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Ponte de madeira em construção sobre o rio Itá.

Em meio à mata de árvores bem copadas, quinze homens posam para a fotografia. Sobre a ponte de madeira, três homens de ternos brancos, gravatas e chapéus; são seguidos de um senhor com paletó e bombachas com botas de cano alto em couro trabalhado. Em segundo plano, mas ainda sobre a ponte, alinham-se nove homens que, pelos trajes, parecem se tratar de trabalhadores braçais: um deles está com a camisa aberta, todos os outros vestem apenas camisa com ou sem manga comprida; com exceção de um, todos usam chapéu; alguns trazem as calças dobradas até o meio da canela e os pés descalços. Mais ao fundo, próximos da cabeceira da ponte e sobre um trator, mais dois trabalhadores braçais. Ao fundo um acampamento mateiro e, estacionado um Ford Modelo “T”.

Confecção de um rolo compressor de 12 toneladas.

À esquerda, um molde cilíndrico sobre o qual se apoia uma escada de madeira; do centro para a direita, dentro de uma caixa de madeira para misturar concreto, sete pessoas, entre os quais seis homens e um menino, posam para a foto com rostos orgulhosos. À frente das pessoas, dois carrinhos de mão – um com dois sacos de algo que se parece cimento; o outro vazio. Ao fundo, casas em um estilo Art déco “sertanejo”.

Festa Comemorativa ao aniversário do Sr. Presidente da República.

A partir da porta de uma cerca de madeira do outro lado da rua, crianças correm em frente à cerca de madeira de um prédio térreo com o telhado sustentado, na varanda, por colunas gregas. No frontão, à entrada, ao pé de um mastro, três crianças seguram uma bandeira do Brasil maior que elas. Atrás destas, autoridades civis e militares. No jardim, à esquerda, por dentro da cerca, um grupo de crianças. Há dois Fordes “T” estacionados à esquerda, rodeado de homens e crianças, e à direita, com um homem sobre o degrau da porta.

Lançamento da pedra fundamental do pavilhão da Administração do 11.º Regimento de Cavalaria Independente (11 RCI).

Em torno de uma mesa, confraternizam-se, com taças nas mãos, dezenas de homens trajando ternos escuros e claros, e militares vestidos à caráter. Ao fundo, à esquerda, três meninas observam os convivas do alto de um pequeno monte de areia. Ao fundo, vê-se uma casa, de cuja sacada se vê militares. À direita, em torno de outra mesa, homens mais simples e de chapéu grosseiro acompanhados de jovens confraternizam-se também. Ao centro, mais ao fundo, imensos galpões.

Hasteamento da bandeira do “Primeiro Congresso de Brasilidade”.

Em uma praça, reúnem-se em torno de um mastro em cruz crianças uniformizadas, senhoras de vestidos e homens civis de ternos e chapéus (nas mãos), além de militares fardados fazendo continência à bandeira que tremula no topo do mastro. Todos estão de costas para o fotógrafo. Ao fundo, prédios e o detalhe da fachada de um boticário.

Encerramento do “Primeiro Congresso de Brasilidade”.

À distância para uma visão panorâmica, observa-se, à esquerda de um palanque, perfiladas nos planos mais à frente, moças com uniforme escolar típico; ao centro, enfeitado com bandeiras nacionais e uma bandeira hasteada em um mastro que sobe a partir de seu vértice bem ao centro, o palanque com autoridades em uniforme militar com exceção de três que trajam terno e gravata; e, à direita, sob um mastro com uma bandeira hasteada, meninos e rapazes com uniforme militarizado de cor cáqui e bibico como cobertura. Mais ao fundo, um misto de populares trajando terno, gravata e chapéu para os homens e vestidos para mulheres, além de militares. No fundo, o casaril de alguma rua que passa por trás do campo aberto em que a cena é registrada.

Um trecho da Avenida Internacional.

Casario em estilo Art déco “Sertanejo” com platibandas ornamentadas com formatos e desenhos em alto-relevo. Na rua, um veículo estacionado, e junto deste, sobre a calçada, dois homens trajando paletó e calças cinzas conversam – um deles se apoia na porta do passageiro que está aberta. Dois meninos, sobre a calçada, param em frente a uma padaria (em cuja placa sobre a porta lê-se: “PADARIA // BRASIL // deposito”), o primeiro deles olha diretamente para dentro do estabelecimento. Segue uma carroça puxada por um cavalo, conduzida por um senhor de chapéu e paletó branco, tendo a seu lado outro senhor de chapéu e paletó escuro; atrás, viajam quatro crianças. À frente da “CASA ARMENIA”, como indica em letras garrafais pintadas sobre sua fachada de madeira, um senhor de chapéu em camiseta de pé sobre a calçada observa um outro lidando com uma bicicleta posiciona à frente de outra. Mais ao fundo, um carro de boi com três parelhas descansam sob a sombra de uma árvore. Seguindo rua acima, mais pessoas, veículos e animais. À direita, conjunto de postes de iluminação pública enfileirados no meio da rua. Ao fundo, uma igreja simples sem torre de inspiração neogótica.

Um trecho da Avenida Internacional.

Vista de uma esquina a partir de um brejo e matagal, em cuja casa de comércio em estilo Art déco “Sertanejo”, com platibandas em três lados, lê-se: “CASA BRASIL”, sobre uma porta; “A. DE LAMONICA”, sobre outra ladeada pelo monograma formado pelas iniciais “C” e “B”; e “CASA BRASIL”, sobre duas outras portas à soleira, das quais encontram-se, na primeira, uma mulher e duas crianças, e, na segunda, um homem. Na esquina, junto a calçada, à frente da casa comercial, posa um rapaz montado em bicicleta. Contíguo à casa de comércio, um muro e um portãozinho escondem um pequeno jardim de árvores frondosas, à frente dos quais, na rua, posam em um automóvel parado, cada um em uma das portas, dois homens. Há outras pessoas na rua: à direita, um senhor, que passa em paralelo ao carro, vai embora margeando o canteiro central da avenida; uma menina de vestido branco e seu carrinho de boneca é acompanhada por duas senhoras de vestido preto; um homem passa rápido de bicicleta e surge como um borrão na fotografia, margeando o outro lado da rua, que segue em casas simples e outras em um Art déco mais à vista.

Fazenda Pacury do Capitão Heitor Mendes Gonçalves.

À esquerda, rodeados por patos domésticos, uma mulher agachada e um bebê, à beira de uma represa, posam para a fotografia. Ao fundo, dentro d’água, dois meninos observam a cena; do mesmo modo, ao centro, outro menino observa a cena em pé sobre a represa de toras de madeira. Mais atrás, um imenso galpão de madeira e, ao centro, sobe frondosa árvore, barracas de camping.

Rio Amambaí.

Em uma cachoeira, cinco homens com as calças dobradas até os joelhos se posicionam em diferentes degraus formados pelas rochas. Um deles, o segundo, traz um lenço no pescoço à moda gaúcha. Ao fundo, à margem do lado oposto, um homem observa a cena com as mãos na cintura.

Trecho da rua João Pessoa por ocasião de uma procissão.

Ao longo de uma rua de casas comerciais, uma longa procissão se estende. À frente, três meninos trazem um estandarte, mais atrás o padre, seguido pelo andor e a santa (não identificada). Mais atrás outro estandarte e em seguida a multidão que acompanha, destacando-se, ao fundo, as moças trajando vestido branco e meias brancas à frente de outro andor. Nas casas comerciais em estilo Art déco veem-se os letreiros e placas da “Casa Flor”, da “Agência Ford” e, na esquina de uma rua perpendicular, “Casas Pernambucanas”.

Trecho da rua Rio Grande do Sul.

Em uma rua de chão, enfileiram-se no canteiro central postes de energia elétrica, sendo que o do primeiro plano possui um transformador. De ambos os lados da rua veem-se casas em Art déco, apresentando as duas primeiras construções os seus tijolos.

Represa da usina hidrelétrica no rio São João.

Cinco homens posam sobre uma plataforma de madeira erguida em cima da barragem. Os dois mais na ponta estão sentados sobre a corrente de abertura da represa; dois estão em pé; e, sentado entre estes dois últimos, um quinto. Ao fundo, a vegetação.

Edifício da Prefeitura Municipal de Murtinho.

Vista da fachada e lateral direita de prédio em estilo neoclássico com portas e janelas em arco. Na fachada, contam-se quatro janelas com varanda em balaústres e, no meio, uma porta cujo acesso se dá por uma escadaria com corrimãos em balaústres. As três janelas das laterais são iguais às da frente. Cercando o terreno, um gradil fixado por mureta e pilares em neoclássico. À frente de todo conjunto, dois troncos para arrear animais. Sobre a fotografia, lê-se, a tinta: “Edificio da Prefei_//tura municipal de // Murtinho.”

[Fala da primeira-dama Maria Lígia de Borges Garcia durante recepção de encontro da Aliança Renovadora Nacional (ARENA).]

No que parece ser o pátio de uma escola, o governador José Garcia Neto e sua comitiva, o prefeito de Ponta Porã Ayres Marques, entre outras autoridades, ouvem o pronunciamento da primeira-dama Maria Lígia de Borges Garcia durante recepção.

Hasteamento de Bandeiras.

Hasteamento de bandeiras: de Ponta Porã, pelo prefeito Ayres Marques; Nacional, pelo governador José Garcia Neto; e de Mato Grosso, por autoridade não identificada. Ao fundo, à entrada, a banda da Polícia Militar de Mato Grosso e autoridades da comitiva governamental. No portão afora, populares observam a cena.

Inauguração do Parque de Exposições pelo presidente do Sindicato Rural de Ponta Porã Ramão Ney Magalhães, pelo governador José Garcia Neto (e comitiva do governo itinerante) e pelo prefeito Ayres Marques.

Inauguração do Parque de Exposições de Ponta Porã durante a I Exposição Internacional Agropecuária de Ponta Porã (EXPOINTER), tendo à frente da multidão, que posa em linha para a fotografia, o presidente do Sindicato Rural de Ponta Porã Romão Ney Magalhães, o prefeito de Ponta Porã Ayres Marques e o governador José Garcia Neto, o secretário de Agricultura Edmundo da Silva Taques, o senador Italívio Coelho, o presidente das Centrais Elétricas do Estado de Mato Grosso (CEMAT) Carmelito Torres, entre outros. Todos posam perfilados logo após o arco de entrada.