui (sendo o dos dois centrais mais escuros) e segurando ao pé cada um deles uma espingarda. À esquerda, o gradil de uma cela, junto da qual se vê uma cadeira e um bebê sentado com a sua mão direita na boca e a outra segurando um quepe que cobre todo seu torso. À direita, outra cela. Na parede, sobre a cabeça do terceiro, um pequeno relógio de parede com campainha. No papel, já ressecado e “quebrado” no canto inferior esquerdo e na parte inferior, traz impresso na parte superior, acima da fotografia, o brasão de armas de Mato Grosso seguido do texto: “ESTADO DE MATTO GROSSO // COLLECTORIA DE RENDAS ESTADOAES”.

Fachada da cadeia.

Fachada de prédio em estilo eclético destinado à reclusão em cuja fachada contam-se quatro janelas gradeadas e duas entradas – uma primeira, à esquerda, retangular; e a outra, a principal em arco. No lado esquerdo, sobre uma parte em branco da fotografia, lê-se pela marca e pela grafite já quase invisível: “1.º // pan% // interno”.

Batalhão de infantaria.

À frente de um prédio caiado colonial de fachada, com platibanda e uma porta entre dois pares de janelões, alinham-se nove militares. Da esquerda para a direita: soldado de farda branca e quepe, com uma carabina no seu ombro esquerdo; oficial de uniforme escuro (provavelmente azul ferrete) com ombreiras douradas e dois galões nos canhões das mangas; suboficial de farda branca como o primeiro e quatro setas nas mangas; dois praças com o mesmo uniforme e duas setas nas mangas; por fim, quatro praças sem nenhuma seta no mesmo uniforme branco. Com exceção do primeiro, todos os outros estão em posição de sentido. Na frente do suboficial e praças, quatro grupos de carabinas equilibradas em três. À direita, na lateral, próximo a uma janela, um cão deitado.

Sala de Telégrafo.

Numa sala ampla veem-se três mesas compridas. Sobra a segunda mesa, de frente para trás, um equipamento de telegrafia; na última, sendo manipulados por um homem de terno e calças brancos e acocorado, outros equipamentos de telegrafia. Ao fundo, entre a porta e um armário de madeira dentro do qual vê-se outro equipamento de telegrafia, um homem posa para a fotografia.

Desfile em traje de banho de concurso de beleza.

Sobre uma passarela, nove moças em trajes de banho (maiôs) preto posam para fotografia. Abaixo, separada ao meio pela passarela, a plateia. Ao fundo, também abaixo, os onze jurados, destacando-se um deles: mulher que veste uma faixa, provavelmente, a de vencedora do concurso anterior.

Quarteto musical.

Reúnem-se em torno de um quarteto musical, homens, mulheres e crianças. Os músicos estão sentados ao centro da fotografia. Em primeiro plano, vê-se um percussionista com uma caixa. Mais atrás, à esquerda, veem-se dois músicos, podendo-se identificar apenas o instrumento do último: uma clarineta; e, à direita, um último com um violão.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Às margens de um rio, em torno a um comprido mastro de madeira, preparam-se para o hasteamento homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Ao centro, dois homens seguram a bandeira de Mato Grosso de modo a expô-la ao fotógrafo, deixando secundária a do Brasil. Ao fundo, o rio e, em destaque, uma pequena ilha.

As bandeiras do Estado e da república içadas no planalto.

Reúnem-se em torno a um comprido mastro de madeira com a bandeira mato-grossense hasteada homens, rapazes e meninos vestidos a caráter e com as coberturas em mão em sinal de solenidade, além de, à esquerda, militares da banda da Força Pública (assim identificados pelo laço húngaro no canhão da farda). Mais à direita, no topo do mastro, a bandeira do Estado de Mato Grosso. Ao fundo, a mata.

Time de futebol.

Em um campo de futebol, treze homens uniformizados com camisetas de listras verticais em três cores posam junto a outros nove homens, um jovem rapaz (à direita) e um menino, à esquerda. Três dos atletas usam tocas comuns aos atacantes; outro, ainda, usa uma espécie de gorro. Há um homem, à direita, que usa calça social e sapatos e destoa de todos os outros com calções brancos, meiões pretos e chuteiras. O único agachado segura uma bola de couro e usa “uniforme” branco.

Time de vôlei feminino.

Em uma quadra de vôlei, na fileira da frente, agachadas, cinco moças uniformizadas (as duas das pontas destoando em saia apregoada escura e blusa branca do uniforme todo branco das outras três), e mais um menino. Atrás, sete moças (quatro de saias pregoadas escuras e quatro, brancas); a quarta moça sustenta uma bandeira com haste na horizontal, o mesmo ocorrendo com a sétima moça; na mesma fileira, um homem de terno branco tendo ao seu braço uma jovem senhora que, ao que parece, é sua esposa. Na última fileira, três homens, sendo os dois das extremidades de terno branco e gravata. Ao fundo, a rede de vôlei.

Família em frente da casa.

Sentados e em pé na frente da varanda de uma casa, doze pessoas posam para a fotografia: dois meninos com uniformes primários sentados na mureta da varanda; mais dois garotos com uniformes ginasiais; em pé, uma senhora de meia idade de vestido e casaco de mangas compridas pretos com a mão esquerda no encosto da cadeira ao seu lado; sobre a cadeira, em pé, uma menina de vestidinho branco com os dois braços encostados sobre a mãos dos dois adultos ao lado de si; um senhor de terno e gravata escuros, com a mão direita no encosto da cadeira; três garotas de vestidos brancos sentadas na mureta da varanda; por fim, duas mulheres em pé, sendo a primeira uma senhora de vestido preto e casaco de mangas compridas na mesma cor com as golas brancas, e a segunda, jovem de vestido escuro estampado e mangas um pouco bufantes. A casa é estilo Art déco sertanejo com a fachada formada por uma janela e parede com linhas verticais em alto-relevo, e, à direita, a varanda de paredes azulejadas tem seu telhado à mostra puxado à frente da platibanda enfeitada com linhas geométricos.

Família em torno de mesa com caixas de amendoins.

Em um quintal, uma família se reúne em torno de uma mesa comprida sobre a qual encontram-se oito caixas de madeira cheias de amendoim. Da esquerda para a direita: senhor de camisa clara, gravata estampada e calças escuras; senhor de terno e calças claras e gravata com listras diagonais; senhora de vestido estampado manipulando alguns amendoins sobre a mesa; militar de farda e quepe; mulher de vestido xadrez segurando um bebê no colo; garoto vestindo camisa e calças claras; garota de vestido claro segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido claro, com a mão direita sobre uma das caixas; garota de vestido estampado, segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido branco encostada na mesa e em pé sobre duas caixas de madeira; garota de vestido estampado, também encostada na mesa e em pé sobre a mesma caixa; por fim, menininha de vestidinho branco na cabeceira da mesa em pé sobre outras duas caixas de madeira. Ao fundo, a janela e a porta da casa e um muro sobre o qual secam duas peças de roupa.

Família em torno de mesa com caixas de amendoins.

Num quintal, uma família reunida em torno duma mesa comprida sobre a qual encontram-se oito caixas de madeira cheias de amendoim. De esquerda para a direita: senhor de camisa clara, gravata estampada e calças escuras; senhor de terno e calças claras e gravata com listras diagonais; senhora de vestido estampado manipulando alguns amendoins sobre a mesa tendo ao colo um bebê; militar de farda e quepe segurando um punhado de amendoins nas duas mãos; mulher de vestido xadrez segurando um punhado de amendoins; garoto vestindo camisa e calças claras; garota de vestido claro segurando um punhado de amendoins; garota de vestido claro, tendo nas mãos um punhado de amendoins; garota de vestido estampado, segurando em sua mão direita um punhado de amendoins; garota de vestido branco manipulando um punhado de amendoins; garota de vestido estampado segurando um punhado de amendoins. Ao fundo, a janela e a porta da casa e um muro sobre o qual secam duas peças de roupa.

Churrasco em família.

Em uma varanda, sentados em cadeiras encostadas na parede, nove pessoas degustam as carnes de um churrasco. Da esquerda para a direita: um senhor de idade trajando calças e camisa brancas e colete xadrez, e segurando entre as mãos um garfo, tendo um copo vazio à sua direita descansando sobre uma cadeira de madeira; um homem sentado com as pernas cruzadas de calças cinzas e camisa branca, segurando um garfo na sua mão direita e levando à boca um pedaço de carne com a outra mão; um jovem de calças e camisa brancas, segurando em sua mão direita um garfo e um espeto com carnes; um jovem de calças escuras e camisa polo listrada segurando um espeto com sua mão direita e um pedaço de carne na mão esquerda; um jovem de calças escuras e camisa branca com discretas linhas verticais com um faca em sua mão direita e um pedaço de mandioca cozida na outra; um jovem de calças escuras e camisa branca com um pedaço de carne na mão esquerda tendo à sua frente uma cadeira de madeira sobre a qual descansa um prato aparentemente vazio; uma mulher de vestido de cor clara sem mangas segurando um garfo na mão direita e um prato junto ao colo com a mão esquerda, e tendo à frente uma cadeira onde descansam um prato servido de mandioca e uma travessa aparentemente vazia; um homem de camisa branca inclinado em direção à travessa; e, por fim, em uma cadeira de balanço, um homem de meia idade de calças e camisa brancas olhando para o fotógrafo. No meio da varanda, uma cadeira com um espeto encostado em seu encosto e um prato sobre o assento. Atrás, uma mureta onde se veem três garrafas de cerveja e três copos. Ao fundo, o quintal, onde, à sombra de uma mangueira, quatro homens conversam entre si e vigiam a carne a ser assada, e cujos espetos encontram-se encostados no muro à esquerda.

Família Müller ao pé da porteira.

Em pé à frente duma porteira, um menino vestido de branco, apontando uma espingarda para o céu, um cão malhado atrás dele, três mulheres com vestidos branco. Sobre a cerca, quatro mocinhas: a primeira com calça clara e camiseta listrada, outras duas com vestidos estampados e a quarta com vestido branco.

Família Müller reunida.

Reunidos sobre algumas toras, encontram-se um senhor trajando calças brancas e camisa escura sentado tendo a seu colo a cabeça de seu cão malhado e na mão esquerda uma espingarda; sentado a seu lado, um garoto apoiando sua mão direita no cano de uma espingarda; seguido por dois homens trajando terno escuro e calças claras, tendo o primeiro deles um chapéu sobre o colo. Acima destes, quatro garotas em pé, cujas três primeiras trajam vestidos brancos estampados, exceto a do meio; e três mulheres sentadas usando vestidos brancos. Ao fundo, uma casa com telhado em quatro águas.

Família Müller em frente à Casa Comercial.

Em frente à casa comercial do Sr. Júlio Frederico Müller, posam para a fotografia doze pessoas: agachado tendo junto a si um cão e segurando uma espingarda um menino trajando branco; em pé, de sobretudo, braços cruzados, segurando chapéu e bengala, um homem; ao seu lado, com os cabelos emaranhados, de pijama listrado e chinela, o interventor federal Júlio Strübing Müller; em pé, encostada na parede, trajando vestido branco estampado, uma moça; do mesmo modo que a moça, trajando vestidos brancos idênticos, duas mulheres aparentando meia-idade; agachadas, a primeira de vestido com listras verticais e a segunda de vestido branco; encostada na parede, de vestido branco com estampas, uma senhora de braço com a mulher a seu lado direito e com uma moça de vestido branco estampado a seu lado esquerdo; em pé, se apoiando com a sua mão esquerda no cano de uma espingarda, um senhor; e, por fim, um menino trajando paletó e calças cinzas, agachado a certa distância do senhor e acenando. Emoldurando a cena, dois troncos de arreios para cavalos. Ao fundo, lê-se na parede, sobre a porta da esquerda: “20-1-940” e entre esta e a última porta: “CASA-MON. MÜLLER // DE // MÜLLER & MONTEIRO”. Abaixo do letreiro e após a porta da direita, vê-se um monograma das iniciais “J” e “F” – provavelmente de “Júlio Frederico”.

Família Müller junto a caminhão.

Junto a um caminhão em cuja boleia lê-se “N.º 3”, posam sete homens e cinco mulheres. Entre os homens: os dois primeiros e o quarto, da esquerda para a direita, vestem-se de modo simples e estão descalços e apenas o primeiro e o quarto usam chapéu; o terceiro, terno e gravata; o interventor Júlio Müller traja calças e camisa de mangas compridas e chapéu coco; dois outros que aparecem atrás, o segundo está de quepe. Entre as mulheres: a primeira dama Maria de Arruda Müller veste sandálias de tiras, saia clara, camisa e echarpe, segurando na mão direita uma valise e na outra um paletó; a segunda, uma senhora de vestido branco estampado; a terceira, outra senhora de vestido claro estampado; a quarta, uma senhora de vestido branco; e, por fim, uma mulher de saia escura, camisa branca e suspensórios. Sobre a carroceria do caminhão, três meninas de vestidos brancos estampado. Ao fundo, a casa comercial da família.

Homens retirando tronco da estrada.

Cinco homens estão junto a um tronco atravessado na estrada. Atrás do tronco, ao que parece, um Chevrolet 1939. A fotografia está tremida, mas é possível perceber que quatro dos homens vestem calças e camisas brancas; dois destes, paletós brancos; e apenas um está de chapéu. O mais à esquerda, veste calças claras e camisa branca.

Homem em cadeira de fio de palha.

Homem sorridente sentado em uma cadeira de madeira e fio de palha. Está de pernas cruzadas e traja sapatos escuros e meia estampada com listras verticais, calças pretas, camisa branca e gravata borboleta. Ao fundo, porta adentro, sobre um chão de taboas algo que se assemelha a uma mesa forrada.

Homem e cavalos selados.

Vista, em uma capoeira do cerrado, de dois cavalos selados: o da esquerda, está com o rabo virado para a máquina; o da direita, de lado, é montado por um homem de calças e terno claros, e chapéu, que segura firme no arreio, dominando o animal.

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