Dossiê contendo vinte e sete fotografias pertinentes à ida de equipes da SEMA às propriedades rurais localizadas dentro da área do Parque Estadual do Cristalino. Viajaram juntas até o local quatro pessoas: o produtor e doador do fundo, Jair Rodrigues Carvalho; Rose, técnica da SEMA; Fabrício, técnico da SEMA; e mulher não identificada, também técnica da SEMA. Outras duas equipes se destinaram até o local em outros dois carros. As propriedades antecedem à criação do parque, encontram-se em estado de relativa desocupação, “mantidas em espera de indenizações” (JRC) – de sorte que já se nota o “crescimento da floresta” (JRC). No “DOCUMENTO 01”, percebe-se que os veículos utilizados pelas equipes se direcionam para regiões diferentes. Daí em diante, veem-se durante quase todo o dossiê apenas os trabalhos da equipe de Jair R. C. Residências podem ser vistas no “DOCUMENTO 02”, todas construídas de madeira. O mesmo vale para fiações de energia, estruturas para antenas de recepção televisiva e duas caixas d’águas. O veículo utilizado pela equipe, Mitsubishi L200, encontra-se estacionado no local. Na lateral deste, lê-se: “[Emblema da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso] // SEMA // Governo de Mato Grosso // Secretaria de Estado de Meio Ambiente // [Emblema do Governo Blairo Maggi] // SUAD”. Em primeiro plano, nas proximidades do veículo, estão dois técnicos da SEMA, e, em segundo plano, um terceiro. Nenhum deles foi identificado – sabe-se apenas que a pessoa que, na ocasião, retira algo de dentro do veículo, trata-se da mulher não identificada que viajava junto com Jair R. C. O “DOCUMENTO 03” traz registro da parada da equipe na entrada de uma das propriedades rurais. A propriedade em questão está abandonada. Algo semelhante ocorre no “DOCUMENTO 04”, embora, desta feita, posem para a fotografia grupo de pessoas parcialmente identificado – da esquerda para a direita, são elas: pessoa não identificada que viajou até o local junto com Jair R. C. e o próprio Jair R. C. No “DOCUMENTO 05”, vê-se uma “árvore seca, vítima de um raio” (JRC). Do “DOCUMENTO 06” ao “DOCUMENTO 09”, destacam-se uma estrada rural, cercas de fazenda e casa. A casa se encontra habitada, percebe-se ali certo cuidado de jardinagem. Há uma varanda, caixa d’água e também alguns cachorros. Uma vez mais, vê-se estacionado o veículo utilizado pela equipe da SEMA. No “DOCUMENTO 10” e no “DOCUMENTO 11”, a equipe se prepara para passar com o veículo sobre uma ponte de madeira. Na placa do carro se lê: “Mato Grosso // KAO 9279”. A ponte tem aspecto de abandono. Adiante, nota-se no “DOCUMENTO 12” uma “ocupação irregular” (JRC) dentro da mata. Trata-se de um “acampamento abandonado” (JRC), construído com troncos de madeira e lona. Outra vez, estão ali dois técnicos e o veículo da SEMA. Uma das pessoas traz nas mãos alguns papeis. O “DOCUMENTO 13” corresponde ao registro de uma “propriedade particular abandonada” (JRC) dentro da mata. A casa é feita de madeira, e foi fotografada em segundo plano. Seguem-se registradas, do “DOCUMENTO 14” ao “DOCUMENTO 17”, outras propriedades. Em destaque, um trator estacionado em frente à entrada de uma das casas, notável no “DOCUMENTO 17”. Na lateral do trator se lê: “FORD // 4600”. No “DOCUMENTO 18”, vê-se a estrada principal de “acesso às propriedades do parque, já tomada por vegetação devido ao baixo fluxo de veículos” (JRC). De forma semelhante, o “DOCUMENTO 19” diz respeito à fotografia de trecho completamente alagado da estrada. Neste caso, registra-se também uma pessoa não identificada, que, tomando cuidado para não molhar as barras da calça, adentra-se no carro da SEMA. Outra propriedade pode ser avistada do “DOCUMENTO 20” ao “DOCUMENTO 22”. No Caso, a fazenda continua habitada, contando com casas e área de máquinas, veículo tipo camionete, plantas de ornamentação, antena parabólica, antena de rádio e carreta-gaiola de caminhão. Todas as construções são feitas de madeira. Em destaque, vê-se no “DOCUMENTO 20” uma criança não identificada, moradora local, no “DOCUMENTO 21”, uma mulher não identificada, também moradora local, e, no “DOCUMENTO 22”, três técnicos da SEMA – destes, apenas Jair R. C. foi identificado, único de camisa verde-limão; todos estão sentados, observando algo que apoiam sobre o colo. Seguem-se, então, outra estrada, cercas e currais no “DOCUMENTO 23” e no “DOCUMENTO 24”. Edificações feitas nas margens direitas da estrada podem ser conhecidas no “DOCUMENTO 25”. Ali se veem área de maquinário e casas construídas de madeira, bem como um trator com uma carreta acoplada, uma segunda carreta e uma carroceria-gaiola de caminhão. Em via de finalizar o dossiê, o “DOCUMENTO 26” traz o registro de “pequena propriedade na área do parque” (JRC), feita também de madeira. Nota-se, na parte de fora, a presença de alguns equipamentos de trabalho com a terra – a saber, uma “matraca” e uma enxada, escoradas em uma das vigas da residência. Também se vê algumas roupas estendidas, galões e utensílios de cozinha. Sacos em formato de bolsas de cimento estão apoiados sobre um tambor de plástico. Registram-se quatro pessoas: três delas são técnicos da SEMA, duas delas são moradores locais. Dois dos técnicos fazem anotações em um caderno e uma prancheta, um deles é Jair. R. C. Finalmente, no “DOCUMENTO 27”, tem-se uma ponte abandonada no trecho da estrada – a locomoção, no momento, dá-se apenas por uma prancha de madeira, inviabilizando a passagem de carros. Uma linha de energia elétrica acompanha a estrada. No lado oposto da ponte abandonada, tendo como referencial a posição do fotógrafo, está um técnico não identificado e um veículo da SEMA. O técnico tira fotografias do local.