Pés de café ainda jovens, em primeiro plano. Ao fundo, casas de alvenaria e telhado em quatro águas, exceto uma à direita. Mais ao fundo, um campo em crescimento e outro com a terra preparada. Mais ao fundo, a mata.
Campo Grande
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Pés de café em fase de crescimento, em primeiro plano. Ao fundo, casas de alvenaria e telhado em quatro águas, exceto uma à direita. Mais ao fundo, um campo de pés de café em crescimento e outro com a terra preparada. Mais ao fundo, a mata.
Ao centro da imagem um arbusto de cafeeiro, à direita, um homem oriental com trajes de campo (botas de cano alto, calças, paletó e chapéu estilo Borsalino) em seu perfil corporal direito.
À esquerda, um cafeeiro; à direita, um senhor de chapéu com gebada terno escuro e gravata clara, e calças na mesma cor do paletó e sapatos. À sua frente, dois meninos: o menor, à esquerda, com camisa de manga comprida e calças curtas; o maior, com os olhos fechados, à direita, de camisa xadrez e calças curtas com suspensórios – ambos estão descalços.
Em meio a um descampado, quatro meninos, de longe, posam para a fotografia dois a dois. Ao fundo, logo atrás do pasto seco, vê-se sete casinhas muito simples das quais apenas duas não têm telhado de palha. E, depois de uma capoeira, a mata.
Obra de drenagem junto a uma cerca de arame farpado, onze pessoas são fotografadas, dez delas são operários e todos trajam calças claras, camisa de manga curta branca e chapéu. Destoa dos operários, um homem, em pé sobre pedregulhos e o arrimo de uma vala de calças e terno brancos, com sua mão esquerda no bolso das calças e o chapéu na outra mão. Ao redor, muito mato e vegetação arbustiva. À esquerda, um poste de madeira sem fiação. Ao fundo, uma casa.
Detalhe de largo da Praça Afonso Pena antes das obras de ajardinamento. Ao fundo, conjunto de casas em estilo eclético entre o colonial e o neoclássico, com destaque para o casarão á direita com fachada bastante trabalhada e platibanda alta.
Detalhe de rua de chão. À esquerda e à direita conjunto de casas de residências em Art déco e muros que parecem esconder jardins. À direita, dois homens pintam a fachada de uma casa.
Em uma área aberta, de mato baixo, vê-se ao longe, linha de quatro postes de sustentação dos fios de energia elétrica. Mais atrás, árvores e algo que se assemelha a uma rua de chão.
Em uma via urbana, vê-se, à esquerda de rua de chão aplainada, um extenso muro com passeio público cimentado, e, à direita, postes de energia elétrica, um largo e conjunto de casas simples em duas águas ou edículas.
Em frente a um prédio térreo, em primeiro plano, três jovens mulheres vestidas distintamente ladeadas por dois homens de meia idade, também vestidos distintamente (o da esquerda de terno e gravata), à direita destes adultos, e também bem vestidos com bermuda e suspensórios, quatro meninos, sendo que dois deles segura no braço esquerdo um chapéu. A partir do segundo plano, dezenas de crianças entre meninos e meninas bem vestidos. Ao fundo, encostados na parede e ao pé da porta, quatorze adultos, sendo sete homens e sete mulheres, bem vestidos. Duas das mulheres trazem crianças no colo. Na parede da fachada da escola, sobre a porta, lê-se em letras de imprensa desalinhadas: “ESCOLA RURAL//MIGUEL COUTO”.
À esquerda, fileiras de meninas vestidas de branco e com véu; à esquerda fileiras de meninos que vestem entre algo que se assemelha a um uniforme militar da cor cáqui e boina bibico. Mais atrás, em meio aos meninos, distingue-se um padre, identificado pelo colarinho branco em camisa preta comum aos sacerdotes seculares. Ao fundo, à esquerda, mulheres sentadas, ao centro e à direita, homens trajando terno e gravata e militares em pé.
Em canteiros de hortaliças, treze jovens regam as verduras e capinam a área. Todos, exceto um que usa a camisa do uniforme, vestem apenas um calção curto; alguns usam chapéu, outros boina bibico, outros estão descobertos. Ao fundo, supervisiona os trabalhos um homem de chapéu, sob a sombra de bananeiras e outros arbustos.
Plantas baixas e fachadas do internato e da escola primária. Abaixo da planta baixa do internato, a caneta, lê-se “1”; do mesmo modo, à esquerda da fachada da escola primária, “2”.
Canteiros de hortaliças. Ao fundo, uma senhora, três homens e um menino observam os canteiros e parecem conversar entre si, sob a sombra de pomares.
Canteiros de hortaliças. Ao fundo, a cerca e, então, pasto e outras vegetações.
Juntos a uma vala, um menino segurando uma enxada e outro uma escavadeira manual. Parecem ter acabado de plantar duas qualidades de palmeiras. Em segundo plano, perfilam-se dezenas de pessoas entre homens, mulheres, meninos e meninas.
Junto a uma mureta, duas filas de meninos lanchando com canecas e pedaços de pães nas mãos. Em primeiro plano, solitário, um menino uniformizado com uma caneca. Em segundo plano, na primeira fila, quinze meninos e um adulto (o sexto da direita para esquerda, de chapéu). Em terceiro plano, na segunda fila sobre o muro, treze meninos e um homem (de chapéu, o primeiro da esquerda para a direita). À esquerda, cortado, um homem. Os meninos estão uniformizados com o bibico, quase todos.
Em uma área aberta, meninos, uniformizados e usando bibico fazem exercício abrindo os braços em sua máxima envergadura sob a instrução de um homem. Ao fundo à esquerda, um micro ônibus com a porta aberta.
Em canteiros de hortaliças, treze jovens regam as verduras e capinam a área. Todos, exceto um que usa uniforme, vestem apenas um calção curto; alguns usam chapéu, outros boina bibico, outros estão descobertos. À direita, capina um homem de chapéu.
Em meio a uma via urbana pavimentada, quatro colunas de normalistas identificadas pelo uniforme marcham, tendo à frente uma aluna em linha traçada imaginariamente entre as duas colunas do meio. À esquerda, acompanhando de perto as meninas, um homem de terno branco e gravata. Ao fundo, à direita, a multidão que a tudo assiste se aglomera entre a rua e os casarões de platibandas salientes e partes arborizadas. Acima da fotografia, escrito a caneta azul, lê-se: “Escola Normal Jm Murtinho”; do mesmo modo, abaixo: “Parada de 7/9/949”.
Em uma pista de terra batida arborizada de lado a lado, um grupo de bicicleta, formado por rapazes (todos de branco) e moças (com o uniforme de normalista) desfila frente a uma arquibancada e a um grupo de militares em uniforme de ocasião. As bicicletas trazem no guidão duas bandeirinhas do Brasil. Penduradas em cordões que atravessam e enfeitam o trajeto, bandeiras do Brasil. Acima da fotografia, escrito a caneta azul, lê-se: “Ginásio Estadual// Campograndense”; do mesmo modo, abaixo: “Parª 7/9/949”.
Em uma pista de terra batida arborizada de lado a lado, a partir de um cordão de sisal com bandeirinhas do Brasil e moirões brancos e pequenos, quatro fileiras de moças uniformizadas e portando bandeiras do Brasil, têm à frente uma moça igualmente uniformizada e portando a mesma bandeira deslocada das fileiras. São vinte e uma ao todo. Ao fundo a partir da esquerda sob as árvores, no palanque das autoridades, um grupo de oficiais militares seguidos em linha pela plateia e demais autoridades civis. Mais atrás na pista, surgem os rapazes de branco. Na parte superior, alinhado à direita, lê-se a mão em nanquim: "Ginasio Estadual Campograndense". Em baixo, do mesmo modo: "parª 7/9/944".
Em uma área urbana, entre vinte e vinte e cinco percussionistas uniformizados com camisetas brancas com um escudo onde se lê o monograma estilizado “GE”. À esquerda, acompanha um militar. À frente, vai um menino vestido de branco e com luvas brancas. À direita, a plateia se amontoa nas calçadas, ruas, ou nas janelas e varandas das casas assobradadas em estilo Art déco para ver a parada passar. Seguindo atrás dos percussionistas, fileiras de moças portando bandeiras do Brasil e outras colunas. Sobre a fotografia, na parte superior, escrito a caneta azul, lê-se: “Ginásio Estadual Campograndense”; do mesmo modo, abaixo: “Parad 7/9/949”.
Reunidos em torno de uma caixa de cimento no chão onde se encontra a pedra fundamental, veem-se, à esquerda, algumas senhoras de casaco e chapéu modelo anos 1920 e, à direita, principalmente, os senhores de terno e gravata e sem chapéu. Ao fundo, detalhe do telhado de alguma construção, à esquerda.
Em primeiro plano, à direita, um homem posa com as mãos na cintura, de chapéu com gebada, camisa branca em mangas de camisa, calças escuras e sapatos. Em segundo plano, à esquerda, vê-se um Ford modelo “T” estacionado, com a capota dobrada. Ao fundo, fachada em Art déco com a base com três carreiras de tijolos à mostra. Acima da porta (ladeada por duas janelas) um arco em alto-relevo; há, também, perpendicular à parede, um mastro sem bandeira. A platibanda é lisa. Sob a entrada, três sentinelas militares conversam. No suporte, na parte superior, acima da fotografia, lê-se datilografado: “Parte interna da cadeia– Uma parte do alojamento das praças// vendo-se as grades de ferro das prisões.”; e, abaixo, do mesmo modo: “Fachada da cadeia e quartel do destacamento.” Sobre a fotografia, na parte inferior esquerda, há a metade de uma elipse carimbada em azul, em que se lê: “José Passarelli”.
Detalhe de penitenciária em construção de onde se veem as alas em dois pisos e perpendiculares uma a outra e um prédio térreo. Ao fundo, um prédio em três pisos.
Detalhe de penitenciária em construção de onde se veem as alas em dois pisos e perpendiculares uma a outra e um prédio térreo. Ao fundo, um prédio em três pisos.
Detalhe de penitenciária em construção de onde se veem as alas em dois pisos e perpendiculares uma a outra e um prédio térreo. Ao fundo, um prédio em três pisos.
Detalhe de penitenciária em construção de onde se veem as alas em dois pisos e perpendiculares uma a outra e um prédio térreo. Ao fundo, um prédio em três pisos.
Quatro colunas de homens uniformizados (provavelmente alunos) marchando durante desfile de 7 de Setembro. À frente, entre as duas colunas centrais, um homem olha para os militares à esquerda, em segundo plano, seguidos de senhoras e crianças e uma parte coberta servindo de tribuna, tudo sob um canteiro bastante arborizado. Cruzando, de um lado a outro, fios com bandeirolas e com lâmpadas. À direita, ao fundo, vê-se multidão a assistir o desfile, também sob arvoredo. Escrito sobre o negativo, lê-se, embaixo: “7 DE SETEMBRO, 48 CAMPO GRANDE MT 12”.
Em um campo, à frente de uma mesa forrada e com um chapéu palheta emborcado, um homem trajando terno e gravata de cor escura discursando gesticulando com a mão direita e se apoiando com a outra sobre a mesa. Quatro homens com traços orientais, pertencentes à Colônia Japonesa, se alinham logo atrás segurando todos seu respectivo chapéu palheta com as mãos para trás. Todos trajam terno e gravata, exceto o segundo que usa calças, meiões e chuteiras próprios para o beisebol. Mais atrás, alinhados, os jogadores uniformizados e com equipamentos apropriados. Ao fundo, a multidão. Enfeitam o espetáculo bandeirolas presas a postes de madeira.
Em um campo de beisebol improvisado pela Colônia Japonesa, um time parece se aquecer. À direita aglomeram-se e todos parecem olhar para a cena que se desenrola mais ao fundo – por isso aparecem de costas para o fotógrafo. Mais ao fundo, a multidão. À esquerda, entre a multidão e o time, em direção a uma árvore numa linha reta, percebe-se a bandeira do Brasil fincada ao chão em um mastro improvisado. À direita, uma bandeira branca tremula. Acima de todos, cordões com bandeirolas. Atrás de toda cena, os telhados de prédios enormes, mas térreos.
Em um campo, da direita para a esquerda, tendo à frente uma banda marcial provavelmente da polícia composta por doze músicos uniformizados. Atrás, dois jogadores uniformizados: um com camisa de listra horizontal portando a bandeira do Brasil; o outro de camisa branca, portando a bandeira do Japão. São integrantes da Colônia Japonesa. Atrás do portador da bandeira brasileira, o receptor identificado pela indumentária acolchoada e máscara, seguido pelos outros integrantes dos times em fileira. Ao fundo, da esquerda para a direita, dois pilares de um portão cerrado. Mais ao fundo, uma armação circular e casas de residência.
À mesa pequena atulhada de coisas, três senhores, sendo dois deles com traços orientais, pertencentes estes à Colônia Japonesa. Todos trajam terno e gravata e chapéu. O primeiro, traços ocidentais, usa bigode; o último usa óculos escuros e traz uma insígnia no peito. Eles estão a uma entrada improvisada. À esquerda e à direita a multidão compreendida entre homens, mulheres e crianças em trajes domingueiros e com sombrinhas para se protegerem do sol é apartada do resto do campo (indicado pelas marcas de cal no chão, à frente) por moirões e um cordão. À direita da mesa, um cartaz ilegível deve indicar a razão de a multidão estar ali. Ao fundo, o telhado de um imenso prédio. Por cima da multidão, bandeirolas enfeitam o céu do espetáculo.
Placa e obras da Catedral. À direita, um homem e um menino andam em direção à fachada da futura Catedral.
Sob a ogiva de entrada da catedral ainda em obras, posam para a fotografia cinco senhores idosos, um homem tendo junto a si um menino, e uma senhora.
Parte interna da nave em construção, com o piso ainda em cascalho e as paredes sem reboco. Nas paredes laterais, janelas altas terminadas em arco; ao fundo, um imenso crucifixo. Encontram-se no interior oito pessoas: um homem jovem de sapatos pretos, calças escuras e camisa de cor clara e relógio no pulso esquerdo andando em direção ao fotógrafo; um homem de meia idade voltado para a esquerda vestindo-se como o anterior; uma senhora de meia idade de cabelos curtos, e trajando vestido claro voltada para um grupo de mais três homens com quem mantém conversação; homem jovem de sapatos e calças pretas, camisa de mangas curtas branca e relógio no pulso esquerdo conversando com as mãos na cintura; homem de meia idade com o mesto tipo de roupa dos dois primeiros conversando com os braços cruzados na altura do peito; um senhor idoso de sapatos e calças pretas, camisa branca com as mangas dobradas e relógio; menino de sapatos pretos, meias brancas, calção preto e camisa de mangas curtas branca; e, finalmente, encostada no pilar de sustentação da estrutura próximo a uma janela, uma mulher jovem de sapatos e calças escuros, blusa branca e cabelos curtos. Ao fundo, um cão.
Evento bastante concorrido na rua Joaquim Murtinho, concentram-se autoridades civis e militares próximo a uma rotatória. Entre as autoridades, o governador José Garcia Neto e sua esposa a primeira-dama Maria Lígia de Borges Garcia, o prefeito municipal de Campo Grande Levy Dias e sua esposa a primeira-dama Neide Espíndola Dias, o senador Saldanha Derzi, além de oficiais militares da Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) e do Exército Brasileiro. Após, dá-se a inauguração de subestação de energia elétrica com presença de banda marcial da PM-MT, com corte de fita e descerramento de placa, já no Edifício 26 de Agosto.
Recepção ao governador José Garcia Neto, comitiva (formada pelos secretários de Viação e Obras Públicas Frederico Carlos Soares de Campos, o subchefe da Casa Civil Ruy Sant'ana de Souza, entre outros), o senador Rachid Saldanha Derzi e ao prefeito de Campo Grande Levy Dias pelo comandante da 9.ª Região Militar general Gentil Marcondes Filho, e promoções na 14.ª Companhia da Polícia do Exército.
Na Catedral Nossa Senhora de Abadia e Santo Antônio, dá-se celebração de missa no Dia do Soldado com a presença de oficiais militares do Exército Brasileiro, entre os quais o general Gentil Marcondes Filho, do governador José Garcia Neto e da primeira-dama estadual Maria Lígia de Borges Garcia, o prefeito municipal de Campo Grande Levy Dias a primeira-dama municipal Neide Espíndola Dias, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa Nelson Ramos, entre outras autoridades. A missa é celebrada pelo bispo de Campo Grande dom Antônio Barbosa.
Recebidos pelo governador de Mato Grosso do Sul Wilson Barbosa Martins, na pista de pouso do Aeroporto Internacional de Campo Grande, o governador Júlio José de Campos e comitiva se dirigem para o saguão de desembarque onde são recepcionados por lideranças políticas locais. Ainda no saguão, o governador mato-grossense concede entrevista à TV Caiuás. Do aeroporto, a comitiva segue para o I Encontro Nacional de Ecologia e Meio Ambiente. À entrada, o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso concede entrevista coletiva com diferentes canais de TV. Então, no auditório, os governadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sentam-se ao lado de outros presentes antes de comporem a mesa. Entre as autoridades presentes está Paulo Nogueira Neto, secretário especial do Meio Ambiente órgão federal subordinado ao Ministério do Interior. À mesa, após a execução do Hino Nacional do Brasil o governador de Mato Grosso Júlio Campos palestra.